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Portugal Folk

Cultura, Costumes e Música Tradicional

12ª Feira Medieval de Alhos Vedros

31.05.19 | Portugal Folk

"De 7 a 10 de junho, Alhos Vedros volta a receber a Feira Medieval, promovida pela ALIUSVETUS – Associação Cultural História e Património. A 12ª edição tem como tema o curto reinado de D. Fernando que ficou para a história apelidado de "o Formoso", "o Belo" e "o Inconstante".

O programa de animação inclui combates e torneios, animação circense, música, danças palacianas e danças orientais, aves de rapina e cobras, tasquinhas, artesanato nacional e oriental, desfiles e muito convívio.

Em simultâneo com a Feira Medieval, decorrerá a 9ª Mostra de Artesanato Local, destinada aos artistas da terra.

Esta iniciativa conta com o apoio da Câmara Municipal da Moita, Junta de Freguesia de Alhos Vedros, Santa Casa da Misericórdia de Alhos Vedros, Agrupamento de Escolas José Afonso, Agrupamento 688 do CNE, GNR, Igreja Paroquial de Alhos Vedros, Comércio e Indústria local.

Programa

 

7 junho

15:00h - Abertura da Feira nas tendas dos mercadores e acampamentos; Visita das crianças das escolas aos acampamentos e exposições e às animações na Capela da Misericórdia; Pyrojels e Teatro de marionetes – “A Princesa do sal”; Acampamentos temáticos pela Agape, Ana e os Gansos, acampamento bérbere do Alcaide e Minerarte; Exposição de falcoaria e répteis pela Falcoaria Lusitana; Tiro com arco no Parque dos Infantes; Música de rua com os Gaiteiros dumtrago e Jograis Del Rei; Teatro de rua pelo Saltimbanco da Charneca; Dança oriental pela Companhia Al-Nawar; “Bufarinheiros” pelos Anymamundi; Espada Lusitana, mesas pedagógicas e exposição permanente de armaria e de equipamentos militares ofensivos e defensivos, demonstrações e explicações sobre a história e a sua utilização destes equipamentos.

19:30h - Comeres de sabor medieval e beberes de aroma nas tabernas.

21:00h - Volta ao burgo. Visita de D. Fernando, o meirinho e do almotacé às tendas dos mercadores, acompanhado pela guarda, nobres e donzelas, seguido de danças e bailias.

 

Palco do Foral (Quintal da biblioteca)

21:30h - “Lendas de Portugal”, pelo Agrupamento de Escolas José Afonso.

22:00h - Dança oriental pela Companhia Al-Nawar.

23:00h - “Solestício”, espetáculo de fogo pelos Anymamundi.

 

Palco dos lagos

21:00h - Dança oriental pela Companhia Al-Nawar

22:00h -Grupo de Danças Antigas de Alhos Vedros

 

8 junho

15:00h - Abertura da Feira nas tabernas e tendas dos mercadores. Acampamento temáticos pela Agape, Ana e os Gansos, acampamento bérbere do Alcaide, Finis Terrae e Minerarte; Exposição de falcoaria e répteis pela Falcoaria Lusitana; Tiro com arco no Parque dos Infantes; Música de rua com os Gaiteiros Dumtrago, Jograis Del Rei e Neiva; Animação de rua, Anymamundi (Bufarinheiros), Companhia Al-Nawar, Grupo de Danças Antigas de Alhos Vedros, Grupo de Danças Corvos do Conde, Saltimbanco da Charneca e Tiago Garnacho.

 

Arena do torneio

17:00h - O treino dos Homens de Armas pela Espada Lusitana; Demonstrações de exercícios de combate demonstrando as técnicas da época: treino com espada, treino com espada e escudo, treino com espada e broquel, treino com armas de haste (lança, pique).

17:30h - Treino dos cavalos com os Cavaleiros de Ribadouro.

18:00h - Voo livre de aves de presa pela Falcoaria Lusitana.

19:30h - Comeres de sabor medieval e beberes de aroma nas tabernas do burgo, à volta do porco preto no espeto.

21:00h - Animação nas ruas dos mercadores e nos acampamentos cristão e sarraceno.

21:00h-Desfile e volta aos acampamentos.

 

Arena do Torneio

22:00h - Justas no campo do torneio com os Cavaleiros de Ribadouro, Espada Lusitana e Agape.

 

Palco do Foral (Quintal da biblioteca)

21:30h - Saltimbanco da Charneca.

22:30h - Dança oriental pelaCompanhia Al-Nawar.

23:00h - “Gárgula”, espetáculo de fogo pelos Anymamundi.

 

Palco dos lagos

21:30h - Dança oriental pela Companhia Al-Nawar

22:00h - Música de inspiração Medieval pelosNeiva

22:30h - Música de inspiração Medieval pelosGaiteiros Dumtrago

23:00h - Música de inspiração Medieval pelos Jograis Del Rei

 

Escadarias da Igreja

22:00h - Música de inspiração Medieval pelos Jograis Del Rei

22:30h - Música de inspiração Medieval pelos Neiva

  • 23:00h - Música medieval pelos Gaiteiros Dumtrago

 

9 junho

15:00h - Abertura da Feira nas tabernas e tendas dos mercadores; Acampamento temático pela Agape, Ana e os Gansos; Acampamento bérbere do Alcaide, Finis Terrae e Minerarte; Exposição de falcoaria e répteis pela Falcoaria Lusitana; Tiro com arco no Parque dos Infantes; Música de rua com os Gaiteiros Dumtrago, Jograis Del Rei e Neiva; Animação de rua, Anymamundi (Leprosos), Companhia Al-Nawar, Grupo de Danças Antigas de Alhos Vedros, Saltimbanco da Charneca e Tiago Garnacho.

16:00h - Demonstrações pela Escola de Jogo do Pau do concelho da Moita.

17:00h - Desfile pelas ruas do burgo com todos os grupos de animação (rua Cândido dos Reis, Pelourinho, rua D. Dinis de Ataíde, Coreto, rua 5 Outubro).

 

Arena do torneio

18:30h - Torneio de armas de cortesia com Cavaleiros de Ribadouro, Espada Lusitana e Agape.

19:30h - Comeres tradicionais e beberes de mão-cheia nas tabernas, à volta do porco preto no espeto.

 

Palco dos lagos

21:30h - Saltimbanco da Charneca.

22:30h - Grupo de Danças Antigas de Alhos Vedros.

23:00h - Dança oriental pela Companhia Al-Nawar.

 

Tabernas

Música medieval pelos Gaiteiros Dumtrago, Jograis Del Rei e Neiva

 

10 junho

15:00h - Abertura da Feira nas tendas dos mercadores e acampamentos; Comeres de petiscos serranos e beberes frescos nas tabernas do burgo; Acampamento temáticos pela Agape, Ana e os Gansos, acampamento bérbere do Alcaide, Finis Terrae e Minerarte; Exposição de falcoaria e répteis pela Falcoaria Lusitana; Tiro com arco no Parque dos Infantes; Música de rua com os Gaiteiros Dumtrago e Neiva; Animação de rua, Companhia Al-Nawar, Grupo de Danças Antigas de Alhos Vedros, Malatitsch, Saltimbanco da Charneca e Tiago Garnacho.

16:00h - Combates medievais (Full Contact Medieval IMCF), organização Cavaleiros da Torre e Minerarte.

19:30h - Comeres tradicionais e beberes de mão-cheia nas tabernas, à volta do porco preto no espeto.

21:00h - Volta ao burgo: última visita do meirinho e do almotacé às tendas dos mercadores, acompanhado por nobres e donzelas, seguido de música, danças e bailias.

 

Palco do Foral (Quintal da biblioteca)

21:00h - Dança oriental pelaCompanhia Al-Nawar.

22:00h - Espetáculo de fogo pelos Malatitsch.

 

Palco dos lagos

19:00h - Saltimbanco da Charneca

21:00h - Dança medieval pelo Grupo de Danças antigas de Alhos Vedros

22:00h - Dança oriental pelaCompanhia Al-Nawar

 

Escadarias da Igreja

21:00h - Música medieval pelos Gaiteiros Dumtrago

22:00h - Música de inspiração Medieval pelos Neiva

23:00h - Encerramento e despedidas nas escadarias da Igreja, com todos os Grupos

cartaz.jpg

informação disponível em: https://culturadeborla.blogs.sapo.pt/12a-feira-medieval-de-alhos-vedros-6788855

Artistas de Famalicão e emigrantes promovem azulejaria portuguesa em Nova Iorque

30.05.19 | Portugal Folk

"Vitral com padrões da azulejaria portuguesa vai ser criado na Sullivan Street do bairro nova-iorquino do SOHO, por artistas de Famalicão e cerca de 150 emigrantes e lusodescendentes a residir neste bairro de Nova Iorque, EUA.

Cerca de 150 emigrantes e lusodescendentes a residir no bairro nova-iorquino do Soho vão, no dia 2 de junho, prestar tributo ao azulejo português em plena Sullivan Street. Um vitral baseado nos padrões da azulejaria portuguesa vai ser criado com a orientação artística do centro artístico famalicense “A CASA AO LADO“.

A iniciativa está integrada no “Portugal in Soho“, um evento anual organizado pelo Arte Institute e que tem como objetivo reavivar a herança cultural portuguesa em Manhattan. Esta intervenção artística comunitária será realizada a partir de placas acrílicas com o tamanho tradicional do típico azulejo português (15cm x 15cm), nas quais os padrões dos azulejos serão desenhados com recurso a uma técnica peculiar e pouco comum que envolve uma reação química provocada por lixívia.

“Cada placa acrílica será inicialmente revestida com uma película especial em tom de azul, sendo posteriormente trabalhada através da aplicação, a pincel, de linhas finas desenhadas com lixívia, o que provocará uma reação química que levará ao estabelecimento do padrão do azulejo a desenhar”, explicou Joana Brito, diretora artística d’A CASA AO LADO.

Joana Brito acrescentou que “será uma peça única formada pela reunião do conjunto de cerca de 150 pequenas peças, com os padrões desenhados por cada um dos participantes. Com o sol e a luz do dia, as transparências resultantes da aplicação da lixívia vão projetar sombras no chão, replicando no piso da Sullivan Street os padrões gráficos desenhados”.

A criação do vitral em Nova Iorque assinala também o arranque do processo de internacionalização d’A CASA AO LADO. Um centro artístico fundado em 2005, em Vila Nova de Famalicão, pelo traço dos artistas plásticos Joana Brito e Ricardo Miranda, e que desde outubro do último ano integra a rede de Clubes UNESCO no campo da intervenção e criação artística.

O centro artístico de Famalicão procura o envolvimento em projetos que, partindo de uma educação/formação artística de base, permitam assegurar o cunho artístico interventivo nas comunidades, consagrando a sua marca e primando pela autenticidade. A CASA AO LADO tem já asseguradas, para 2020, intervenções artísticas a realizar em conjunto com as comunidades portuguesas a residir em Cabo Verde, na cidade da Praia, e no Brasil, em Brasília, ao abrigo de uma parceria com o Movimento Internacional Lusófono (MIL), um movimento cultural e cívico internacional que visa a promoção da cultura lusófona no mundo.

Ainda em 2020, o centro artístico famalicense vai deslocar-se a Malaca, na Malásia, para criar uma marca representativa do Bairro Português em Malaca, em colaboração com a associação Coração de Malaca.

Recorde-se que, no passado mês de abril, A CASA AO LADO inaugurou, em Famalicão, o projeto Labirinto das Artes, um centro interpretativo do grafismo que constitui um espaço único no país, onde a evolução da história do grafismo a nível mundial, desde a Arte Rupestre até à Arte do século XXI, é apresentada num percurso criativo que se assume como espaço de aprendizagem.

O processo de internacionalização d’A CASA AO LADO surge, precisamente, numa lógica de aplicação prática e de interação com as comunidades locais a partir das dinâmicas artísticas promovidas pelo Labirinto das Artes.

“As atividades e o conceito de intervenção não se esgotam no espaço físico do Labirinto das Artes e queremos catapultá-las para o seu exterior, pois ao ultrapassar as barreiras físicas do espaço, os temas e conteúdos que trabalhamos ganham materialidade, realidade e aplicabilidades próprias”, concluiu Joana Brito."

Artistas de Famalicão e emigrantes promovem azulejaria portuguesa em Nova Iorque

informação disponível em: https://www.tveuropa.pt/noticias/artistas-de-famalicao-e-emigrantes-promovem-azulejaria-portuguesa-em-nova-iorque/

Cinema Itinerante da Língua Portuguesa no IPDJ em Faro

30.05.19 | Portugal Folk

"O Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa (FESTin) está em Faro com a sua Itinerância, de 30 de maio até 1 de junho, numa parceria com o Instituto Português do Desporto e Juventude-Direção Regional do Algarve, a Câmara Municipal de Faro e os Ginásios da Educação da Vinci.

O FESTin – Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa celebra e fortalece as diferentes expressões culturais dos países de língua portuguesa através do audiovisual, em ambientes de partilha, intercâmbio e inclusão social.

O FESTin realiza itinerâncias em Portugal, e por ocasião de sua 10ª edição, chega à cidade do Faro. No Instituto Português do Desporto e Juventude – Direção Regional do Algarve, na Rua da PSP, contemplando todas as idades. Serão exibidos longas e curtas-metragens de Portugal, Brasil, Moçambique e São Tomé e Príncipe, alguns dos quais com a presença dos realizadores.

Programação

Dia 30 maio – 14:30 horas – Fado Tropical

Brasil / Portugal, 2019, 90 min. Ficção | M12

Com presença de Realizador: Cavi Borges e da atriz Patricia Niedermeier

Dia 31 maio – 18:30 horas – Uma Vida à Espera

Portugal, 2016, 93 min. Ficção – Drama | M12

Realizador: Sérgio Graciano

Dia 31 maio – 21:30 horas – Serviçais das Memórias à Identidade 

São Tomé e Príncipe, 2017, 52 min. Documentário | M12

C/Presença do Realizador:  Nilton Medeiros

Dia 1 de junho – 15 horas

Os Pestinhas (Moçambique) |A baleia Jubarte (Brasil) | A Lagarta e a Galinha (Itália/Portugal) | A Zeropeia (Brasil)

DURAÇÃO: 57 MIN | MAIORES DE 04 anos

Dia 1 de junho – 16 horas – As minhocas (Brasil)

DURAÇÃO: 82 MIN | M6

Imagem relacionada

informação disponível em: https://www.postal.pt/2019/05/cinema-itinerante-da-lingua-portuguesa-no-ipdj-em-faro/

Dois séculos de história da guitarra portuguesa em exposição em Lisboa

30.05.19 | Portugal Folk

"De instrumento popular a objeto de arte, a história da guitarra portuguesa é contada numa exposição comissariada pelo músico Pedro Caldeira Cabral e que é inaugurada na quinta-feira no Museu do Fado, em Lisboa.

Ao concebermos e organizarmos esta exposição pensámos sobretudo na oportunidade de trazer uma nova perspetiva crítica sobre a cítara portuguesa", afirma Pedro Caldeira Cabral num texto de apresentação de "O Som da Saudade - A Cítara Portuguesa".

A exposição apresenta 50 instrumentos, alguns com mais de 200 anos e que são mostrados pela primeira vez, oriundos de coleções públicas e privadas, como as do Museu do Fado e de Pedro Caldeira Cabral, do Museu Nacional da Música e do Museu Nacional de Etnologia.

Até 29 de setembro, a exposição pretende traçar uma história deste cordofone que, em Portugal, já teve várias designações, de cítola, no período medieval, a guitarra portuguesa, na atualidade.

"Na verdade, a mudança na designação do instrumento correspondeu à necessidade de revalorização social do mesmo, um fenómeno que ocorreu mais tarde em Portugal com a rabeca que passou a ser designada oficialmente por Violino ou, já na década de 1950, com o violão ou viola francesa, renomeada guitarra clássica", lê-se no catálogo que acompanha a exposição.

Pedro Caldeira Cabral, colecionador e estudioso deste instrumento, recorda que a cítara portuguesa foi "quase sempre olhada como instrumento subsidiário da prática musical específica do Fado" e raramente "encarada como objeto de arte e repositório de artes aplicadas e saberes múltiplos".

No percurso expositivo é possível perceber as diferenças físicas de cada um dos cordofones, influenciados pela época em que subsistiram, pela dimensão, pela madeira nobre, leve ou robusta utilizada para a construção, pelas famílias de construtores, pela tipologia de ornamentos e estilizações.

No mesmo catálogo produzido, a diretora do Museu do Fado, Sara Pereira, sublinha que a exposição reúne "informação histórica sem precedentes", um estudo organológico e "uma reflexão crítica sobre o percurso evolutivo, a decoração, os acessórios, a iconografia".

Pedro Caldeira Cabral juntou ainda um "extenso inventário dos Violeiros Portugueses do século XV ao início do século XX resgatando, de um longo anonimato, muitos daqueles que construíram a história da guitarra portuguesa".

Na exposição estão ainda instrumentos cedidos pelo Museu da Música Portuguesa - Casa Verdades de Faria, do Museu Carlos Machado e das coleções privadas de André Boita, José Aurélio e Fernando Camelo."

Dois séculos de história da guitarra portuguesa em exposição em Lisboa

informação disponível em: https://www.noticiasaominuto.com/cultura/1261779/dois-seculos-de-historia-da-guitarra-portuguesa-em-exposicao-em-lisboa

Festival da Rainha – VI Feira Medieval de Estremoz

29.05.19 | Portugal Folk

"Irá decorrer de 1 a 2 de Junho o Festival da Rainha – VI Feira Medieval de Estremoz, no Castelo de Estremoz. O “Festival da Rainha” tem como objectivos a promoção turística e o desenvolvimento económico do Concelho de Estremoz, através da evocação dos valores subjacentes à sua História e Património, recorrendo a uma recriação histórica do período medieval, em concreto no que diz respeito às temáticas relacionadas com a figura da Rainha Santa Isabel (séculos XIII/XIV).

O evento conta com a participação de associações, colectividades, artesãos, mercadores (nacionais e estrangeiros), e entidades particulares e outros agentes locais.

Do programa destacamos as seguintes actividades:

Sábado – 1 de Junho

  • 10:00 horas – Grandioso Cortejo de Abertura, desde a Escola Secundária Rainha Santa Isabel até ao Largo Dom Dinis, passando pelo tradicional Mercado do Rossio e subindo pela Rua Direita em direcção ao recinto da feira;
  • 11:30 horas – Entrega das chaves da cidade a El Rei Dom Dinis e à Rainha Dona Isabel, na chegada do cortejo ao Arco de Santarém;
  • 11:45 horas – Saudação do povo à chegada do Rei e da Rainha ao Largo Dom Dinis;
  • 12:00 horas – Abertura da feira pelos arautos;
  • Artesãos e mercadores iniciam as suas actividades de comércio;
  • Música e outros momentos de animação, dedicados à Rainha Santa;
  • Comes e bebes nas tabernas e noutros espaços da feira;
  • 15:00 horas – Momentos de Danças de Romaria, pelos grupos da Escola Secundária e da Escola Sebastião da Gama;
  • 15:30 horas – Danças orientais, pelo grupo Naadirahs e Mad’ouk Troupe;
  • 16:00 horas – Danças de Romaria, pelo grupo Ginarte;
  • 16:30 horas – Demonstração de Falcoaria, pela Diana Falco;
  • 17:30 horas – Danças orientais, pelo grupo Just Do It;
  • 18:00 horas – Danças orientais, pelo grupo Naadirahs e Mad’Ouk Troupe;
  • 18:30 horas – Demonstração de Falcoaria, pela Diana Falco;
  • 19:00 horas – Ópera ligeira “Com Dom Dinis e Dona Isabel”, pelos alunos do 6.º ano da Escola Básica 2,3 Sebastião da Gama, com direcção da Professora Cândida Lóios;
  • 20:00 horas – Danças de Romaria, pelo grupo Bailias do Tempo;
  • 20:30 horas – Atuação do grupo Sons da Suévia, no Largo D. Dinis;
  • 21:00 horas – Auto de Fé, com execução pública de um herege, no Largo Dom Dinis e no Picadeiro;
  • 22:30 horas – Grandioso espectáculo “A Rainha da Paz”, no Picadeiro, produzido pela Décadas de Sonho;
  • 00:15 horas – Espectáculo “O Fogo Celeste”, no Largo Dom Dinis, produzido pela Décadas de Sonho;
  • 01:00 horas – Encerramento da feira;
    As tabernas continuarão abertas até às 2:00 horas.

Domingo – 2 de Junho

  • 13:00 horas – Abertura da feira, com música e outros momentos de animação;
  • Os artesãos e os mercadores reiniciam as suas atividades de comércio;
  • Comes e bebes nas tabernas e noutros espaços da feira;
  • 14:30 horas – Demonstração de Falcoaria, pela Diana Falco;
  • 15:00 horas – Momentos de Danças de Romaria, pelos grupos da Escola Secundária e da Escola Sebastião da Gama;
  • 15:00 horas – Danças de romaria pelo grupo Bailias do Tempo;
  • 15:30 horas – Danças orientais, pelos grupos Naadirahs e Mad’ouk Troupe;
  • 16:00 horas – Espetáculo Mostra de Culturas, pelos grupos Cavaleiros do Ribadouro e Décadas de Sonho;
  • 16:30 horas – Demonstração de Falcoaria, pela Diana Falco;
  • 17:00 horas – Danças de Romaria, pelo grupo Tänzer;
  • 17:30 horas – Danças de Romaria, pelo grupo Traquinas & All Star;
  • 18:00 horas – Danças de Romaria, pelo grupo D4F – Dance For Fun;
  • 18:30 horas – Atuação do grupo Loa Trovadoresca, no Largo Dom Dinis;
  • 20:00 horas – Encerramento do Festival.

Durante o Festival ocorrerão vários momentos de animação pelo recinto:

  • animação de rua e diversas encenações de época, pela Décadas de Sonho, Cavaleiros de Ribadouro e Homens de Armas Milícia de Santa Maria
  • música medieval, pelo grupo Sons da Suévia
  • música medieval, pelo grupo Loa Trovadoresca
  • passeios de burro e de pónei pelo recinto, exposição de animais da Quinta Pedagógica de Mamporcão
  • exposição de aves de rapina, pela Diana Falco
  • exposição de armas e demonstração de exercícios de combate nas tendas dos torneios
  • visitas à capela da Rainha Santa Isabel

Esta iniciativa é uma organização do Município de Estremoz e da Escola Secundária Rainha Santa Isabel de Estremoz (Curso Técnico de Turismo e Curso Técnico de Turismo Ambiental e Rural)."

informação disponível em: https://descla.pt/?p=115347

Marcar a diferença numa Villa Lausana

29.05.19 | Portugal Folk

O magnetismo da serra da Lousã, dotada de excelentes condições naturais, atrai adeptos das atividades ao livre e de vários tipos de desportos. Por ali, o Rali de Portugal está de regresso e há boa mesa na velha mercearia transformada em restaurante com um novo paradigma.

No sopé de uma serra envolta, quantas vezes, em mágicas neblinas que vão destapando um palco onde correm veados e um cenário verde, que esconde um castelo e fantásticas aldeias de xisto, a Lousã é vila onde a gastronomia regional tem vindo a ser acarinhada.

Ao longo do ano, e na época própria, há vários festivais promovidos pelo município para salvaguardar essa identidade local.

Os produtos oriundos da serra que, 18 anos depois, volta a figurar no percurso do Rali de Portugal, reavivando memórias e proezas de nomes míticos do automobilismo mundial, são a base de alguns dos pratos mais tradicionais.

O cabrito; a chanfana e as migas lousanenses, com grelos do nabo, couve, batata e broa são algumas dessas vitualhas.

Na parte central da vila, no largo da República, perto do Ecomuseu da Serra da Lousã, uma antiga mercearia ganhou outra vida. O espaço foi ocupado por um restaurante - o Villa Lausana - que, em certa medida, rompe com o paradigma dos estabelecimentos congéneres.

A interpretação mais moderna e criativa de alguns dos pratos da cozinha portuguesa criou um padrão diferente no espaço que se distingue pela decoração, muito bem conseguida, música ambiente, mobiliário moderno.

As propostas enunciadas na ementa evidenciam de algum modo um caráter diferenciador na interpretação do receituário mais tradicional. Os cogumelos recheados com chanfana são um saboroso exemplo. Outro, as migas de broa de Serpins com bacalhau da Islândia, grelos e ovo estrelado.

Empratamento apelativo, contemporâneo para dois pratos icónicos da casa. Outra criação bem conseguida, as migas de alheira, que podem acompanhar o lombo de porco e maçã caramelizada.

A tradicional chanfana, com esmagada de batata e grelos e o cabrito da serra da Lousã são pratos que acentuam o lado regionalista da ementa, em que se destaca o bife à Lausana: carne do lombo de novilho com molho de vinho do Porto.

À semana e ao almoço, o menu executivo é alternativa diária e pode apresentar lombinhos de porco com moscatel, maçã e cogumelos.

Na doçaria, destaca-se a tarte de limão merengada com gelado de coco, que pode ser acompanhada com um licor de sabor beirão.

Garrafeira de bom nível, com referências pouco vistas nos circuitos mais comerciais. Serviço muito simpático nesta Villa Lausana, uma casa de sabores portugueses no centro da vila da Lousã.

informação disponível em: https://www.tsf.pt/portugal/sociedade/interior/marcar-a-diferenca-numa-villa-lausana-10949922.html#media-2

Adufeiras de Monsanto participam em Festival de Ferreira do Alentejo

29.05.19 | Portugal Folk

"As Adufeiras de Monsanto actuam no dia 1 de Junho, às 21:30 horas, no Festival Giacometti, que decorre em Ferreira do Alentejo, entre 30 de Maio e 2 de Junho. Na mesma noite, actuam Celina da Piedade e os Grupos Corais Rosas de Março e Alma Nova, num espectáculo que conta com participação especial de Tim, com a interligação das Adufeiras de Monsanto em palco.

O Festival Giacometti, inspirado no etnomusicólogo corso Michel Giacometti, tem uma programação diversa nas áreas da música, arte, antropologia, cinema, dança e gastronomia, e acolhe anualmente desafios culturais de cariz nacional e internacional e de várias expressões contemporâneas, fazendo coabitar tradição e inovação.

As Adufeiras de Monsanto são um grupo, reconhecido internacionalmente, cujo repertório se baseia no cancioneiro popular desta aldeia do concelho de Idanha-a-Nova (Beira Baixa). Promovendo o extraordinário património cultural de Monsanto, as atuações do grupo distinguem-se pela beleza dos seus trajes − réplicas de vestes antigas − e pela genuinidade dos cantares e do tocar do adufe − um instrumento feminino por excelência −, constituindo representações das tradições milenares de Monsanto, que ainda hoje é conhecida por ser a Aldeia Mais Portuguesa de Portugal e que integra a Rede das Aldeias Históricas de Portugal.

Atualmente composto por 6 elementos, a formação original das Adufeiras de Monsanto nasce em 1997 quando Amélia Mendonça e Laura Pedro são desafiadas pela etnomusicóloga Salwa Castelo Branco e pelo encenador Ricardo Pais a reunir um grupo de mulheres monsantinas que integrasse o elenco do espectáculo Raízes Rurais, Paixões Urbanas (com direcção cénica do próprio Ricardo Pais), que contou com a participação, entre outros, de Maria João e Mário Laginha, numa co-produção do Teatro Nacional de S. João, no Porto, e da Cité de la Musique, em Paris.

Desde então têm atuado em Portugal e no estrangeiro, têm participado em espetáculos e discos de grandes nomes da música Portuguesa, tendo editado 2 CD nos quais registaram parte significativa do cancioneiro musical monsantino, para memória futura."

Idanha-a-Nova: Adufeiras de Monsanto participam em Festival de Ferreira do Alentejo

informação disponível em: https://www.diariodigitalcastelobranco.pt/noticia/49888/idanha-a-nova-adufeiras-de-monsanto-participam-em-festival-de-ferreira-do-alentejo-

Baía do Seixal vai receber Fado Food Fest

29.05.19 | Portugal Folk

"Os fãs de fado e gastronomia devem reservar os dias 8 e 9 de Junho para uma viagem com destino ao Seixal. A Câmara Municipal e a Associação do Comércio, Indústria, Serviços e Turismo do Distrito de Setúbal (ACISTDS) estão a organizar um fim-de-semana inteiramente dedicado a estes dois pilares da cultura portuguesa.

Na primeira edição do Fado Food Fest, haverá concertos de nomes como Cuca Roseta e Gisela João, animação de rua, fogo-de-artifício e propostas de restauração para matar a fome entre actividades: produtores e restaurantes vão preparar receitas e petiscos tradicionais para acompanhar com vinho da região. “Baía do Seixal à mesa com o Fado” é o mote do evento.

«É um festival único, que junta vários aspectos do melhor da nossa cultura, como o fado e a gastronomia. O concelho do Seixal é cada vez mais um destino que apresenta propostas culturais de grande qualidade, como são o SeixalJazz ou o recente Festival do Maio. Queremos prosseguir o caminho de promoção cultural de elevada qualidade na nossa região e no nosso País», comenta Joaquim Santos, presidente da Câmara Municipal do Seixal."

informação disponível em: https://marketeer.pt/baia-do-seixal-vai-receber-festival-de-fado-e-gastronomia/

Festival Sons da Terra 2019

28.05.19 | Portugal Folk

"Entre 19 e 21 de JulhoOeiras recebe a maior festa da portugalidade, transformando a Fábrica da Pólvora de Barcarena na casa de Portugal. O Festival Sons da Terra celebra a nossa cultura e raízes, criando um espaço inédito e capaz de agregar a música, cantares, artes performativas, artesanato, trajes e gastronomia do país inteiroAna MouraFausto e a Orquestra Sete Sóis e Sete Luas são os cabeças de cartaz do evento que funde artistas consagrados e talentos inauditos, oriundos dos locais mais recônditos do país. Consulte abaixo toda a informação sobre bilheteira.

Num tempo em que Portugal explode para o mundo com toda a sua riqueza, O Sons da Terra vai celebrar cá dentro, ao longo de 3 dias, o que de melhor o país tem, no mágico espaço da Fábrica da Pólvora em Oeiras. A par da melhor música de raiz portuguesa e dos cantares e danças tradicionais mais emblemáticos de Norte a Sul, desde os mais recônditos, aos maiores símbolos de Portugal no mundo, o país inteiro irá mostrar as suas artes tradicionais, artesanato, e gastronomia regionais, distribuídas pelas feiras, exposições, palcos, casas de música, documentários, parques, e outros recantos da Fábrica da Pólvora.

Os três palcos situados entre o Pátio do Enxugo, o Jardim das Oliveiras e as Oficinas a Vapor, contemplam, além dos cabeças-de-cartaz, concertos da fadistaAna LaínsAdiafa, o grupo de cante campaniço baixo-alentejano, que está a celebrar o seu 20º aniversário; o grupo de canto tradicional de vozes femininasCramol, que interpreta cancioneiro tradicional; Daniel Cristo, com o concerto “Cavaquinho Cantado”, descrito por si como “Música Étnica do Noroeste Português e Peninsular”; o mundialmente aclamado acordeonista João Frade; e Rão Kyao, o músico que ao longo das últimas décadas tem restabelecido a ligação entre a música tradicional portuguesa e o Oriente.

Sons da Terra acolhe a riqueza musical de várias geografias, estendendo-se além do talento reconhecido pelo grande público, a projectos como os Almocreves de Amieira, um dos mais emblemáticos grupos de cante alentejano; as Cantadeiras do Vale do Neiva, que à capela mantêm vivas tradições originais de canto, descante ou grito da região; Castra Leuca Trio e Peu Madureira, num espectáculo em que o trio de Castelo Branco se junta ao fadista de Lisboa para reinterpretar temas do folclore tradicional; o Grupo de Danças e Cantares do Paul, que mantém vivos os cantares, danças, trajes e tradições da aldeia agrícola de Paul (Covilhã); o grupo de dança Pauliteiros de Miranda, que chega das Terras de Miranda do Douro; a Tuna Académica de Lisboa; e, por fim, Zés P’reiras de Antas, o colectivo de Esposende que criou uma expressão própria com o uso de bombos, tarolas e gaitas de foles galegas.

Na entrada da Fábrica da Pólvora de Barcarena, o Sons da Terra recebe o público com o Palco Folclore, onde actuam Os Ranchos Folclóricos de São Miguel do Milharado e “cantarinhas de barro”, o Rancho Folclórico e Etnográfico “Danças e Cantares da Mugideira”Grupo de Folclore As Lavadeiras da Ribeira da Lagee o Grupo Folclórico “Os Camponeses” D. Maria. A experiência do festival será ainda enriquecida com exposições, documentários e a presença da mais prestigiada casa de fados do mundo – a Tasca do Chico.

Festival Sons da Terra é promovido pela Câmara Municipal de Oeiras, numprojecto criado por Diogo Clemente que assina a sua direcção artística e tem como missão receber todos os que querem saber e viver o que é ser português."

informação disponível em: https://revistabica.com/sons-da-terra-a-maior-festa-da-portugalidade/

Feira Aquiliniana @ Sernancelhe

28.05.19 | Portugal Folk

"O centro histórico da aldeia da Lapa, no concelho de Sernancelhe, vai receber este fim de semana (sábado, 1 de junho e domingo, dia 2) a Feira Aquiliniana, dedicada ao escritor Aquilino Ribeiro.

"O evento irá conter mostras de produtos regionais e de artesanato. A abertura oficial está marcada para as 14h00 de sábado.

No programa, constam a realização de recriações históricas, rábulas, animação de rua, jogos tradicionais, passeios de charrete a cavalo e dramatizações de excertos de obras de Aquilino Ribeiro por parte de alunos da Escola Profissional de Sernancelhe.

A animação musical também não vai faltar nesta iniciativa, com atuações do Rancho Folclórico Terra da Castanha Sernancelhe, dos grupos de concertinas Terras do Demo e Terra da Castanha, do grupo Cucos Malandros, de um grupo de gaiteiros de Miranda do Douro e do Rancho Folclórico de Arnas e um concerto de música tradicional portuguesa ao longo do fim de semana."

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informações em: https://www.jornaldocentro.pt/agenda/geral/feira-aquiliniana-este-fim-de-semana-em-sernancelhe/#

Encontro de tocadores de Caminha leva música tradicional para a Galiza

28.05.19 | Portugal Folk

"Bombos e música tradicional vão animar durante o fim de semana as travessias a bordo do 'ferry' internacional que cruza o rio Minho ligando A Guarda, na Galiza, em Espanha, e Caminha, no Alto Minho.

Esta iniciativa insere-se no programa do Entre Margens-Encontro de Tocadores, organizado há seis anos pelo município português e que este ano decorre entre sexta-feira e domingo.

Marcando o arranque do Entre Margens-Encontro de Tocadores, a animação a bordo do 'ferry' - que desde 1995 cruza o rio Minho para assegurar a ligação fluvial entre as duas localidades vizinhas - está marcada para sexta-feira, às 17h00, e contará com a presença de tocadores portugueses e galegos.

"Contaremos com participação de um grupo de bombos, dentro do 'ferryboat', com cerca de 15 elementos. Esta animação conta com o apoio do Inatel. O objetivo é reforçar a vontade de comunicação e intercâmbio entre as duas margens", explicou hoje à Lusa a organização, acrescentando que a mesma iniciativa repetir-se-á no sábado e no domingo.

A iniciativa inclui pela primeira vez um concerto na localidade galega A Guarda, que terá lugar na quinta-feira, às 19h30, na Praça do Relógio, com a participação de Sérgio Mirra e Pan de Capazo.

O evento é organizado pela PédeXumbo - Associação para a Promoção da Música e da Dança, aCentral Folque - Centro Galego Música Popular, Câmara de Caminha e Freguesia de Caminha e Vilarelho.

"As tardes de travessia serão animadas pelo grupo galego 'A carallada', palavra que em galego quer dizer festa. Este grupo é composto por amigos que costumam tocar música popular e canções tradicionais ao som das gaitas-de-foles, adufes, tambores, pandeiretas, acordeão, ferrinhos, trancanholas", explicou.

Durante os dias do Encontro de Tocadores "as noites de Caminha serão animadas com "o melhor 'folk' e música tradicional, com concertos seguidos de bailes noturnos e 'jam sessions' dinamizadas por músicos e bailadores".

Uma mostra de construtores de instrumentos tradicionais, a apresentação de publicações, CD e livros, foliadas e bailes ao improviso, oficinas, palestras, animação de rua, cinema e exposições são outras das iniciativas da edição 2019 do evento.

"Os vários espaços da vila preparam-se para receber tocadores de instrumentos tradicionais de diferentes gerações, que irão partilhar saberes, repertórios e técnicas instrumentais antigas e contemporâneas, possibilitando desta forma o perdurar no tempo das tradições musicais de várias regiões de Portugal, com particular incidência na região do Minho e da Galiza, em Espanha", refere a organização."

Encontro de tocadores de Caminha leva música tradicional para a Galiza

informação disponível em: https://www.noticiasaominuto.com/cultura/1260203/encontro-de-tocadores-de-caminha-leva-musica-tradicional-para-a-galiza

 

Festival de Marionetas de Ovar em praças e fontes da cidade

28.05.19 | Portugal Folk

"A edição de 2019 do Festival Internacional de Marionetas de Ovar (FIMO) vai decorrer de 07 a 09 de junho e levará a salas, praças e fontanários da cidade 71 espetáculos gratuitos por 38 companhias de 14 países.

O evento é promovido pela União de Freguesias de Ovar, São João de Ovar, Arada e São Vicente de Pereira Jusã, e este ano reforça a sua componente em sala para levar espetáculos tecnicamente mais exigentes a locais como o Centro de Arte de Ovar e os claustros da Centro Escolar dos Combatentes.

O diretor artístico do certame, Nuno Pinto, garante que a presente edição do FIMO conta assim com "o maior e melhor programa de sempre, continuando a manter o foco nos espetáculos de rua, mas alargando o festival a mais locais da cidade, sejam eles em recinto fechado ou ao ar livre".

Entre essas novas localizações destacam-se os fontanários do centro de Ovar, que, juntamente com os painéis de azulejo, são um marco patrimonial do território vareiro e motivo frequente de interesse turístico.

"A Fonte dos Combatentes, por exemplo, tem uma escadaria com capacidade para 200 ou 300 pessoas sentadas e é no fontanário em baixo, ao fundo, que se vai desenvolver o espetáculo, o que significa que todo o local funcionará como um anfiteatro", explica Nuno Pinto.

A programação principal do FIMO contará este ano com companhias de Portugal, Espanha, Israel, França, Chile, Bélgica, Argentina, Itália, Brasil, República Checa, Uruguai, Alemanha, Venezuela e China. Já a secção FIMO Off, reservada para apresentação de artistas emergentes que atuam sem cachê, integra duas companhias venezuelanas e três de origem portuguesa, argentina e brasileira.

Entre os destaques do cartaz oficial de 2019 inclui-se o espetáculo "Puppet Collection Highlight", que contará com oito atores da companhia chinesa Yangzhou Pupetry Institute, fundada em 1957 e atualmente reconhecida como o maior e mais prestigiado coletivo profissional de marionetistas desse país.

A performance anunciada para Ovar irá explorar a tradição chinesa das marionetas manipuladas com recurso a varas de madeira e, contando na sua digressão internacional com o apoio do Observatório da China, foi diversas vezes premiada por representar o que a companhia define como "património cultural imaterial protegido".

Outros destaques do FIMO de 2019 são "Vida", do espanhol Javier Aranda, que recorre à morfologia das próprias mãos para criar personagens expressivas, ao mesmo tempo sensíveis e cómicas, e "Hullu", em que três atores da companhia francesa Blick Theatre interagem com diversas marionetas, numa história sem palavras com grande componente cénica.

Sky Bird Puppet Group (China), Pizzicato Teatro (Argentina), Rasid Nikolic (Itália), Theatre Magnetic (Bélgica), Cia. Tu Mateixa (Brasil), Pavel Vangeli (República Checa) e Maayan Iungman (Israel) são outros dos coletivos que marcarão presença no festival."

informação disponível em: https://www.rtp.pt/noticias/cultura/festival-de-marionetas-de-ovar-com-71-espetaculos-gratis-em-pracas-e-fontes-da-cidade_n1150360

Exposição de Mário Silva na Expofacic

27.05.19 | Portugal Folk

"A Expofacic 2019 reforça a oferta cultural com a exposição sobre a obra de Mário Silva que decorrerá em simultâneo com a “1ª Bienal de Arte”.

Notável artista plástico, Mário Silva consagrou a existência a uma acção cultural, humanística e libertária, de contestação ao stablishment. 

Frequentou a faculdade de engenharia da Universidade de Coimbra que abandona, em finais do curso, sendo co-fundador do Círculo de Artes Plásticas da Associação Académica e interventor, com Reys Santos, no II Colóquio Internacional de Arte, onde conhece René Huyghe.

A sua obra estética consagra-se principalmente à pintura, mas alargou-se aos domínios das artes gráficas (monotipia, gravura, serigrafia, ilustração, cartaz), da cerâmica, escultura e arte pública monumental.

Em 2007, foi galardoado pelo Governo Português com a Medalha de Mérito Cultural, atribuída e entregue pela Ministra da Cultura.

Relacionado com inúmeros artistas, homens de letras e cientistas, de múltiplas escolas e movimentos de todo o mundo, promoveu a divulgação interdisciplinar da arte, em diálogo permanente com as gerações mais jovens.

Quanto à “1.ª Bienal de Arte da Expofacic ”, a edição deste ano tem tema livre e a exposição estará patente na Expofacic, de 25 de julho a 4 de agosto e posteriormente na Casa Municipal da Cultura de Cantanhede.

Podem candidatar-se à “1.ª Bienal de Arte da Expofacic” artistas de ambos os sexos, com nacionalidade portuguesa ou estrangeira, sendo admitidas nesta primeira edição as áreas artísticas da pintura e do desenho.

No âmbito da “1.ª Bienal de Arte da Expofacic” serão atribuídos três prémios, no valor € 2.500,00 (dois mil e quinhentos euros), 1.º lugar, no valor de € 2.000,00 (dois mil euros), 2.º lugar e no valor de € 1.500,00 (mil e quinhentos euros), 3.º lugar.

O regulamento e informação sobre os prazos da “1.ª Bienal de Arte da Expofacic” devem ser solicitados através do email expofacic@inova-em.pt.

 

Vários artistas nacionais juntam-se e fazem “Um Disco para José Mário Branco"

27.05.19 | Portugal Folk

“Um Disco para José Mário Branco” é uma prova de admiração e afecto, e também um agradecimento. Pela música, pelas palavras, pelo exemplo, pela atitude, pela inspiração. Ao reunir um conjunto de artistas tão ecléctico e diversificado, o resultado foi um retrato-mosaico de uma obra maior da música portuguesa. Ao juntarmos tantas sensibilidades diferentes, percebemos que José Mário Branco chegou a várias gerações sem perder força, que as suas ideias, soluções e abordagens à canção, no fundo a sua visão artística, continuam a fazer sentido e caminho.

Este disco partiu da celebração dos 40 anos do 25 de Abril, tendo o José Mário Branco como referência. Fez-se um livro (na Abysmo) e um espectáculo (na Casa da Música). Lançaram-se sementes. E agora, recolhemos os frutos nas leituras inéditas de Luca Argel, Marfa, Osso Vaidoso, Batida feat. AF Diaphra, Primeira Dama, Guta Naki, Ermo e João Grosso. E completamos este lote com uma recolha de versões, colaborações e citação já editadas de JP Simões, Camané, Lavoisier, os norte-americanos The Walkabouts, os espanhóis SINGLE, Peste & Sida e Mão Morta.

Conclusão: a obra de José Mário Branco vai do hip-hop à electrónica, do fado à pop, do rock à poesia pura e dura, sem passar pela facilidade, gratuidade ou vacuidade. É política, emotiva, terna, dura, alegre, triste, lúdica, inteligente.  E sempre generosa. Como este feliz mapa que (re)inventa caminhos, (re)aponta direcções e, no entretanto, (re)descobre tesouros.

Baralha-nos e dá-nos de novo. O Zé Mário e alguma da mais interessante música portuguesa dos últimos 50 anos.

“Um Disco para José Mário Branco” está já disponível para download e streaming na Apple Music, Spotify, Youtube e restantes plataformas digitais. Chega às lojas em CD no dia 14 de Junho."

Alinhamento do disco:

1. Luca Argel – Queixa das Almas Jovens Censuradas (inédito)
2. Marfa – Engrenagem (inédito)
3. Osso Vaidoso – Cantiga da Velha Mãe e dos Seus Dois Filhos (Mãe Coragem) (inédito)
4. Batida feat. AF Diaphra – A Cantiga Is The Weapon (inédito)
5. Primeira Dama – Tiro-no-liro (inédito)
6. Guta Naki – Canto dos Torna-Viagem (inédito)
7. Ermo – Eram Mais de Cem (inédito)
8. JP Simões – Inquietação
9. Camané –  Fado Penélope
10. Lavoisier – Eu Não Me Entendo
11. The Walkabouts – Hard Winds Blowin’ (Sopram Ventos Adversos)
12. SINGLE – Cantiga Para Pedir Dois Tostões
13. Peste & Sida – Década de Salomé feat. José Mário Branco
14. Ruas – Comboios Parados
15. José Mário Branco e Mão Morta – Loucura
16. João Grosso – FMI (inédito)

Vários artistas nacionais juntam-se e fazem “Um Disco para José Mário Branco”

informação disponível em: https://www.comunidadeculturaearte.com/varios-artistas-nacionais-juntam-se-e-fazem-um-disco-para-jose-mario-branco/

Museu de Lamego - Dia da Criança com Oito Canções. Oito Países

27.05.19 | Portugal Folk

Uma viagem à volta do mundo é a proposta do Museu de Lamego para o Dia da Criança. No dia 1 de junho, às 15h00, os Meninos Cantores do Município da Trofa partilham no Museu de Lamego oito canções de oito países de língua oficial portuguesa, numa “Visita Cantada” que reúne poemas de Mia Couto (Moçambique), Xanana Gusmão (Timor) ou Sofia de Mello Breyner (Portugal).

Cerca de 30 crianças, dirigidas pela maestrina Antónia Maria Serra, trazem a lusofonia ao museu. Um momento de partilha em oito canções à capela onde, simbolicamente, se unem crianças, adolescentes e jovens de oito países que em comum têm a mesma língua.

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informação disponível em: https://culturadeborla.blogs.sapo.pt/museu-de-lamego-dia-da-crianca-com-6780849

Bonecas de papel contam histórias pelas mãos de Cláudia Nair Oliveira

27.05.19 | Portugal Folk

"A artista plástica Cláudia Nair Oliveira, natural de Valongo, iniciou em 2011 o projeto Marias Paperdolls, através do qual dá vida a história de mulheres interessantes e promove a tradição portuguesa criando bonecas feitas com pedaços de papel de jornal e de folhetos.

"Faço trabalhos de bonecas em papel, sempre com a ideia da reciclagem em mente, porque acho que existe lixo a mais e temos de o reutilizar. Conto histórias através delas e procuro também histórias a partir de mulheres que tenham tido vidas muito interessantes. A inspiração vem das mulheres e dos materiais", começa por explicar a artista plástica Cláudia Nair Oliveira, contando que o projeto denominado Marias Paperdolls arrancou em 2011, juntamente com mais duas colegas. Desde aí até agora, das mãos desta criadora, no atelier 11 do CACE Cultural do Porto, bem junto ao Freixo e com vista privilegiada para o rio Douro, saíram tantas "Marias" que já se perde na conta. Mas, tem uma certeza: "São sempre todas diferentes".

 

Ciente das dificuldades que os artistas plásticos enfrentam em Portugal para dar visibilidade à arte que criam, Cláudia Nair Oliveira lamenta que "nem sempre as pessoas percebam o conceito por detrás das bonecas", pelo que tem a necessidade de as conquistar. "Uma conquista que tem sido muito lenta", reconhece, mas que tem vindo a dar frutos. "Sinto-me muito feliz com o crescimento que todo este trabalho tem tido", salienta a artista plástica.

A correr bem, o processo de criação de uma Marias Paperdolls demora, em média, dois dias, isto "se o tempo estiver bom. Se estiver mau, leva um pouco mais de tempo por causa da secagem". "Mas há aquelas bonecas que começo a pintar e pelo meio as coisas se tornam complicadas e fico bloqueada", anota a criadora, contando que busca inspiração "em mulheres extraordinárias".

"A Florbela Espanca, por exemplo. Adoro os poemas dela e quis apresentar alguns que me tocam profundamente, então fiz uma coleção de 11 bonecas em que todas tinham poemas", avança Cláudia Nair Oliveira, anotando que também criou uma boneca em homenagem a Gisberta, a transexual brasileira, agredida e assassinada por jovens, no Porto, da qual conhecia pouco a história. "Procuro sempre muita informação e faço muita pesquisa, pois há histórias que no início não nos parecem interessantes, mas depois a pesquisa torna-me mais próxima da personagem e permite-me realmente conhecê-la. São histórias de vida maravilhosas", salienta a artista plástica.

Entre as várias coleções, destacam-se as de Amália Rodrigues, Frida Kahlo ou Maria Madalena. "A boneca reflete sempre a minha forma de ver essas mulheres. Não procuro fazer caricaturas, procuro perceber a história, conhecer a personagem e só quando me sinto completa de informação é que consigo criar e depois não sai só uma, mas várias", realça, justificando o porquê de fazer uma coleção: "O processo normal são dois dias, mas quando faço uma pesquisa para uma personagem destas nunca vejo só uma ou duas imagens, há uma pesquisa enorme de imagens, porque é o que me vai dar ideias para recriar o aspeto visual, mas depois há aquela informação toda, porque são histórias encantadoras. É impossível recriar só uma Amália Rodrigues, pois foi uma mulher tão grande e ainda é. Fico apaixonada pela vida destas personagens".

E a criadora continua: "Quando fiz a coleção das Divas da Música, a Maria Callas foi uma das mulheres que não ouvia, mas é impossível não ficar apaixonada pela música e por uma história daquelas".

Mas não é só na vida de grandes mulheres que se baseia, o azulejo português é outra das fontes inesgotáveis de criatividade. "Sou apaixonada pela azulejaria portuguesa. Em qualquer sítio encontramos inspiração, pois são tão diferentes uns dos outros e todos tão bonitos. É impossível passar por um azulejo e ficar indiferente. A minha coleção nunca mais vai acabar, porque há sempre mais um azulejo bonito para recriar. E é fácil levar Portugal para o estrangeiro através da azulejaria ou dos trajes de Viana, porque o que é nosso lá fora faz um sucesso incrível", frisa a artista plástica.

Também Valongo, a terra Natal de Cláudia Nair Oliveira, tem sido motivo para das asas à imaginação. "Numa boneca recriei toda a fauna existente em Santa Justa, fiz imensas padeiras, com as quais me diverti imenso e que foram quase todas vendidas, e também recriei a festa dos bugios em Sobrado, cuja coleção ficou maravilhosa e se vendeu muito bem. Pese ser uma festa masculina apresentei Marias e eles aceitaram muito bem. Eu e Valongo temos crescido juntos, porque tenho desenvolvido vários trabalhos inspirados na minha terra", refere a artista.

Toda a paixão que coloca no que faz é uma das razões pelas quais tem dificuldade em se desprender das criações. "Quando estou em feiras internacionais costumo dizer que estas são as minhas filhas, pois na realidade têm mesmo muito de mim. É papel, é um simples objeto, mas que leva muito amor, muita dedicação, muito tempo", anota, reconhecendo ter perdido a conta às bonecas que criou ao longo destes oito anos.

"Ainda na semana passada uma pessoa publicou uma imagem com bonecas minhas das quais já não me recordava que tinha feito. Já fiz imensas e tento fazer sempre coisas diferentes para não me cansar e para que a pessoa que recebe este meu trabalho se sinta especial e único. A gratificação e a felicidade dessas pessoas é algo que me faz largar as bonecas, porque vejo que vão ficar em boas mãos", frisa a criadora.

As bonecas de papel idealizadas por Cláudia Nair Oliveira já conquistaram a França e a Itália, mas é ao Oriente que quer chegar. "Quero muito o Japão. Já é a terceira vez que o meu trabalho vai para lá, em julho vou novamente. Os japoneses são muito exigentes e perfeccionistas e no dia em que o meu trabalho for aceite por lá, significa que atingi um grau elevado neste meu caminho", conclui a artista plástica."

informação disponível em: https://www.jn.pt/local/especial-patrocinado/interior/bonecas-de-papel-contam-historias-pelas-maos-de-claudia-nair-oliveira-10934508.html

Festival Universitário de Artes e Tradições visa preservar memória do Baixo Minho

27.05.19 | Portugal Folk

Com uma programação multifacetada que vai desde a música tradicional portuguesa ao folclore e etnografia, o “Memória” incluirá concertos, exposições e um festival folclórico.

O Grupo Folclórico da Universidade do Minho (GFUM) realiza nos próximos dias 31 de maio, 1 e 2 de junho a primeira edição do Memória – Festival Universitário de Artes e Tradições.  Marcado para o Largo do Paço, em Braga, o evento pretende preservar a memória e identidade do Baixo Baixo Minho, enraizando-a e permitindo que frutifique ao longo dos anos.

informação disponível em: https://www.diariodominho.pt/2019/05/24/festival-universitario-de-artes-e-tradicoes-visa-preservar-memoria-do-baixo-minho/

 

Ed Motta: “Não quero vender-me na minha arte”

27.05.19 | Portugal Folk

"Na mala cabem três décadas de carreira e 16 discos de originais, pautados por uma elasticidade que o leva do jazz à electrónica, mas Ed Motta não quer ficar por aqui. O músico brasileiro, que passa pelo Capitólio esta segunda-feira, discute a música que faz e ouve, os tempos e a forma como nunca abdicou da liberdade criativa.

Entrar na cabeça de um melómano é sempre uma tarefa ingrata. A música discute-se como um jardim de prazeres plenos onde cada acorde é identificado e cada arranjo devolvido ao respectivo autor, sem pontas soltas ou descuidos eufóricos de “nunca ninguém fez isto antes”. Ed Motta é um melómano. O cicerone da modernidade que guarda no passado todas as referências que lhe fazem a música do presente e do futuro, contidas numa colecção pessoal que ultrapassa os trinta mil discos. “É uma necessidade de comunicação que eu tenho. Não só a colecção de discos mas a colecção de filmes também. Vejo um filme por dia e quando descanso vejo dois. Mas geralmente vejo-o porque gosto de ler sobre o filme depois, pesquisar”.

 

A obsessão com o passado é omnipresente e ele justifica-a com a qualidade. Não é que a música de agora não lhe sirva ao ouvido ou que a sensação nostálgica seja assoberbante. É crónico. “Em 1988 eu já não ouvia música daquela época, era sempre o mote: o menino de 16 anos que não gosta dos anos 80. Eram essas as chamadas de imprensa. Imagina com 47, estou muito pior”. Isso levou-o a um percurso nem sempre consensual com o público da pátria verde, azul e amarela. Para uns, Ed Motta é a personificação da arrogância, um artista nas fileiras da MPB que ousou experimentar. Para outros, a fluidez estilística e a profundidade melódica são recortes que o colocam ao lado dos grandes.

A relação com os sons chegou cedo, aos 15, e cimentou-se aos 17, na altura com a Conexão Japeri, o primeiro projecto que integrou. A estética tocava o pop, o funk e a soul, uma mescla que havia de reproduzir tantas outras vezes ao longo de 16 discos, embebida em referências como Earth, Wind & Fire, Stevie Wonder ou Steely Dan, o mesmo Steely Dan que em Aja lhe resume a existência. “Se tiver que escolher um disco só, é esse. Está tudo ali, tudo o que amo, tem soul, pop, rock, jazz, letras sarcásticas, ácidas, histórias estranhas, parece um filme do Cassavetes, situações que não são confortáveis, os textos não são confortáveis. É o que eu tento quando escrevo, causar situações ligeiramente desconfortáveis”.

Mas a indústria mudou e a música seguiu-lhe o compasso. “A coisa que se perdeu depois dos anos 80, principalmente por influência da cultura punk, foi o elemento da composição. Fazer uma canção, construir uma música com parte A, B, C, com harmonias, acordes, melodias, um texto interessante”.

O “texto”, aliás, foi sempre tema. Nas canções que faz chegar, tudo o que ouvimos, à excepção da parte rítmica, transporta-nos a uma paisagem que não obedece necessariamente a uma ordem. “O texto pode estar presente em algumas coisas, não exactamente numa poética mais simplista, mas faz parte do dia-a-dia das pessoas. Mas acho que a música perdeu bastante o seu significado. A seguir ao punk, a cultura da música electrónica, do hip-hop, tudo isso afasta a ideia inicial, a língua franca, perdeu-se”.

“Tem muito hipster que adora jazz e que nunca ouviu”

Contudo, a contemporaneidade não está totalmente desfeita. Sassetti, por exemplo, chegou-lhe com surpresa e admiração. “A música do Bernardo Sassetti tem uma raiz forte na música de banda sonora de cinema, na música portuguesa tradicional. Isso interessa-me”, diz. Já no hip-hop, o multi-instrumentista reconhece a importância da mensagem e até a contribuição que o sampling possa ter trazido no apontar do holofote a nomes que se perderam no tempo, mas não chega. “Os artistas que o hip-hop samplou estão struggling para sempre, e quem está com a casa cheia de dinheiro é o Jay Z ou o Kanye. Não sei até que ponto é que isso é bom, na medida em que eles não são músicos, e o músico a quem eles vão tirar a ideia está a tocar num bar em Pasadena por 50 dólares a noite, tendo que sofrer para viver”.

O jazz também sofre, mas aqui Motta acredita tratar-se de outro problema. “Há pensadores super-radicais, como o Wynton Marsalis – e eu não concordo com ele, apesar de achar o ponto de vista interessante – que acredita que o jazz morreu nos anos 60 com o hard bop”. Para ele, “o jazz tem uma sub-vida agora, com essa fusão da ideia de hip-hop e jazz, e uma atitude misturada também. Então tem muito hipster que adora jazz e que nunca ouviu jazz na vida. É kinda hipster gostar de jazz. ‘Adoro jazz, adoro spiritual jazz’, e a forma como isso é absorvido é hipster, volátil, tem menos profundidade de causa”.

A conversa move-se para o trabalho e para a satisfação ao longo do percurso. Perto do meio século de vida, o músico tem no currículo – além das aventuras pelos discos –, contribuições para teatro ou cinema. “Gostei muito de ter feito a música para o 7 – O Musical com Cláudio Botelho e Charles Möeller. Tive muita alegria, foi uma realização importante, um desafio, e foi feito na régua, dentro do que se espera num musical Broadway. Fora isso, gosto muito dos meus últimos três discos, que fiz com o selo alemão [Membran]”.

“Gosto das coisas que fiz sem precisar de um compromisso e com a sorte de estar fora de uma grande gravadora”, continua. “Isso deu-me a sorte de poder fazer exactamente o que eu quero. Só tive de fazer o que não queria uma vez na vida e não foi assim tão grave, não doeu assim tanto: O Manual Prático Para Bailes e Afins que é um disco que chegou a platina”, atira.

“Quando fazes o que não queres vendes mais, isso é certo. A vida tem que dar alguma coisa em troca, que é dinheiro. Por isso é que se vê tanto pop star junkie, alcoólatra, etc. O sujeito tem dinheiro mas está infeliz artisticamente, caso tenha algum tipo de anseio artístico. Eu sempre tive, sempre gostei mais da arte do que de dinheiro. Não que não goste de dinheiro, adoro dinheiro, preciso dele para as coisas que gosto, então é um conflito. Gosto de ir para Paris, beber vinho, isso não é barato, mas também adoro arte, não quero vender-me na minha arte”.

E assim tem sido, num equilíbrio nem sempre fácil de caminhar. Do passado, onde teve a sorte de encontrar poucas barreiras, naquilo que considera uma “época facilitada” da indústria, ao presente, onde o streaming é quem mais ordena. “O grande mérito da humanidade neste período é essa democracia cultural que traz um Spotify. Para quem está interessado em pesquisar o que está fora da superfície, mergulhar mais fundo na piscina, tem muita coisa lá. É um período democraticamente cultural”.

Por entre polémicas e associações gastas a outros nomes do panorama musical brasileiro, Ed Motta sai da parede e responde em melodia, com todas as feridas que um disco possa trazer. E ele traz. Esta segunda-feira é o Capitólio que se enche com o último trabalho, Criterion of The Senses, para que também nós possamos fazer parte da democracia cultural dele.

Ed Motta

informação disponível em: https://www.timeout.pt/lisboa/pt/noticias/ed-motta-nao-quero-vender-me-na-minha-arte-052519

Omiri e Gato Preto confirmados no Festival MED 2019

24.05.19 | Portugal Folk

Gato Preto (Gana/Moçambique/Portugal) e Omiri (Portugal) estão confirmados para a 16ª edição do Festival MED que se realiza de 27 a 30 de Junho, no Centro Histórico de Loulé.

"Depois de um concerto cancelado devido à chuva na edição de 2018, «os Gato Preto regressam na máxima força ao MED para dar tudo em palco, com toda a energia a que já habituaram o público», diz a Câmara de Loulé.

Formados pela rapper, performer e letrista Gata Misteriosa – ela que cresceu nos arredores de Lisboa e tem ascendência moçambicana – e pelo produtor (beats e sintetizadores) ganês, há muito residente na Alemanha, Lee Bass – ele que também congrega para a sua música a profunda tradição do highlife do Gana -, os Gato Preto nasceram em Dusseldorf, na Alemanha, em 2012 e começaram de imediato a marcar um território musical.

Na sua música encontramos kuduro, baile funk e kwaito mas igualmente… punk e metal, rap e trap, afrobeat e afrohouse.

O duo também faz questão de homenagear duas lendas: George Clinton (o mentor dos Funkadelic e dos Parliament) e Lee “Scratch” Perry, o principal inventor do dub jamaicano.

E, depois de vários singles e EPs como “Tschukudu”, “Dinheiro Negro”, “Soundgals”, “Pirao”, “Barulho”, “Soundgals”, “Dia-D”, “Take a Stand” ou “Feitiço”, e de um álbum completo, “Tempo”, editado em 2017, é agora a «altura certa para ficarmos a conhecer a música futurista e pan-africana dos Gato Preto».

Artista convidado na apresentação do 15º Festival MED, em Maio de 2018, no Cine-Teatro Louletano, Omiri é agora um dos integrantes do alinhamento musical do evento este ano.

«Trata-se de um dos mais originais projetos de reinvenção da música tradicional portuguesa. E para reinventar a tradição, nada melhor que trazer para o próprio espetáculo os verdadeiros intervenientes da nossa cultura; músicos e sons de todo o país a tocar e a cantar como se fizessem parte de um mesmo universo. Não em carne e osso mas em som e imagem, com recolhas transformadas e manipuladas em tempo real, servindo de base para a composição e improvisação musical de Vasco Ribeiro Casais», diz a autarquia.

Também se propõe um baile onde todos os temas tocados são dançáveis, segundo o ritmo e o balanço das danças tradicionais e não só (repasseados, drum’n’bass, malhões, viras, break beat, corridinhos…).

Omiri é, acima de tudo, remix, a cultura do século XXI, ao misturar num só espetáculo práticas musicais já esquecidas, tornando-as permeáveis e acessíveis à cultura dos nossos dias, isto é, sincronizando formas e músicas da nossa tradição rural com a linguagem da cultura urbana.

Estes nomes juntam-se aos já confirmados Marcelo D2 (Brasil), Mellow Mood (Itália), Marinah (Espanha), o projeto multicultural e transnacional The Turbans (Bulgária/Israel/Irão/Grécia/Turquia/Reino Unido), Kel Assouf (Níger/Bélgica), Selma Uamusse (Moçambique/Portugal), Orkesta Mendoza (Estados Unidos/México), Anthony Joseph (Trindade e Tobago), Moonlight Benjamin (Haiti/França), Dino D’Santiago (Portugal/Cabo Verde) Tshegue (Congo/França) ou aos portugueses Gisela João, Dead Combo, Diabo na Cruz, Cais do Sodré Funk Connection, Camané e Mário Laginha.

O Festival MED decorrerá de 27 a 30 de Junho (este último, o “Dia Aberto”), na Zona Histórica de Loulé, este ano ostentando o galardão de “Melhor Contributo para a Sustentabilidade” na Península Ibérica, distinção alcançada nos Iberian Festival Awards."

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informação disponível em: https://www.sulinformacao.pt/2019/04/gato-preto-e-omiri-confirmados-no-med/

Arraial das Casas do Povo @ Funchal

24.05.19 | Portugal Folk

O ‘Arraial das Casas do Povo’, que decorrerá nos dias 30, 31 de Maio e 1 de Junho, no Cais 8, junto à Praça do Povo, foi hoje oficialmente apresentado. 27 Casas do Povo vão contribuir para este evento, que pretende encher o local de sabores e tradições da Região.

Esta é uma iniciativa da Associação das Casas do Povo da Região Autónoma da Madeira (ACAPORAMA) e Associação de Desenvolvimento da Região Autónoma da Madeira (ADRAMA), integrado nas comemorações dos 600 anos da descoberta da Madeira e Porto Santo, que conta com o apoio do Governo Regional.

“Contamos com a participação de 27 Casas do Povo que irão expor os seus produtos e mais de 400 elementos de grupos corais, grupos folclóricos e de dança que irão atuar ao longo dos três dias”, avançou Sérgio Oliveira, presidente da ACAPORAMA e coorganizador do evento.

Já Henrique Silva, Presidente da ADRAMA, destaca como pontos altos a “homenagem na quinta-feira, 30 de maio, a personalidades que, “ao longo dos anos, prestaram um contributo significativo ao desenvolvimento das Casas do Povo, enquanto instituições de excelência na sua missão de apoio às populações locais”, bem como o “Desfile Bordado Madeira” que se realiza na sexta-feira, 31 de maio, pelas 20 horas, com o objetivo de “homenagear o trabalho desenvolvido pelas bordadeiras da região”.

A Secretária Regional da Inclusão e Assuntos Sociais, Rita Andrade, também marcou presença na conferência e fez questão de agradecer o trabalho destas duas instituições e o desafio que lançaram ao Governo regional que hoje se materializa no lançamento deste grande evento.

informação disponível em: https://www.dnoticias.pt/madeira/arraial-das-casas-do-povo-promete-encher-cais-8-de-sabores-e-tradicoes-YH4797472

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