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Portugal Folk

Cultura, Costumes e Música Tradicional

27º Festival Sete Sóis Sete Luas

27.06.19 | Portugal Folk

"O Festival Sete Sóis Sete Luas (FSSSL), "um encontro de culturas do mundo mediterrâneo e lusófono", decorre em dez cidades portuguesas, de junho a setembro, e a programação foi apresentada hoje na Fábrica da Pólvora de Barcarena, em Oeiras.

Mafra, Castelo Branco, Alfândega da Fé, Pombal, Elvas, Odemira, Castro Verde, Ponte de Sôr e Vila do Porto, nos Açores, recebem a 27.ª edição do festival, que "vai apostar especialmente na produção multicultural, com três diferentes projetos, sempre na tentativa de aproximar os povos e dar a conhecer o mundo mediterrâneo e lusófono", explicou o diretor do festival, Marco Abbondanza, à agência Lusa.

O FSSSL, que vai passar por mais de 30 cidades do mundo, em países como Brasil, Cabo Verde, Croácia, França, Itália, Marrocos, Portugal, Eslovénia, Espanha e Tunísia, apresenta os agrupamentos musicais originais Med.Arab.Jewish 7Sois Orkestra, Les Voix des 7Sois e Orkestra Popular des 7Luas, compostos por músicos provenientes dos dez países da rede cultural do FSSSL.

A 27.ª edição do festival, que em Portugal arrancou no dia 20 de junho, conta com as atuações do acrobata catalão Yldor Llach, do circo humorístico francês Les P`tits Brás com o espetáculo "Bruits de Coulisses", do grupo cabo-verdiano 7Luas Maio Band e dos bailarinos e músicos Amilotx, provenientes do País Basco.

O cantor italiano Alessio Bondí, o músico francês Christophe Mondoloni, o duo Manecas Costa & Micas Cabral, da Guiné-Bissau, e o projeto musical entre Portugal e Espanha Luciérnagas y Pirilampos, composto pelo grupo Caixa de Pandora e pela cantora Milli Vizcaino, completam o programa de atuações nas cidades portuguesas.

A oficina de dança e baile "Bule-bule - novas danças tradicionais", "a partir de raízes rítmicas e de movimento comuns a Portugal e a diferentes zonas do fantástico continente africano e do imenso Brasil", está também inserida no programa desta edição.

Nos dias 26 e 25 de junho, em Oeiras, o chefe Nicolas Duberville, da ilha de La Reúnion, no Oceano Índico, vai coordenar o `workshop` de cozinha "Experiência de Sabores" e uma degustação de "alguns pratos de excelência da tradição gastronómica da ilha", pode ler-se no comunicado da organização.

Nesta partilha de culturas, Portugal estará representado nos países da rede cultural do FSSSL, pelas fadistas Inês Linares, que vai a Marrocos e Espanha, e Sara Correia, que atuará em Itália, e pelos músicos Nuno Dario, Ruca Rebordão, Carlos Menezes, André Sousa Machado, José Peixoto e João Barros, que fazem parte das orquestras originais do festival.

O atelier de gastronomia da chefe Cecília Almeida apresentar-se-á em França, e o do chefe João Ferreira, na Eslovénia."

informação disponível em: https://www.rtp.pt/noticias/cultura/festival-sete-sois-sete-luas-leva-mediterraneo-e-lusofonia-a-dez-cidades-portuguesas_n1156280

Festival Intercéltico de Sendim celebra 20 anos

26.06.19 | Portugal Folk

"O Festival Intercéltico de Sendim (FIS) celebra 20 anos de existência, de 1 a 3 de agosto, numa edição que tem a gaita de foles como protagonista, anunciou a fonte da organização.

Em declarações à agência Lusa, o diretor do FIS, Mário Correia, disse que as viagens musicais da edição de 2019 começam do outro lado do Atlântico, na Patagónia, de onde chegam os Melkisedeck, um grupo fascinado pela herança céltico-britânica que noutros tempos emigrou para terras argentinas, a quem se juntam os Fourth Moon, oriundos de terras escocesas.

"Nesta edição é partilhada e reivindicada a centralidade musical da Península Ibérica, fundo cultural comum a Portugal e Espanha e, ao mesmo tempo, 'o celtismo' da emigração", concretizou Mário Correia.

A caravana intercéltica pode bem embrenhar-se no continente e rumar à Occitania, de onde viajarão até Sendim, no distrito de Bragança, os La Talvera, com passagem pelo País Basco, onde se incorporarão os Kolme Kati, todos portadores de música de raiz aberta ao mundo e dialogante com outros géneros musicais.

Optando pelos caminhos da cordilheira cantábrica, como se seguissem as sendas das peregrinações jacobeias, deverão encontrar-se com os Dorba do celebrado virtuoso das gaitas de foles Xuacu Amieva, baixando então a comitiva por terras de Leão e Castela, juntando-se-lhes La Bazanca e Castijazazz do flautista Carlos Soto (Celtas Cortos), acompanhado pelo Folk Quintet.

O diretor do FIS adiantou que por Sendim se encontrarão três duos de excelência.

Jorge Lira e Paco Díez recriarão repertórios do romanceiro ibérico na sanfona e na guitarra.

Numa outra corrente musical, apresentar-se-ão Carlos Zíngaro e Manuel Guimarães improvisando sobre temas tradicionais transmontanos em violino e piano.

O programa "Adélia" (Ana Correia e Tânia) traduzir-se-á numa evocação/homenagem a Adélia Garcia (1933-2016), cantadeira de Caçarelhos, no Vimioso, conhecida pela qualidade da sua voz, que ganhou popularidade com as gravações feitas pelo projeto de recolha do Centro de Música Tradicional "Sons da Terra" e no âmbito do programa "A Música Portuguesa a Gostar de Ela Própria", de Tiago Pereira.

Previstas estão também numerosas Rondas de Gaiteiros Mirandeses, através das ruas de Miranda do Douro e de Sendim, "com as mais expressivas paisagens sonoras das terras transmontanas", vincou Mário Correia.

Nos 20 anos de existência do FIS é feito um balanço de "altos e baixos" e dos "muitos frutos" do festival, segundos os promotores, tendo em conta aevolução do certame e a afirmação de uma iniciativa que, no início, era "bem diferente do que é agora".

"Começámos por fazer uma travessia do deserto numa altura em que não havia muitos festivais e nós, por terras transmontanas, demos uma predada no charco, agitámos as águas (...) e o Intercéltico afirmava-se", recordou Mário Correia.

Apesar de haver uma evolução do festival, o caminho será de continuidade, numa iniciativa que continuará a privilegiar as atividades de rua e os concertos "mais intimistas"

informação disponível em: https://mag.sapo.pt/showbiz/artigos/festival-interceltico-de sendim-celebra-20-anos-e-tem-gaita-de-foles-como-protagonista

Sopa de Pedra ao vivo no Capitólio

26.06.19 | Portugal Folk

"O espectáculo do Capitólio teve o mérito de mostrar em Lisboa as virtudes de um disco cuja reedição se saúda (Ao Longe Já Se Ouvia) e a força e arte vocais das Sopa de Pedra, cujo promissor trabalho merece toda a atenção.

A anunciada “festa” das Sopa de Pedra em Lisboa correu a contento e teve sala cheia: um Capitólio de lotação esgotada abraçou o convite e acolheu a visita do grupo portuense, naquela que foi a primeira apresentação em sala lisboeta do disco de estreia Ao Longe Já Se Ouvia, lançado em 2017, esgotado no espaço de um ano e agora reeditado, na original caixa de madeira que o envolve. Das dez vozes do grupo estiveram oito, o que não é propriamente uma “estreia” – o grupo reformula-se consoante as possibilidades de cada uma. Mas o som, esse, é o do conjunto e elas conseguem habilmente preservá-lo.

Com o habitual som do canto de pássaros, a dar “voz” às cinco aves-móbile articuladas que pendiam do tecto (e que elas puseram a bater as asas várias vezes), as Sopa de Pedra iniciaram o espectáculo tal como abrem o disco: com Ró da Graça, a vozes e tambor – o de José Salgueiro, percussionista, desde o início presente no palco e anunciado como um dos convidados do concerto. Manteve-se o impacto, alegre e dançante, deste tema efusivo que há anos as acompanha.

Vieram depois dois temas do repertório de José Afonso, Adeus ó serra da Lapa e Ó minha amora madura, o primeiro de sua autoria e o segundo (um tradicional alentejano) moldado por ele, ao gravá-lo em 1972. Em ambos, as Sopa de Pedra seguiram as versões feitas para o disco e que assentam na diversidade tonal das vozes do grupo, nas harmonias e nos contrapontos, dando outras colorações à música.

Cantiga de la segada, tema popular de Trás-os-Montes, na imponente voz de José Manuel David (ex-Gaiteiros de Lisboa e outro dos convidados), emparceirou de forma extraordinariamente harmónica com a versão e as vozes das Sopa de Pedra, naquele que foi um dos momentos superlativos da noite. O silêncio atento da audiência só se quebrou no final, com fortes e merecidíssimos aplausos. E como uma “cantiga” nunca vem só, seguiu-se-lhe a Cantiga da ceifa, que o grupo ouviu pela primeira vez na voz de Ti Chitas (Catarina Chitas, 1913-2003, pastora e cantora de Penha Garcia e referência na música de tradição popular), dele fazendo, e gravando, uma versão muito ao seu jeito.

Depois, foi a vez de Amélia Muge, cantora e compositora que segue o trabalho do grupo desde o início (e até antes, quando algumas das vozes que o compõem integravam o Bando dos Gambozinos). Entrou em cena para cantar com elas dois temas de sua autoria: À nave, de que o grupo fez uma versão que registou no disco; e Pé de sopa, tema inédito ali estreado, que Amélia entendeu dar-lhes como prenda. Num e noutro caso, foi muito boa a harmonização das vozes, dos tempos e dos ritmos, combinando da melhor forma a qualidade e capacidade das intervenientes. Pé de sopa, um achado (embora soando a acto de pedir, “pede sopa”, remete sobretudo para a raiz de tais cantos, o “pé de” bem claro no título), impôs-se como canção a merecer registo fonográfico futuro que a perpetue.

Ainda com Amélia em palco, vieram as muitas vozes do Cramol juntar-se às Sopa de Pedra para cantarem juntas Cantiga sem maneiras, do GAC, aqui ampliada de uma voz (era assim, no original) para um crescendo de vozes que confere também um crescendo dramático ao discurso desassombrado e firme de canção. Ainda do GAC, Olha o sol a pôr, este só com as vozes das Sopa de Pedra amparadas no bater ritmado de dois adufes. Com novo convidado, Daniel Pereira Cristo, em cavaquinho e voz, ouviu-se depois a açoriana Sol baixinho, numa fusão (conseguida) das versões de ambos.

Maçadeiras do meu linho, em boa forma e de ágil expressividade, interrompeu o ciclo açoriano, que prosseguiria com Os bravos e a última convidada da noite a surgir em palco: Lula Pena. À versão de tons misteriosos e laivos fadistas que esta registou no Acto V do seu disco Troubadour (2010) juntou-se a versão a várias vozes que do mesmo tema fizeram as Sopa de Pedra, acelerando os tempos numa alegoria festiva e exuberante. Sendo um “casamento” inusitado, funcionou quer na mistura quer no contraste, ficando do esperado confronto entre as duas abordagens uma interessante simbiose de géneros.

Por fim, mais um tema do disco agora reeditado, Bate bate (escrito por Amélia Muge), a anteceder um final com a totalidade dos participantes em palco e uma melodia repetida ao compasso das palmas da plateia. O encore, de novo com toda a gente em palco, fez ouvir um tema novo, composto por Teresa Campos e Sara Yasmine (uma das vozes ausentes mas, disse Teresa, por “boas razões”, familiares) e que foi sendo cantado repetidamente, como um mantra, até quase todos os presentes o saberem de cor: Fonte pura.

Gerido de outra forma, podia ter aproveitado os vários naipes de vozes para evoluir num clímax, envolvendo a assistência em crescendo, mas assim deixou apenas uma sensação penosa de arrastamento. Que, misturada a uma certa displicência que já marcara as apresentações, acentuou ainda mais o lado de “encontro de amigos” em detrimento de uma noção de espectáculo.

O que foi pena, porque o concerto-festa das Sopa de Pedra, não tendo o impacto do espectáculo colectivo De Viva Voz (onde também pontuaram, e bem, em Novembro de 2016, no Tivoli), teve o mérito de mostrar em Lisboa as virtudes de um disco cuja reedição se saúda (Ao Longe Já Se Ouvia) e a força e arte vocais das Sopa de Pedra, cujo promissor trabalho continuará a merecer toda a atenção."

Sopa de Pedra – “Ao Longe Já se Ouvia”

informação disponível em: https://www.publico.pt/2019/02/19/culturaipsilon/critica/sopa-cantada-festiva-1862512

 

Gaiteiros de Lisboa com novo albúm

26.06.19 | Portugal Folk

“BESTIÁRIO” É O SEXTO DISCO DE ORIGINAIS E ASSINALA OS 30 ANOS DE CARREIRA DA BANDA

Quando primeiro surgiram, em 1991, os Gaiteiros de Lisboa eram “outra coisa”. Mesmo pelo meio de uma cena musical fervilhante de novos olhares para a música tradicional portuguesa, os Gaiteiros promoviam o embate directo entre tradição e inovação, respeito pelo passado e vontade de abrir caminhos para o futuro.

De um lado, músicos veteranos que tinham aprendido com as recolhas de Giacometti e tocado com nomes como José Afonso, Sérgio Godinho, José Mário Branco (que viria a produzir o primeiro disco do grupo) ou Fausto. Do outro, músicos oriundos da cena pop ou rock ou jazz que olhavam para a tradição de modos totalmente novos.

A conjugação projectava os Gaiteiros de Lisboa para outro patamar, com a gaita de foles trazida por Paulo Marinho (Sétima Legião) e as polifonias vocais lideradas por Carlos Guerreiro e José Manuel David no centro de um furacão criativo que estava permanentemente em ebulição. Como diz a frase: “a tradição já não é o que era nem será o que foi e nunca foi o que pensávamos que era”.

E o que saiu dessa abordagem era “outra coisa”. Nas palavras do crítico do Expresso, João Lisboa, “os Gaiteiros de Lisboa habitam um universo inteiramente privado […] (onde) muito pouco ou nada funciona de acordo com as normas com que habitualmente a música é lançada à pauta”.

Trinta anos depois, o mundo mudou, a formação do grupo também. Em “Bestiário”, sexto álbum de material original e primeiro em sete anos, apenas Carlos Guerreiro e Paulo Tato Marinho restam dos Gaiteiros que entraram em estúdio pela primeira vez em 1995. A nova formação completa-se com Miguel Veríssimo, Miguel Quitério, Paulo Charneca  (que já fez anteriormente parte do grupo) e Sebastião Antunes (dos Quadrilha).

Mas os Gaiteiros de Lisboa, tendo mudado, não mudaram: continuam a ser “outra coisa”. Como a aldeia gaulesa do Astérix, os Gaiteiros resistem, ainda e sempre, a serem metidos numa gaveta. A gaita de foles e as polifonias vocais continuam no centro, a música ao seu redor continua a ser surpreendentemente moderna, inventiva, viva, contemporânea e ao mesmo tempo intemporal. Nunca se ouviu o clássico açoriano “Chamateia” desta maneira; um tema novo como “Brites de Almeida” parece um clássico tradicional só agora reencontrado.

E os muitos convidados de “Bestiário” insistem nessa fuga a categorias e gavetas. A companheiros de percurso como o açoriano Zeca Medeiros ou a veterana Filipa Pais juntam-se o jovem colectivo vocal feminino Segue-me à Capela e João Afonso Lima, sobrinho de Zeca. Pedro Oliveira, dos Sétima Legião, dá voz a “Besta Quadrada” e Rui Veloso empresta a sua guitarra eléctrica e a sua voz a “Comprei uma Capa Chilrada”.

“Bestiário” é inteiramente composto por material inédito em disco – as excepções são “Roncos do Diabo”, publicado na compilação de 2018 “A História”, e “Comprei uma Capa Chilrada”, gravado pela primeira vez em “Sátiro” mas aqui numa versão regravada.

“Bestiário” confirma como os Gaiteiros de Lisboa, trinta anos depois do início e com uma formação nova, continuam a ser “outra coisa”, a habitar o mesmo universo privado alheio a modas passageiras e aberto a tudo o que nele caiba. Ou seja, os mesmos Gaiteiros de sempre: imprevisíveis, inconfundíveis, imprescindíveis."

informação disponível em: http://www.uguru.net/artista/gaiteiros-de-lisboa/

Festival Folk Ancas @ Anadia

26.06.19 | Portugal Folk

"A pequena aldeia de Ancas, no concelho de Anadia, volta a receber em 2019, mais concretamente, de 5 a 14 de julho, um festival de danças do mundo intitulado “Folk”. Serão dez dias de programação, com vinte e sete performances/espetáculos, onde passarão mais de cem músicos em palco e duzentos e quarenta membros de grupos de dança, provenientes de dois continentes. O festival conta com a colaboração de cinquenta voluntários que esperam receber cerca de três mil visitantes.

O FOLK ANCAS – Anadia vai para a sua décima segunda (2006-2017, com interregno de dois anos, em 2015 e 2016). “Tendo sido um projecto iniciado como Festival de Folclore de Ancas, contou no seu início com a parceria da GFER – Grupo Folclórico Etnográfico Recardães (Águeda) e de um histórico intercâmbio com o grupo turco ‘UHOT’ tendo evoluído posteriormente num outro conjunto de parcerias onde se destacam o Cancioneiro de Cantanhede/Folk Cantanhede e Rancho Folclórico de Paredes do Bairro (Anadia)”, explicam, em comunicado, os mentores da iniciativa – Club de Ancas / Associação de Solidariedade Social, Recreio, Formação e Cultura -, que acrescentam que “as danças do mundo, a música tradicional associada a um ambiente de festa e o apelo às raízes tradicionais dos diferentes povos e culturas deverão continuar a ser as referências do FOLK ANCAS – Anadia”.

Nesta edição de 2019 os espaços de concerto/dança e as atividades serão dispersas pela aldeia de Ancas, a sede do concelho anadiense, a estância termal da Curia e as freguesias vizinhas de Paredes do Bairro e Amoreira da Gândara, envolvendo ainda mais a comunidade.

O cartaz musical proposto é de inquestionável valor artístico, tendo os músicos um percurso marcado com presenças em diversos festivais (nacionais e internacionais) e todos eles com projeção mediática. A seleção, e segundo a organização, foi efetuada tendo em conta os objetivos do festival, a qualidade musical e o alinhamento possível.

Artesanato, mercado de produtos naturais, restaurante / gastronomia, bares, espaço holístico e campismo são muitos dos complementos do festival. Mais informações estão disponíveis em http://folk.clubedeancas.com/."

 

PROGRAMA

5 de julho > sexta-feira

21h 30m > Kimi Djabaté – Especial Às Sextas na Praça > Praça Juventude – Anadia

 

6 de julho > sábado

18 horas > Espiral Trio – Especial Concertos no Parque > Parque Curia

 

7 de julho > domingo

18 horas > The Youngsters & an Old Guy – Sunset Folk > Adega Luis Pato – Amoreira da Gândara

 

8 de julho > segunda-feira

22 horas > Cinema na Eira – 9 meses de Inverno e 3 de Inferno de João Pedro Marnoto > Auditório Rua das Tílias – Curia

 

9 de julho > terça-feira

22 horas> Cinema na Eira – Pelos Trilhos do Andarilho de Rodrigo Lacerda com GEFAC > Parque da AMIGA – Amoreira da Gândara

 

10 de julho > quarta-feira

22 horas> Cinema na Eira – A Água Dorme de Noite com GEFAC > Sede do Grupo Folclórico – Paredes do Bairro

 

11 de julho > quinta-feira

17 horas > Música Sénior do Club Sénior > Largo S. Geraldo – Ancas

18 horas > Grupo de dança turco Beylikdüzü Belediyesi Kültür İşleri Müdürlüğü > Largo S. Geraldo – Ancas

21h 30m > Espectáculo De Lá Para Cá: Cantando e Andando com GEFAC > Cineteatro Anadia

 

12 de julho > sexta-feira

17 horas> Gaiteiros “Os Carriços” > Largo S. Geraldo – Ancas

18 horas > Grupo de bombos “Bate Forte” > Largo S. Geraldo – Ancas

21h 30m > Cine-Concerto “Os Gaiteiros de Coimbra” de Tiago Velhinha Pereira e Tiago Sami Pereira e participação de: Paulo Bastos, João Vila, Os Gaiteiros “Ti Carriço”, grupo de bombos “Bate Forte” > Quinta Convivial – Ancas

23 horas > Banda Polk > Quinta Convivial – Ancas

 

13 de julho > sábado

18 horas> Música Sénior do Club Sénior > Parque da AMIGA – Amoreira da Gândara

19 horas > Grupo de dança turco Beylikdüzü Belediyesi Kültür İşleri Müdürlüğü | Parque da AMIGA – Amoreira da Gândara

21h 30m > Coletivo Ciranda > Quinta Convivial – Ancas

23 horas> Sebastião Antunes > Quinta Convivial – Ancas

 

14 de Julho > domingo

9 horas > Manhã Holística – QiGong, Yoga e Meditação por Toque d’Energia (Ana Rita Melo) e Abrigo das Irmãs (Vera Brandão e Sofia Brandão) > Lagoa Paúl – Ancas

14 horas> Danças do Mundo > Quinta Convivial – Ancas

– Rancho Folclórico “As Vindimadeiras” da Mamarrosa (Portugal)

– Gero Axular Dantza Taldea (País Basco – Espanha)

– Rancho Folclórico de Paredes do Bairro (Portugal)

– Folk Group “Dolina Dunajca” (Polónia)

– Folk Dance Group “Marula” (Geórgia)

– Beylikdüzü Belediyesi Kültür İşleri Müdürlüğü (Turquia)

21h 30m > Sara Alhinho > Quinta Convivial – Ancas

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informação disponível em: https://www.bairradainformacao.pt/2019/06/25/ancas-prepara-se-para-receber-dancas-de-todo-o-mundo-em-festival-folk/

Centro de Documentação dos Portos de Lisboa, Setúbal e Sesimbra inaugurado no Barreiro

25.06.19 | Portugal Folk

"As ministras do Mar e da Cultura inauguraram na segunda-feira (24/06/2019), no Barreiro, o novo Centro de Documentação dos Portos de Lisboa, Setúbal e Sesimbra, um investimento de 300 mil euros, que reúne um acervo documental desde os Descobrimentos à atualidade.

“Este investimento tem duas temáticas que gostaria de abordar. A primeira é ser no Barreiro, porque o Barreiro tem uma história de vida ligada à primeira industrialização do país, e muito ligada ao mar, ligada à atividade portuária”, disse à agência Lusa a ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, pouco depois de presidir à cerimónia de inauguração do novo espaço, em conjunto com a ministra da Cultura, Graça Fonseca.

“Faz todo o sentido que algo relacionado com o mar, com os portos, seja no Barreiro”, acrescentou Ana Paula Vitorino, salientando que o Centro de Documentação, no Parque Industrial do Barreiro, é equidistante dos três portos – fica a cerca de 30 quilómetros dos portos de Lisboa, Setúbal e Sesimbra.

No que respeita à infraestrutura do novo Centro de Documentação na zona industrial da antiga CUF, a ministra do Mar considerou tratar-se de um “avanço notável” daquilo que é o património histórico dos três portos e até dos Descobrimentos.

“Foi nesta área do Barreiro, e também de Lisboa, que foram construídas as naus que foram utilizadas nos Descobrimentos. Desde então, até agora, há uma série de projetos, monografias, fotografias notáveis, que estavam escondidas em salas – porque, como se sabe, ao longo de décadas, os arquivos eram sempre colocados nos sítios mais recônditos dos diferentes serviços – e agora estamos a recuperar e a fazer a digitalização de todo o acervo histórico dos três portos”, justificou.

“É uma marca de modernidade mas também de aproximação aos cidadãos, que poderão consultar estes documentos de uma forma fácil através da Internet”, sublinhou Ana Paula Vitorino, referindo ainda que é preciso continuar a investir na digitalização e nos programas informáticos que vão fazer a gestão de toda a informação portuária.

Por sua vez, a ministra da Cultura, Graça Fonseca, destacou a ligação que existe entre a cultura portuguesa e o mar. “Pensei no melhor exemplo, para além deste, que podia dar sobre a ligação entre a cultura e o mar. E lembrei-me da dupla Porfírio Pardal Monteiro/Almada Negreiros. Naturalmente, estou a falar das gares marítimas de Alcântara, [onde] esta dupla (…) tem aqueles painéis extraordinários”, disse.

“[O novo Centro de Documentação dos Portos de Lisboa e de Setúbal e Sesimbra] é de facto um dos projetos que temos vindo a trabalhar para dar o próximo passo, mostrar como a cultura e o mar têm muito mais a ver, na sua origem e na forma como se cruzam, do que muitas vezes pensamos”, acrescentou Graça Fonseca.

De acordo com uma nota de imprensa distribuída aos jornalistas, “os quatro mil metros lineares do acervo documental do Centro de Documentação dos Portos de Lisboa, Setúbal e Sesimbra integram documentos desde o século XIX até à atualidade”.

Entre outros documentos do acervo, o Ministério do Mar destaca as “séries documentais Atas do Conselho de Administração (1907-2014)”, uma “coleção de cartografia antiga, constituída por cerca de 16.800 desenhos”, e “coleções de fotografia antiga (datada da primeira metade do século XX) e de fotografias datadas das décadas de 60, 70, 80 e 90 do século passado”.

O fundo bibliográfico, constituído por 6.800 títulos (monografias, obras de referência, relatórios, estudos e artigos), é outro exemplo da importância do acervo do novo Centro de Documentação dos Portos de Lisboa, Setúbal e Sesimbra."

informação disponível em: https://observador.pt/2019/06/24/centro-de-documentacao-dos-portos-de-lisboa-setubal-e-sesimbra-inaugurado-no-barreiro/

Igreja vai disponibilizar online informação sobre os seus bens culturais

25.06.19 | Portugal Folk

"A igreja portuguesa criou uma plataforma `online` que vai disponibilizar ao público em geral, a partir de terça-feira, o inventário dos bens culturais religiosos existentes em várias dioceses.

Este projeto do Secretariado Nacional dos Bens Culturais da Igreja será apresentado, na terça-feira, no II Seminário Thesaurus, num encontro que vai abordar exemplos concretos de património resgatado, descoberto ou valorizado no âmbito dos trabalhos de inventário, desenvolvido por várias instituições eclesiais.

Em declarações à agência Lusa, a diretora do Secretariado Nacional para os Bens Culturais da Igreja (da Conferência Episcopal Portuguesa), Sandra Costa Saldanha, explicou que a plataforma permitirá a disponibilização ´online´ ao público em geral dos registos de inventário dos bens culturais da igreja.

No arranque da iniciativa estará disponível o registo de 20 mil bens culturais, desde pintura, escultura, ourivesaria ou paramentaria, ou seja obras do património móvel da igreja.

Este é um número que deverá aumentar à medida que a informação for sendo colocada na plataforma com atualização dinâmica.

"Diria mesmo que o inventário não tem fim. Nunca acaba. Há sempre necessidade de atualizações", disse.

"Todas as dioceses têm um serviço vocacionado para estas matérias dos bens culturais da igreja. São estes serviços, nuns casos departamentos de bens culturais e noutros comissões de arte sacra, que asseguram o inventário", disse adiantando que até ao momento os trabalhos de inventário eram feitos de uma forma não concertada sem uniformização de procedimentos.

O projeto Thesaurus do Secretariado Nacional para os Bens Culturais da Igreja, foi criado com o objetivo, entre outros, de propor métodos e desenvolver inventários de forma organizada.

Na sequência deste trabalho foi desenvolvido um método comum a todos as instituições da igreja, publicado um manual de procedimentos de inventario dos bens e agora a sua disponibilização ao público em geral.

É um património de enorme dimensão, frisou Sandra Costa Saldanha.

Portugal tem 20 dioceses, cada uma tem 200 a 300 paroquias. Se a isso multiplicarmos que cada paróquia tenha dois a três lugares de culto, se a cada lugar de culto multiplicarmos os milhares de objetos que existem no seu interior temos noção da dimensão", disse."

informação disponível em: https://www.rtp.pt/noticias/cultura/igreja-vai-disponibilizar-online-informacao-sobre-os-seus-bens-culturais_n1155924

Conheça os cartéis da temporada do Coliseu Figueirense

23.06.19 | Portugal Folk

"Foi apresentada a composição dos cartéis que compõem a temporada de verão de 2019 do emblemático Coliseu Figueirense.

As corridas – 3 carteis à portuguesa – terão lugar nos dias 27 de Julho, 10 e 24 de Agosto e contam com a presença de máximas figuras nacionais e internacionais assim como dos jovens que despontam no dia-a-dia da nossa tauromaquia.

A presidir ao acto estiveram em representação da Administração do Coliseu Figueirense, Miguel Amaral e António Jorge Lé, Rui Bento Vasques (assessor da Administração), Rosa Amélia, que será homenageada na primeira corrida, e Ricardo Levesinho, que um ano mais aposta na diversidade dos cartéis de forma a elevar cada vez mais o Coliseu Figueirense ao máximo patamar da nossa tauromaquia.

Veja os cartéis para a Figueira da Foz:

27 de Julho – 22:00, Corrida à Portuguesa – Corrida de Homenagem à Grande Aficionada Figueirense Rosa Amélia.

Cavaleiros: João Moura, António Telles, Sónia Matias, Marcelo Mendes, Miguel Moura, Joaquim Brito Paes e o amador António Telles filho

Forcados: Amadores de Cascais, Amadores do Redondo e Amadores do Ramo Grande

Ganadaria: 6 toiros e 1 novilho de Santos Silva

10 de Agosto – 22:00, Corrida à Portuguesa

Cavaleiros: Rui Salvador, Ana Batista, João Moura Caetano, Andrés Romero, David Gomes e António Prates

Forcados: Amadores de Montemor e Aposento da Moita

Ganadaria: 6 toiros de Falé Filipe

24 de Agosto – 22:00, Corrida à Portuguesa

Cavaleiros: Filipe Gonçalves, João Moura Jr, João Telles, Luis Rouxinol Jr, Mónica Serrano, Soraia Costa e o amador Tristão Telles Guedes de Queiróz

Forcados: Amadores do Ribatejo, Aposento do Barrete Verde de Alcochete e Amadores Coimbra

Ganadaria: 6 toiros e 1 novilho de Higino Soveral"

informação disponível em: https://infocul.pt/cultura/conheca-os-carteis-da-temporada-do-coliseu-figueirense/

Berlengas: proposto interesse nacional para fragmento de âncora romana descoberto ao largo de Peniche

23.06.19 | Portugal Folk

"A Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC) propôs ao Governo dar interesse nacional a um cepo em chumbo de âncora romana descoberto no fundo do mar, junto às Berlengas. Após deliberação favorável do Conselho Nacional de Cultura em Janeiro, este organismo tutelado pelo Ministério da Cultura decidiu propor ao Governo vir a atribuir essa classificação a um cepo de âncora romana em chumbo, proveniente de recolhas arqueológicas subaquáticas realizadas no mar ao largo da Reserva Natural das Berlengas. “O bem em causa corresponde ao maior cepo desta tipologia e época descoberto em território nacional, apresentando, além disso, um estado de conservação notável. É por si só um testemunho da cultura romana em território português com indiscutível importância científica, cultural e patrimonial”, refere a directora-geral, no parecer a que a agência Lusa teve acesso.

O fragmento encontra-se à guarda da DGPC, no depósito do Centro Nacional de Arqueologia Náutica e Subaquática. Em Julho do ano passado, vários especialistas em arqueologia náutica e subaquática requereram a este organismo estatal a classificação do achado. O cepo de âncora, agora submetido a processo de classificação, foi avistado em Julho de 1989 e recolhido em Setembro de 1991 por técnicos do Museu Nacional de Arqueologia, a 25 metros de profundidade. Junto à Reserva Natural das Berlengas foram recolhidos diversos materiais do período romano, nomeadamente cepos de âncoras e ânforas, que levaram os investigadores a realizar várias missões de estudo.

De acordo com os especialistas, a ilha da Berlenga foi utilizada para fundeadouro de embarcações comerciais de médio e longo curso, que percorriam as rotas de ligação entre o Mediterrâneo e os territórios romanos atlânticos. Os investigadores falam da existência, desde esse período, de um ancoradouro na ilha, considerada por isso um ponto estratégico nas ligações entre o Mediterrâneo e o Atlântico, o que explica a descoberta de materiais cerâmicos originários de centros de produção mediterrânicos e lusitanos na ilha. Por esse motivo, o maior conjunto de achados de ânforas, encontrados em meio marítimo, foi recolhido junto às Berlengas, assim como o maior conjunto de cepos de âncora da costa portuguesa, conjuntos que se encontram no Museu Nacional de Arqueologia, no Museu de Peniche e no Centro Nacional de Arqueologia Náutica e Subaquática."

Berlengas

informação disponível em:

Candidatura do Bom Jesus a Património Mundial analisada em Julho

23.06.19 | Portugal Folk

"O Santuário do Bom Jesus, em Braga, está entre os 36 locais candidatos à classificação de Património Mundial da UNESCO, que o comité da organização analisa em Julho, no Azerbaijão. O Palácio Nacional de Mafra também consta do inventário.

Os dois monumentos integram “as 36 indicações para inscrição na Lista do Património Mundial”,  pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), que são avaliadas a partir de 5 de Julho, na 43.ª Sessão do comité do património, a decorrer em Baku, no Azerbaijão, de 30 de Junho a 10 de Julho.

O Bom Jesus do Monte (também conhecido como Santuário do Bom Jesus de Braga) é um conjunto arquitectónico paisagístico composto por uma igreja, um escadório, onde se desenvolve a Via Sacra do Bom Jesus, uma área de mata e um funicular.

 

Está classificado desde 1970 como Imóvel de Interesse Público e, esta sexta-feira, foi publicada em Diário da República a proposta de ampliação da classificação do Santuário, de forma a integrar os terrenos da Confraria do Bom Jesus do Monte e o Elevador do Bom Jesus, assim como «a reclassificação como conjunto de interesse nacional/monumento  nacional».

Mandado construir por D. João V, o Palácio Nacional de Mafra é um conjunto arquitectónico barroco formado por um Paço Real, uma Basílica e um Convento. Possui importantes colecções de escultura italiana, de pintura italiana e portuguesa, uma biblioteca única, bem como dois carrilhões, seis órgãos históricos e um hospital do século XVIII.

Foi classificado como Monumento Nacional em 1910 e foi um dos finalistas da iniciativa Sete Maravilhas de Portugal, em 2007."

informação disponível em: https://ovilaverdense.pt/candidatura-do-bom-jesus-a-patrimonio-mundial-analisada-em-julho/

Ilha do Corvo recebe no dia 29 a semifinal dos Internacional Emmy Awards

20.06.19 | Portugal Folk

"O Corvo vai ser palco, no dia 29, de uma semifinal da 47.ª edição dos International Emmy Awards, que premeia trabalhos televisivos a nível mundial e coloca assim a mais pequena ilha açoriana "na história da televisão mundial".

Aquela ilha do grupo ocidental do arquipélago recebe, no final do mês, a votação que designará os finalistas da categoria Best Performance by an Actor (Melhor Ator Mundial).

André Sampaio, membro e, desde 2017, um dos sete embaixadores mundiais da Academia Internacional de Televisão, impulsionador da iniciativa e candidatura, sublinhou à agência Lusa os enormes desafios em levar até à mais pequena ilha dos Açores uma sessão internacional de votação dos International Emmy Awards.

"Com a escolha do Corvo para a realização da votação conseguimos ser totalmente inovadores no conceito e colocar esta ilha açoriana na história da televisão mundial", realçou, destacando ainda "a importância desta iniciativa para a afirmação internacional da indústria televisiva portuguesa".

Com cerca de 400 habitantes, a realização do evento no Corvo colocou "inúmeros desafios", entre os quais logísticos, à organização, tendo em conta a reduzida capacidade de alojamento" na ilha, as ligações aéreas e a necessidade de compatibilizar agendas dos diferentes atores.

Na escolha da organização pela ilha do Corvo estiveram argumentos como a intenção de "poder levar um evento internacional desta importância a um lugar único".

De acordo com a organização, esta escolha "procura simbolizar" a importância que a televisão tem, quotidianamente, no "encurtar" da distância física e de todos os desafios a ela inerentes".

Os habitantes da mais pequena ilha açoriana terão também oportunidade para conhecerem os atores e atrizes que integram as diferentes produções televisivas.

Todo o júri participará, depois da sessão de votação, no sábado à noite, nas Festas de São Pedro que reúnem toda a população num jantar.

Os International Emmy Awards são a competição televisiva internacional mais importante, sendo que, habitualmente, as capitais dos países são o lugar onde ocorrem as sessões de votação, explica a organização.

Já existiram três semifinais do concurso em Lisboa.

A sessão de votação decorrerá no Salão Nobre da Câmara Municipal do Corvo durante todo o dia 29, sendo que o júri integrará representantes e atores da indústria televisiva nacional."

Ilha do Corvo recebe no dia 29 semifinal dos Internacional Emmy Awards

informação disponível em: https://www.noticiasaominuto.com/cultura/1273638/corvo-recebe-no-dia-29-semifinal-dos-internacional-emmy-awards

26ª Feira Mostra @ Mação

20.06.19 | Portugal Folk

A 26.ª Feira Mostra do Concelho de Mação foi apresentada oficialmente na terça-feira, 18 de junho, em conferência de imprensa. A Mostra decorre 3 a 7 de julho com um programa que integra espetáculos musicais, exposições, gastronomia, feira do livro, atividades desportivas e muitas outras iniciativas. Mariza, Hotplay (Tributo a Coldplay), Capicua, Micaela e Dj Pantaleão são alguns dos destaques da animação musical do evento.

A 26ª Feira Mostra do Concelho de Mação decorrerá no Largo Infante D. Henrique, conhecido como Largo da feira, junto ao Museu, Piscinas e GNR, entre os dias 3 e 7 de julho.

“É o maior evento do concelho que mostra o que este tem de melhor a vários níveis”, começou por dizer o presidente da Câmara Municipal de Mação, Vasco Estrela, em conferência de imprensa para apresentação da 26ª Feira Mostra – Gastronomia, Artesanato e Atividades Económicas, salientando o património, as paisagens e o dinamismo económico de Mação.

Segundo o presidente da Câmara esta Feira move-se assentando “num grande objetivo: promover o concelho a nível regional e nacional, nas suas vertentes culturais, económicas e sociais: Gastronomia, Artesanato e Atividades Económicas”.

Nesse âmbito as empresas do concelho que este ano mereceram a distinção do IAPMEI e do Turismo de Portugal, PME Líder e PME Excelência, terão no certame um momento para “o reconhecimento municipal”, adiantou Vasco Estrela, acrescentando que tal ação vem na sequência “da promoção do dinamismo económico do concelho”.

Falando dos agentes económicos e das empresas do concelho, Vasco Estrela frisou que a “preocupação” da Câmara passou mais um vez por “envolver toda a comunidade, destacando “um conjunto de iniciativas promovidas pelas coletividades maçaenses, atividades diversificadas para diferentes públicos”. Para além, da parceria com as associações concelhias, a Câmara Municipal conta com o apoio da Pinhal Maior.

Nesta edição de 2019, a Feira Mostra voltará a ter dois stands de maior destaque do certame: o da Câmara Municipal de Mação e o da Associação ‘AmarMação’ que estarão no local mais central no recinto. Estarão, como habitualmente, interligados, num espaço amplo e de fácil acesso a partir de todo o recinto.

Embora o formato seja o mesmo dos anos anteriores, o Executivo “trabalha para que durante os cinco dias da Feira haja animação constante, quer para as crianças quer para os adultos, e motivos de interesse que faça as pessoas deslocarem-se a Mação” oferecendo por isso, “um cartaz musical diversificado e um cartaz de atividades” quer inclui Mariza, Capicua, Hotplay, variedades da SFUM, DJ Pantaleão e Micaela, numa festa com um investimento que ronda os 150 mil euros.

Este ano serão 85 stands de exposição, disponíveis no recinto da Feira Mostra, com empresas e artesãos do concelho, assim como entidades regionais que o Município integra.

O Anfiteatro José Costa, à entrada da Feira, voltará a acolher a Feira do Livro, para os amantes da leitura, Feira que este ano já vai na sua 21ª edição e conta com “a apresentação de dois livros de munícipes, sendo edições da Câmara Municipal, no sentido de perpetuar a memória destas pessoas e das tradições vividas” disse o presidente.

Ao todo, o recinto da Feira terá 2 palcos: o Palco principal e um palco para os Djs. De registar também a participação de Grupos de Cantares Concelhios que partilham a sua identidade cultural com todos aqueles que visitam Mação: Conservatório de Mação – FirMação; Grupo de Cantares do Grupo Cultural ‘Os Maçaenses’; Musical Amendoense; grupo de Cantares da Serra da Associação Recreativa e Cultural da Serra. Destaque ainda para a Sociedade Filarmónica União Maçaense que, este ano, subirá ao palco principal, com um espetáculo de variedades. Nesta edição também o Clube de Patinagem de Mação participará com uma demonstração de patinagem.

Durante a conferência de imprensa, Vasco Estrela deu especial enfoque à atuação de grupos locais tal como “as marchas populares da Santa Casa da Misericórdia de Mação”. A ideia, reforçou, “é envolver todas as coletividades para que se possam sentir presentes nesta Feira”.

Assim, na quinta-feira, 3 de julho, primeiro dia do certame, a noite será animada pelos Hotplay, um tributo à banda Coldplay. Na quinta-feira, 4 de junho, Mação acolhe a atuação do DJ Pantaleão.

Sexta-feira, 5 de junho, traz a Mação a fadista Mariza, um dos grandes vultos da música portuguesa. Para dia 6 de julho, sábado, está agendado um concerto com a rapper Capicua, e no, domingo, 7 de julho, último dia do evento, a animação da noite estará a cargo de Micaela.

A tarde de domingo, contará com o espetáculo infantil ‘Recreio da Anita’, inteiramente dedicado aos mais novos. A par deste espetáculo e de todas as animações programadas, a Feira terá o habitual Parque Infantil de Insufláveis e um aparelho para prática de atividades mais radicais.

A grande novidade desta edição prende-se então com este espetáculo ao final da tarde de domingo, realizado pela primeira vez, “muito direcionado para as crianças, a partir das 18h00 para que os pais possam vir, um espetáculo diferente”, referiu Vasco Estrela.

A gastronomia é outra das fortes apostas do certame, onde se podem provar os pratos mais tradicionais como maranhos ou guisado de cabra. Este ano são seis os espaços de restauração, que apresentarão os sabores típicos e tradicionais do concelho de Mação. Serão dinamizados essencialmente por associações concelhias, nomeadamente Associação de Santo António de Mação; Associação Desportiva de Mação; Associação Desportiva e Recreativa de Chão de Lopes; Centro de Dia – Casa de Idosos de S. José das Matas; Centro de Dia de Aboboreira; Grupo Desportivo e Recreativo de Carvoeiro.

Também dinamizadas pelas associações concelhias são várias as atividades recreativas e desportivas que compõem a Feira Mostra deste ano.

Depois de uma primeira demonstração, em 2014, o piloto maçaenses Rui Marques volta à Feira Mostra para proporcionar uma Experiência TT a todos aqueles que quiserem embarcar na aventura.

Na Feira Mostra estarão também presentes 4 bares explorados pelos cafés/bares do concelho, junto à zona dos espetáculos. Segundo a Câmara a atribuição dos espaços foi feita após convite, à semelhança do ano passado no sentido de se traduzir numa forma de apoio a estes empresários do concelho.

Na Feira Mostra ainda a possibilidade de efetuar diversos rastreios de saúde, que se podem realizar, gratuitamente, no stand do Serviço de Ação Social. Destaque para os dois workshops de Primeiros Socorros, que serão realizados pelos Bombeiros Voluntários de Mação.

A visita oficial à 26ª Feira Mostra de Mação terá lugar no dia 5 de julho de 2019 e contará com a presença do secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Regional, Miguel João de Freitas. Uma presença “interessante” numa momento em que “o País discute a reforma da Floresta”, referiu Vasco Estrela, sublinhando que Mação “tem tentado dar contributos” para ser parte da solução.

“Mação conta para este campeonato” e, segundo o autarca, “é tempo de sermos mais efetivos na questão da valorização do interior”.

O programa terá início com a inauguração da exposição ‘Cinquenta anos a fazer P.Arte’ de António Colaço, na Galeria do Centro Cultural Elvino pereira, às 17h30.

informação disponível em: http://www.mediotejo.net/macao-26a-feira-mostra-promete-musica-tradicao-partilha-e-espetaculos-para-miudos-e-graudos/

Tradição do Colete Encarnado em Vila Franca de Xira

19.06.19 | Portugal Folk

"No primeiro fim de semana de julho cumpre-se a tradição e vive-se o Colete Encarnado em Vila Franca de Xira. São 87 anos de uma carismática festa que se instituiu como marca do Concelho e no mundo da Festa Brava. Celebrando a figura ímpar do Campino e as tradições ligadas ao campo são três dias que não deixam ninguém indiferente. Além das ansiadas Esperas e Largadas de toiros nas ruas, a Corrida de Campinos, a Homenagem ao Campino (José Joaquim da Silva) com a entrega do Pampilho de Honra (Joaquim Luís Vicente), o Desfile de Campinos, Cavaleiros e Amazonas e a garraiada trazem momentos repletos de emoção, cor e alegria contagiante.

Os tertulianos marcam presença e abrem portas para mostrar o seu espólio e contar histórias a aficionados e curiosos e, na noite de sábado, a sardinha é assada no Posto Público da Câmara Municipal para todos quantos queiram.

A animação musical distribui-se por vários palcos, abarcando cada recanto da Cidade. Os grandes concertos, na Av. Pedro Vítor, estão este ano a cargo dos Resistência, seguida de uma Festa M80, El Amir – Flamenco, R.A.Y.A., Los Cavakitos e Orquestra Ligeira do Exército, entre muito mais animação pelas ruas da Cidade.

A Praça de Toiros Palha Blanco prevê para esta altura, como habitualmente, espetáculos taurinos, dos quais se destaca a corrida de toiros no domingo, dia 7 de julho.

Siga o programa AQUI

Na Praça de Toiros Palha Blanco, na madrugada de 6 para 7 de julho, pelas 2h00, decorre a tradicional garraiada da sardinha assada. Diante quatro novilhos de António Valente, atuam os cavaleiros amadores Marco Santos, Érica Correia, Marco Tomás e Leal Sebastian, estando as pegas a cargo dos mais jovens elementos dos forcados amadores de Vila Franca de Xira.

O espetáculo de domingo, dia 7, conta com um grande cartel de toiros, onde estarão presentes os triunfadores da temporada 2018 na Palha Blanco. Em praça anunciam-se os cavaleiros António Telles e Francisco Palha, os forcados amadores de Vila Franca de Xira e o matador de toiros António João Ferreira, numa tarde em que se lidam seis toiros da ganadaria São Torcato."

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informação disponível em: https://www.guiadacidade.pt/pt/art/festa-maior-colete-encarnado-295743-11

Paula Cabaço destaca prioridade na preservação do património imaterial da Madeira

19.06.19 | Portugal Folk

"A Secretária Regional do Turismo e Cultura garantiu ontem no Arco da Calheta que o Governo Regional vai “continuar a dar prioridade na recuperação, valorização e salvaguarda do património cultural imaterial”.

Paula Cabaço falava na apresentação do livro ‘A presença das charolas nas festas do Espírito Santo no Arco da Calheta’, que decorreu esta terça-feira na Praceta do Loreto, onde destacou o trabalho que tem sido feito nos diversos museus da Região, bem como no Arquivo e Biblioteca da Madeira: desde exposições temporárias a itinerantes, a diversos projectos/oficinas, publicações, apontando para o Museu Etnográfico da Madeira que “possui uma base de inventariação, adquirida pelo Governo Regional e que, permite, desde 2016, inventariar o Património Cultural e Imaterial”.

Por outro lado, também, nesse ano, 2016, foi criado e colocado, on-line, “o Portal dos Museus, plataforma que disponibiliza parte desta informação, permitindo ao público pesquisar e conhecer, no fundo, o que somos e temos, desde as tradições, expressões orais, técnicas tradicionais, práticas sociais, rituais e eventos festivos”, destacou a governante.

O papel da comunidade na preservação do património imaterial da Madeira e Porto Santo não foi esquecido, já que a Secretária Regional do Turismo e Cultura agradeceu, em concreto, à população do Loreto e do Arco, por terem mantido sempre viva a tradição das Charolas, associadas às festas do Espírito Santo que dá um sentido único de pertença e que é uma marca distintiva da comunidade desta freguesia e destas duas paróquias. “O vosso orgulho e alegria nesta tradição, a forma dedicada como a têm continuado, são também um património de todos nós, madeirenses e porto-santenses, porque são uma manifestação viva da nossa identidade”, frisou.

Por fim, Paula Cabaço fez questão de não só agradecer “o incansável contributo, ao longo de todos estes anos, na pesquisa, recolha, inventariação, das nossas tradições” efectuado pela Associação Cultural e Musical Xarabanda. Um trabalho feito “no domínio dos mais variados saberes, aos modos de fazer, às formas de expressão, festas e danças populares, lendas, músicas, costumes e outras tradições” e que tem contribuído para que “o nosso património cultural imaterial seja hoje mais estudado, conhecido e divulgado”, como também elogiar a autora da obra, Carina Teixeira, por ser “um exemplo da educação, formação e qualidade dos nossos jovens. Mas também um exemplo de que a importância de conhecer quem somos, as nossas tradições, o que nos distingue e marca enquanto povo, são uma garantia de que saberemos sempre acarinhar, preservar o nosso património cultural imaterial e que esse conhecimento ser-nos-á fundamental na vivência do tempo presente, na construção do tempo futuro”."

Paula Cabaço destaca prioridade na preservação do património imaterial da Madeira

informação disponível em: https://www.dnoticias.pt/5-sentidos/paula-cabaco-destaca-prioridade-na-preservacao-do-patrimonio-imaterial-da-madeira-AJ4902736

Documentário Lusitanian Ghosts - Artes à Vila

19.06.19 | Portugal Folk

A Lusitanian Music Publishing apresenta a estreia do documentário “Lusitanian Ghosts”, do jovem realizador André Miranda, no dia 27 de Junho, às 17h, no Festival Artes à Vila, na vila da Batalha.
 
Num país milenar com raízes etno-musicais que ultrapassam os séculos, instrumentos cordofones quase esquecidos pelo mundo, com nomes tão apaixonantes quanto as suas variadas afinações: a Amarantina, Beiroa, Toeira, Braguesa, Terceira ou Campaniça.   
 
Alguns novos luthiers estão a voltar a fabricar estes instrumentos quase extintos, e Neil Leyton, cantautor de rock n roll Luso-Canadiano, funda os Lusitanian Ghosts: um colectivo de artistas dedicado à experimentação e integração destes cordofones na gravação de um novo álbum inédito, casando o rock n roll internacional com os cordofones Lusófonos. O disco foi gravado nos estúdios Canoa, com produção de Ricardo Ferreira (Blim Records) e editado pela Lusitanian.
 
O documentário, realizado por André Miranda e com banda sonora dos compositores Ricardo Ferreira e Rui Ribeiro, começa por acompanhar o “making of” da gravação do disco nos estúdios Canoa, antes de cruzar o país à procura destes velhos instrumentos. O filme apresenta entrevistas a músicos e musicólogos ligados a estes instrumentos e visita ainda as fábricas e armazéns da APC Instruments em Braga.
 
O filme vai revelando, desde o estúdio, à estrada e às histórias, a riqueza inegável das tradições musicais portuguesas menos conhecidas, e as sonoridades incríveis que os seus cordofones oferecem, seja quando tocados nas formas tradicionais ou integrados num projecto de folk-rock experimental, como os Lusitanian Ghosts.
 
Melómanos, fãs de cantautores, singer-songwriters e rock n roll à la Rolling Stones (sobretudo na fase dos 1960's com Brian Jones), The Waterboys ou os sons mais alternativos de exploradores sónicos como Sonic Youth, Nick Cave & the Bad Seeds e outros irão conhecer uma velha-nova faceta da música portuguesa actual, enquanto que apresentamos um Portugal inovador, e a sua música actual a novos públicos internacionais.
 
O filme encerra com uma performance, ao vivo em estúdio, de um dos temas mais emblemáticos do conceito artístico de Lusitanian Ghosts: “Let it Soar”.

Data: 27 de Junho
Horário: 17h / 19h
Local: Galeria Municipal da Batalha
Duração: 69min.

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informação disponível em: https://culturadeborla.blogs.sapo.pt/documentario-lusitanian-ghosts-artes-6821221

Confraria Enogastronómica com quatro viagens guiadas pelos sentidos

18.06.19 | Portugal Folk

"A Confraria Enogastronómica da Madeira, criada com fins socio-culturais, para defender e preservar a cultura e as tradições gastronómicas da Região continua na sua viagem de descoberta com quatro novos capítulos nos próximos quinze dias. O roteiro guiado pelos sentidos começa no sábado.

Um grupo de representantes da confraria estará no sábado no IV Capítulo da Real Confraria do Vinho Verde Tinto, que se realiza no Museu do Vinho Alvarinho, em Monção. No mesmo dia um outro grupo estará no Capítulo da Ordine dell`Amarena e del Nebiolo, que acontece na localidade de Sizzano, em Piemonte, no Norte de Itália.

No dia 30 de Junho a paragem é em Jura, na região Francesa de Bourgogne-Franche-Comté, onde participará no Capítulo da Confrérie de l`Or Blanc des Salins-les-Bains que tem lugar na Comuna de Salins-les-Bains, uma oportunidade para conhecer as salinas que existem neste e local e que estão classificadas como Património da Humanidade e da Unesco desde 2009.

A viagem termina com a participação no dia 6 de Julho no X Capítulo da Confraria Gastronómica O Moliceiro, que terá lugar no Museu Municipal da Murtosa, no distrito de Aveiro."

informação disponível em: https://www.dnoticias.pt/madeira/confraria-enogastronomica-com-quatro-viagens-guiadas-pelos-sentidos-CH4898307

Fundação Luso inaugura exposição “Cultura e tradições do concelho da Mealhada”

18.06.19 | Portugal Folk

"A Fundação Luso realiza uma cerimónia de inauguração da Exposição “Cultura e Tradições do Concelho da Mealhada”, no próximo dia 24 de junho, segunda-feira, pelas 12 horas, no Casino do Luso.

“Pela sua relação com a comunidade e criando valor para a região onde se insere, a Fundação Luso em parceria com a Câmara Municipal da Mealhada e respetivas Juntas de Freguesia, nomeadamente, Barcouço, Casal Comba, Luso, Pampilhosa, Vacariça e União das freguesias da Mealhada (Ventosa do Bairro e Antes), pretende através da exposição dar a conhecer a riqueza e diversidade da região, a história, o património cultural e a gastronomia do Município da Mealhada”, lê-se no convite enviado à comunicação social.

Estarão presentes o presidente da Câmara Municipal da Mealhada, Rui Marqueiro, e o presidente da Fundação Luso, Nuno Pinto de Magalhães."

informação disponível em: https://www.bairradainformacao.pt/2019/06/17/fundacao-luso-inaugura-exposicao-cultura-e-tradicoes-do-concelho-da-mealhada/

Espumante Alvarinho e cordeiro celebram pela primeira vez tradição ancestral em Monção

15.06.19 | Portugal Folk

"A Câmara de Monção pretende manter no concelho os milhares de pessoas que todos os anos assistem ao "combate" entre São Jorge e o "dragão" Coca, promovendo uma "celebração" com espumante de Alvarinho e cordeiro após aquela tradição ancestral.

O combate", tradição ancestral que é ponto alto do programa das festas concelhias de Monção, vai cumprir-se no dia 20, feriado nacional e municipal do Corpo de Deus.

A população de Monção "torce" sempre pela vitória de São Jorge, que na crença local representar um ano de boas sementeiras e boas colheitas, nomeadamente de vinho Alvarinho.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da Câmara de Monção, António Barbosa, adiantou hoje que a "celebração" que vai ser promovida este ano, pela primeira vez, representa "a aposta do executivo municipal no prolongamento da animação no concelho, após a realização daquele combate".

A "luta" vai voltar a acontecer no dia 20, às 18:30, no anfiteatro do Souto, 60 dias depois da Páscoa.

O autarca social-democrata acrescentou que junto àquele anfiteatro natural "serão instalados diversos 'stands' e criada uma área de convívio para que o público, no final do evento, possa "degustar o melhor que o concelho tem para oferecer, desde o espumante da casta Alvarinho ao cordeiro à moda de Monção, prato batizado localmente com o nome Foda à Monção".

"Nas festas concelhias apresentamos um programa atrativo e diversificado, onde evidenciamos a nossa identidade cultural e o apego à ruralidade da nossa gente. São momentos de animação, partilha e convívio entre nós e os nossos amigos que, nesta data, visitam Monção para quatro dias festivos", sublinhou António Barbosa.

Além da "degustação dos produtos endógenos do concelho a celebração inclui ainda animação, noite dentro, com a DJ Keu".

Antes, no combate, o "bem" é personificado por São Jorge, um cavaleiro da terra montado num cavalo branco, sendo o "mal" representado pelo "dragão", uma estrutura empurrada por cerca de meia dúzia de funcionários da autarquia.

Pintado de verde e com fumo a sair pelas orelhas, o "dragão" tem a cabeça móvel e "goelas bem abertas", fazendo uma figura que por vezes assusta o cavalo e torna a vida difícil ao cavaleiro.

O "bem" só é declarado vencedor se conseguir desferir golpes certeiros na língua e nas orelhas do "dragão", mas por vezes o combate dura poucos minutos, dificultado precisamente pelo medo do cavalo.

António Barbosa realçou ainda a realização no dia 22, pelas 21:30, na praça Deu-la-Deu, do espetáculo "Despertar do Dragão".

Trata-se de um espetáculo multimédia "inspirado na lenda da Coca, onde as tradições antigas se cruzam com as novas linguagens do atual mundo do espetáculo", disse.

O programa das festividades, que decorre entre os dias 20 e 23, inclui ainda, entre outros números, a procissão solene do Corpo de Deus e o cortejo etnográfico das 24 uniões e juntas de freguesias do concelho, que integra mais de 60 carros e percorre as ruas do centro histórico, retratando os usos e costumes da população do concelho."

informação disponível em: https://www.dn.pt/lusa/interior/espumante-alvarinho-e-cordeiro-celebram-pela-primeira-vez-tradicao-ancestral-em-moncao-11006871.html

Feira Ibérica de Teatro no Fundão

15.06.19 | Portugal Folk

O Fundão, no distrito de Castelo Branco, recebe de 27 a 29 de junho, uma Feira Ibérica de Teatro, que reunirá mais de 150 profissionais das artes e do espetáculo, oriundos de Portugal e Espanha.

Buscando uma perspetiva estratégica comum, ao que se procurará fomentar como um verdadeiro (e mais que necessário) mercado ibérico, entre 27 e 29 de junho decorrerá uma programação de espetáculos e a criação de espaços para entrevistas, conversas, encontros, aproximando os profissionais do sector", refere a organização em nota de imprensa.

A iniciativa é organizada numa parceria entre a ESTE -Estação Teatral e a Câmara Municipal do Fundão e segue uma tradição que em Espanha já tem mais de 20 anos e que visa promover intercâmbios comerciais entre companhias e gestores culturais dos dois países, como oportunidade de dinamização da atividade do teatro no mercado cultural ibérico.

Segundo a informação, o processo de seleção da programação artística procurou "encontrar espetáculos com potencial para o mercado ibérico, na perspetiva das respetivas obras apresentadas caberem no âmbito de um interesse artístico, social, político, turístico, histórico ou cultural comum aos dois países".

"O trabalho de avaliação implicou o visionamento de 251 propostas de 202 companhias portuguesas e espanholas, para selecionar os 11 espetáculos agora programados na Feira Ibérica", acrescenta a nota.

A programação de espetáculos contará com a presença das companhias portuguesas ESTE - Estação Teatral, Peripécia Teatro, Circolando, Companhia da Chanca e Teatro de Marionetas do Porto, enquanto que de Espanha marcam presença a Marmore Producciones, Teatro en Vilo, Vol'E Temps, UpArte, Iron Skulls e Filis Teatro.

Os espetáculos serão apresentados em vários espaços da cidade, nomeadamente o auditório da Moagem e Octógono (espetáculos de sala), a praça da Moagem (espetáculos adaptados ao ar livre) e o centro histórico da cidade (espetáculos de rua).

A informação também especifica que os encontros comerciais irão decorrer no Casino Fundanense.

"Está ainda prevista a realização de uma mesa redonda subordinada ao tema 'As Artes do Espetáculo e a Cooperação no Espaço Ibérico' para abordagem de temáticas como as redes e circuitos de programação e a atividade cultural como motor de desenvolvimento dos territórios", acrescenta o comunicado.

Nesta mesa redonda está já confirmada a presença do diretor-geral das Artes, Américo Rodrigues, do coordenador das Feiras de Artes Cénicas de Espanha, Manuel Gonzalez, e da vice-presidente da Rede Espanhola de Teatro e Festivais de Espanha, Maria Sanchez da la Cruz, entre outros.

A sessão oficial de abertura está marcada para as 14:30 do dia 27 de junho, no auditório da Moagem com a presença da diretora regional de Cultura do Centro, Suzana Menezes, em representação do Ministério da Cultura, estando também programada a assinatura de vários protocolos de colaboração entre a ESTE - Estação Teatral, Câmara Municipal do Fundão e a Red Escena - Rede Espanhola de Teatro e Festivais de Espanha, CEMART - Centro de Artes Cénicas da Extremadura, Feria de Teatro de Castilla y León e Umore Azoka - Feria de Artistas Callejeros de Leioa."

Feira Ibérica de Teatro no Fundão vai reunir mais de 150 artistas

informação disponível em: https://www.dn.pt/lusa/interior/feira-iberica-de-teatro-no-fundao-vai-reunir-mais-de-150-profissionais-do-espetaculo-11009402.html

Volta a música e as picarias a Almeirim nas festas da cidade

14.06.19 | Portugal Folk

"A Câmara de Almeirim continua a apostar nas picarias para animar as festas da cidade, que vão decorrer de 15 a 23 de Junho no jardim da Biblioteca Municipal. Há quatro dias em que os aficionados podem brincar com as rezes bravas, sempre com início à meia-noite. Os dias das picarias na manga instalada na Avenida 25 de Abril são no primeiro sábado e domingo e depois na quarta-feira e sexta-feira.

Quem tiver fome ou sede pode deslocar-se até à zona das tasquinhas, exploradas por associações, onde há vários petiscos locais. Da zona das tasquinhas é possível assistir aos concertos musicais no palco principal. David Antunes promete animar a noite de dia 19 e para se continuar em grande Olavo Bilac actua no dia seguinte. No dia 22 sobe ao palco a cantora Micaela. A autarquia, que organiza os festejos, aposta também nos tributos e há dois, um aos Xutos & Pontapés (dia 17) e outro a António Variações (dia 20).

Todos os dias há folclore com grupos do concelho de Almeirim, no segundo palco e sempre pelas 21h30. Actuam os grupos: Rancho Folclórico de Benfica do Ribatejo, Rancho Folclórico das Fazendas de Almeirim, Rancho Folclórico Os Camponeses da Raposa e Rancho Folclórico de Paços Negros. Mas logo a começar há um festival de folclore no palco principal, no sábado, dia 15, depois de actuarem pelo recinto (19h00) os Cavaquinhos do Orfeão de Almeirim.

A tradicional festa brava (picaria) na manga instalada na Avenida 25 de Abril tem lugar aos sábados, domingos, quarta (dia 19) e sexta-feira (dia 21) pela 00h00. Também há animação nocturna no Kartódromo de Almeirim, com transporte gratuito entre o centro da cidade e o kartódromo. O Almeirim Night Sessions no kartódromo decorre nos dois sábados e na quarta (dia 19) e sexta-feira (dia 21).

No segundo dia de festa decorre o V Encontro de Vespas de Almeirim pelas 09h30. À noite a Banda Marcial de Almeirim dá concerto no palco principal pelas 22h00. Na terça, dia 18, o programa destaca a marcha do CRIAL e o tradicional folk com Sons do Tempo. Na quinta-feira, dia 20, actuam as marchas populares com a Grande Marcha da Lapa.

Quarta-feira, dia 19, o atletismo popular está de regresso com a iniciativa “Correr nas Festas”. Destaque ainda para, no último dia, o passeio de clássicos pela manhã.

Almeirim foi elevada a cidade em 1991, a 20 de Junho, no mesmo dia em que Fazendas de Almeirim foi elevada a vila. Os documentos históricos apontam para o ano de 1411 como a altura em que se terá iniciado a construção do paço real."

CapaFestasCidade2019

informação disponível em: http://omirante.pt/cultura-e-lazer/2019-06-14-Volta-a-musica-e-as-picarias--a-Almeirim-nas-festas-da-cidade

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