Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Portugal Folk

Cultura, Costumes e Música Tradicional

Sons no Património: Grátis!

12.09.19 | Portugal Folk

"A segunda edição do Sons no Património está de regresso à Área Metropolitana do Porto (AMP), entre 26 e 29 de setembro. Propondo a música como veículo de aproximação das pessoas ao património, a iniciativa promovida pela AMP propõe, ao longo de quatro dias, um programa com 17 concertos de entrada livre em museus e lugares patrimoniais dos 17 municípios que constituem o território da Área Metropolitana do Porto. Entre profano e religioso, contemporâneo e erudito, jazz e tradicional, blues e fado, eletrónico e acústico, o programa é variado e destina-se a celebrar e a valorizar o património à escala metropolitana através da música.

Jack Broadbent, Gisela João, Manuel de Oliveira, Real Confraria do Canto Arouquense, Danças Ocultas, Teresinha Landeiro, Rua da Lua, Manuel Linhares, Pedro Caldeira Cabral, Anaquim, António Chaínho Trio, Angelicus Duo, Rui Massena, MurMur e O GAJO são assim os 15 projetos artísticos que, no último fim-de-semana de setembro, transformarão praças, museus, igrejas, mosteiros, parques, antigos centros industriais e estações ferroviárias em inusitados palcos de música.

De acordo com a AMP, “à celebração da riqueza inesgotável do mosaico patrimonial da região corresponde um programa artístico eclético, pensado e adequado a cada lugar, instigador de novos contactos, leituras e experiências dos territórios e gerador de convivências naturais e outras menos prováveis.” A reedição desta proposta, materializada primeiro em 2018, floresce da vontade da Área Metropolitana do Porto em valorizar o património dos 17 municípios que a integram. “Estamos fortemente empenhados em sustentar estas e outras apostas recentes no setor cultural do território, como a criação da Plataforma PIN e a disponibilização dos Roteiros do Património Cultural da AMP e do Mapa do Património Cultural Material e Imaterial da AMP”, sublinha a organização.

 

Dia 26: Sons no Património em Arouca, Porto e Santo Tirso

O primeiro concerto gratuito do ciclo "Sons no Património 2019" arranca no dia 26, às 17h30, no Porto,  nos jardins da Casa Museu Marta Ortigão Sampaio e marca o regresso a Portugal do talentoso cantor e compositor Jack Broadbent, que tem deixado, pelo mundo fora, audiências fascinadas com o seu estilo inigualável em slide guitar. Após a atuação do “mais excitante bluesman do nosso tempo”, como refere a organização, segue-se às 22h00, em Arouca, o espetáculo da Real Confraria do Canto Arouquense, na Praça Brandão de Vasconcelos, onde será apresentado um repertório inédito interpretado por um conjunto de músicos e coletivos locais empenhados em perpetuar a tradição oral do canto polifónico. Mesmo ali, junto ao imponente Mosteiro de Arouca, serão interpretadas canções inéditas sobre o território e a identidade local. À mesma hora, em Santo Tirso, a Igreja Românica de Roriz será o palco de uma viagem musical com Manuel de Oliveira, que partilhará com o público as suas composições com reflexos de uma alma ibérica, com veneração intemporal pelas suas origens e tradições.

 

Dia 27: seis municípios com concertos gratuitos

Na sexta-feira, seis dos municípios da AMP recebem os concertos gratuitos do “Sons no Património 2019”, todos com hora marcada a partir das 21h30. A Igreja Românica dedicada a São Pedro de Rates, na Póvoa de Varzim, recebe Gisela João, uma das vozes arrebatadoras do Fado e uma das mais importantes intérpretes da música portuguesa da atualidade. Ao mesmo tempo, e também na linha do Fado, a Antiga Estação Ferroviária da Trofa é paragem obrigatória da tournée nacional e internacional de Teresinha Landeiro, que, acompanhada por Pedro de Castro e André Ramos, apresentará o seu novo álbum “Namoro”, aclamado pela crítica e tão bem recebido pelo público. Em Paredes, Pedro Caldeira Cabral, guitarrista e referência incontornável da música portuguesa, sobe ao palco do Mosteiro de Cete, para expressar nesse Monumento Nacional a sua mestria na guitarra portuguesa e o estilo próprio que, como compositor e multi-instrumentista, apurou ao longo dos seus 50 anos de carreira internacional. Mais a Sul na AMP, o icónico Mercado Municipal de Santa Maria da Feira, desenhado por Fernando Távora, recebe “Danças Ocultas”, um dos representantes mais inovadores, emocionantes e magnéticos da música contemporânea portuguesa, que há já alguns anos tem vindo a progredir no universo da world music internacional. Em Oliveira de Azeméis, no Parque La Salette, o cantor, letrista e compositor portuense Manuel Linhares apresenta o seu mais recente trabalho discográfico “Boundaries”, que lhe tem valido rasgados elogios da imprensa especializada. Por sua vez, o Centro Histórico de Macieira de Cambra, em Vale de Cambra, recebe às 22h00 os “Rua da Lua”, um quinteto que reúne acordeão, guitarra clássica, contrabaixo e percussão para um espetáculo universal, que atravessa gerações e as une, numa viagem única.

 

Dia 28: Concertos gratuitos em Vila do Conde, Espinho, Maia, Valongo, Gondomar e São João da Madeira

No dia 28, o “Sons no Património” ecoa nos municípios de Espinho, Gondomar, Valongo, Vila do Conde, Maia e São João da Madeira. A partir das 17h30, o Museu Municipal de Espinho recebe os Anaquim, cujos temas e letras atuais pautadas por ironia certeira acompanham os tempos com otimismo, bebendo inspiração em nomes como Fausto, Sérgio Godinho e Zeca Afonso, bem como de influências internacionais como a canção francesa, a música country ou bluegrass.  Às 18h00, em Gondomar, será possível assistir à rara oportunidade de apreciar, no mesmo local, parte significativa da obra sublime de três grandes vultos da cultura portuguesa: um deles pintor, o segundo arquiteto e o terceiro guitarrista. A Fundação Júlio Resende, lugar onde viveu e pintou Júlio Resende, e concebida pelo amigo José Carlos Loureiro, acolhe António Chaínho, notável embaixador da Guitarra Portuguesa, que assim regressa ao Sons no Património para o primeiro de dois concertos que a memória não esquecerá.

Às 21h30,o maestro Rui Massena propõe uma viagem de melodias a partir da monumental Igreja Conventual de São Salvador de Moreira da Maia, onde será ainda possível admirar um dos maiores tesouros daquele monumento: o raríssimo órgão de tubos Arp Schnitger. À mesma hora, o Sons no Património evoca na Igreja Paroquial de Árvore, em Vila do Conde, os 50 anos da morte de José Régio, convidando assim à exaltação dos sentidos. O Angelicus Duo nada mais propõe que o entrelaçar da voz no delicado som da harpa, numa harmoniosa junção de timbres que desvendam obras de compositores eternizados como Vivaldi, Händel, Mozart e Schubert, entre outros. À voz da soprano Filipa Lopes, associa-se a mestria da harpa de Emanuela Nicoli. Já em Valongo, também às 21h30, testemunha-se o regresso dos MurMur ao Sons no Património, que leva até ao Centro Cultural de Campo o talento da atriz e cantora Sandra Celas, de Alexandre Cortez e Filipe Valentim (Rádio Macau), do guitarrista Sérgio Costa e o percussionista Mário Santos, para um concerto intimista que privilegia a língua portuguesa num universo musical povoado de influências e inspirações diversificadas, da música eletrónica ao jazz. Por fim, São João da Madeira, recebe, às 22h00, O GAJO, que apresenta no Oliva Creative Factory o som da Campaniça, instrumento histórico de raiz tradicional, e o novo disco, “As 4 Estações d’O GAJO”, numa referência à obra de António Vivaldi. Quem se deslocar a este emblemático epicentro da memória e da criatividade sanjoanense terá ainda oportunidade de visitar gratuitamente duas exposições patentes no Centro de Arte Oliva. “Trabalho Capital”, com curadoria de Paulo Mendes, integra obras de arte contemporânea, a partir da coleção Norlinda e José Lima, em diálogo com objetos pertencentes à antiga fábrica Oliva, e ainda “Extravaganza”, com curadoria de Antonia Gaeta, contempla obras de arte bruta, a partir das obras da coleção Treger/Saint Silvestre.

 

Dia 29 - Jack Broadbent e António Chainho Trio encerram programa do “Sons no Património 2019”

No último dia do “Sons no Património 2019”, os concertos acontecem às 17h30, em Matosinhos e em Vila Nova de Gaia. Jack Broadbent dá o seu último concerto no Museu Quinta de Santiago e brinda o público com a sua genialidade e um estilo blues em estado puro, repleto de influências como John Lee Hooker, Peter Green, Jimi Hendrix, Robert Johnson e Crosby, Stills Nash & Young. Ao mesmo tempo, na Casa Museu Teixeira Lopes, em Vila Nova de Gaia, António Chaínho Trio garante a segunda e derradeira oportunidade de testemunhar um momento único e irrepetível na companhia da Guitarra Portuguesa, pelas mãos de um dos seus irrefutáveis mestres."

image title

informação disponível em: https://culturadeborla.blogs.sapo.pt/area-metropolitana-do-porto-sons-no-6949782

Festival do Berbigão em Portimão!

09.09.19 | Portugal Folk

"A 17ª edição do Festival do Berbigão, decorre no fim de semana de 14 e 15 de setembro no Polidesportivo da Figueira, entre as 19h00 e 01h00 e promete, mais uma vez, levar milhares de pessoas a esta localidade da freguesia da Mexilhoeira Grande, em Portimão.

Este certame estima receber nos dois dias de festa cerca de seis mil visitantes e volta a fazer as delícias de residentes e turistas como um evento gastronómico, por excelência, onde o berbigão é confecionado das mais diversas formas: massa de berbigão, arroz de berbigão, papas de berbigão, rissóis de berbigão e, claro, berbigão ao natural são algumas das propostas.

Este festival gastronómico aposta em pratos confecionados com berbigão mas os visitantes também poderão deliciar-se com outros bivalves igualmente apreciados: as ostras confecionadas no local. A doçaria e a pastelaria local estão igualmente ao dispor, bem como outros comes e bebes, tudo a preços muito apelativos.

O recinto do festival tem capacidade para cerca de 600 lugares sentados e irão ser preparadas cerca de uma tonelada e meia de berbigão para fazer as delícias a mais de cinco mil pessoas que procuram um dos pratos mais genuínos e saborosos da gastronomia regional. Este bivalve saboroso tradicionalmente confecionado de uma forma simples surge neste certame sob as mais diversas formas, sempre tendo como base um pouco de azeite, um ramo de salsa ou coentros e um dente de alho.

A música garantirá o entretenimento para que toda a gente possa dançar, e no primeiro dia inclui a atuação da acordeonista Vera Lúcia e o espetáculo com Vânio e Bailarinas, enquanto no dia seguinte, após a atuação do acordeonista Ricardo Alves, a música ficará a cargo de The Peakles.

Este festival de dois dias e com mil e uma iguarias oferece a oportunidade para experimentar uma verdadeira festa típica, enriquecida pela comunidade e visitantes e pela gastronomia tradicional algarvia.

Com uma forte componente voluntária, o Festival do Berbigão conta com mais de 100 voluntários, que começam a trabalhar quinze dias antes na preparação do evento para que cada edição seja inesquecível e deliciosa.

Cada ano que passa, este Festival bate o recorde de entradas, comprovando o interesse por parte daqueles que o visitam em degustar este bivalve nas mais diversas formas. O número de visitantes no ano de 2018 foi de 7 mil, 2017 foi de 6 mil e no ano de 2016 foi de 5 mil.

A Figueira organiza há 17 anos consecutivos o Festival do Berbigão, em honra ao lugar especial que este molusco tem no seu coração, pois a apanha do berbigão na Ria de Alvor data bem para lá da antiguidade, tendo este negócio sustentado muitas famílias locais em tempos idos.

O certame vai decorrer entre as 19h00 e a 01h00 e a entrada custa 3.50 euros, numa organização da Sociedade Recreativa Figueirense, com os apoios da Câmara Municipal de Portimão e da Junta de Freguesia da Mexilhoeira Grande."

16º Festival do Berbigão - Portimão

informação disponível em: https://regiao-sul.pt/2019/09/08/sociedade/2-noites-e-mil-iguarias-no-festival-do-berbigao/475446

Nature Melgaço Festival ’19

07.09.19 | Portugal Folk

"Na sua primeira edição, o Festival Nature Melgaço 2019 terá lugar nas históricas e centenárias Termas de Melgaço e promete cativar os convidados, não apenas com a envolvente paisagem natural preservada ao longo de décadas, mas unir a música, a animação, o convívio e o humor num ambiente único.

O festival, realizado nas Termas de Melgaço, terá como bebida oficial o vinho Alvarinho, tradicional da região, e terá um foco especial na gastronomia local.

Dois eventos acontecem dentro do Melgaço Festival, que são a Festa Branca (white party) e a Festa Revivalista (Hippie Chic), num conceito versátil, o festival oferece duas temáticas diferentes ao público."

informação disponível em: https://paivense.pt/sociedade/2019/09/nature-melgaco-festival-19-promete-unir-gastronomia-musica-e-convivio/

Bicicletas com tradição em Coimbra

07.09.19 | Portugal Folk

"É um espaço urbano e multifacetado em Coimbra: a Trouxa Bicla funciona como loja de bicicletas, com oficina especializada e serviço de restauro; e também vende roupa, calçado e outros produtos de herança portuguesa da marca Trouxa Mocha.

A Baixa de Coimbra tem uma nova loja que reúne dois projetos de cariz urbano: na Trouxa Bicla, os produtos de herança portuguesa da Trouxa Mocha, como roupa, calçado ou mantas, convivem com bicicletas, capacetes e outros equipamentos.

Tanto se pode entrar pela Praça do Comércio como pelo Largo do Romal, sendo que este último dá acesso direto ao universo das duas rodas e dos pedais, paixão antiga de João e Ana Cristina Roxo. O casal, que já tinha tido uma loja de bicicletas na cidade há anos, voltou a apostar na área por sugestão do amigo Eduardo Mota, um dos responsáveis pela Trouxa Mocha.

Os artigos da Trouxa Mocha, que mantém a loja em nome próprio no Quebra Costas, são feitos em oficinas tradicionais, mas com um ar mais urbano. Bolsas de tecido, mochilas, vestidos, botas de croute e sabonetes inspirados nos cheiros da serra da Lousã são só algumas das propostas disponíveis neste espaço partilhado.

Já a parte da Bicla visa, sobretudo, realizar sonhos. Se alguém procura uma bicicleta como a que teve na infância, João Roxo vai à caça do tesouro; se quer recuperar a que tem estado esquecida na garagem, ele renova-a ao gosto do cliente. A loja tem serviços de reparação e restauro, e ainda acolhe eventos, aluga bicicletas, faz passeios guiados pela cidade. E não esquece a mobilidade elétrica.

À venda estão bicicletas urbanas, novas e usadas – até algumas que, sendo de outras décadas, nunca viram estrada. As marcas variam (Cinelli, BH, Ridley, Haibike, Winora…), assim como os preços. Para completar, há diversos acessórios, como selins, punhos e outros artigos em pele da Tabor, de Águeda, ou cadeiras de criança e capacetes da também portuguesa Polisport.

“O sentido desta loja, mais do que ter uma bicicleta que toda a gente tem, é ter ‘aquela’ bicicleta”, conclui João."

informação disponível em: https://www.evasoes.pt/zdestaque-principal/bicicletas-de-sonho-e-pecas-com-tradicao-em-coimbra/

Jerónimo de Sousa abre hoje a 43.ª Festa do Avante!

06.09.19 | Portugal Folk

"A abertura da 43.ª edição da Festa do Avante! está marcada para as 19:00, com uma intervenção de Jerónimo de Sousa junto ao Pavilhão Central, realizando-se o tradicional concerto de música clássica no palco 25 de Abril, pelas 22:00, este ano pela Orquestra Sinfonietta de Lisboa, dirigida pelo maestro Vasco Pearce de Azevedo, com o tema “Do Romantismo ao Modernismo”.

A um mês das eleições legislativas de 06 de outubro, o evento que marca a ‘rentrée’ comunista inclui música nos 10 palcos distribuídos pela Quinta do Cabo, além de cinema, teatro, programação infantil e desportiva, e meia centena de debates.

A festa comunista, da qual são abolidos talheres e pratos de plástico descartáveis, tem o seu momento alto político com o comício de domingo, em que intervêm o líder, Jerónimo de Sousa, Alma Rivera, da Juventude Comunista, e Manuel Rodrigues, diretor do jornal Avante!.

O concerto dos Moonspell com Paulo Bragança, os Clã, com Samuel Úria, Blind Zero, Bonga, ThE SPiLL, Delvon Lamarr Organ Trio e Mafalda Veiga, com Ana Bacalhau, são alguns destaques musicais do evento.

O programa cultural da Festa do Avante! inclui ainda artistas como Anarchicks, Cais Sodré Funk Connection, Canções de Roda, Celina da Piedade, com João Gil, César Cardoso Quarteto, com Julian Arguelles, Expensive Soul e Fast Eddie Nelson, Joana Amendoeira e Pedro Moutinho."

festaavante19.png

informação disponível em: https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/jeronimo-de-sousa-abre-hoje-a-43-a-festa-do-avante

Chocalhos – Festival dos Caminhos da Transumância em Alpedrinha

05.09.19 | Portugal Folk

"De 13 a 15 de setembro, na freguesia de Alpedrinha, irá realizar-se a 18ª edição do Chocalhos – Festival dos Caminhos da Transumância.

Este festival realiza-se no terceiro fim-de-semana do mês de setembro, em Alpedrinha, vila beirã que repousa na encosta da Serra da Gardunha. A transumância, tema que o ilustra, assenta fundamentalmente nos caminhos que os rebanhos percorriam durante os meses do ano entre o verão na serra da Estrela e o percurso até aos campos de Idanha-a-Nova no início de cada Outono, para regressarem depois à Estrela quando a primavera se anunciasse.

No Festival pode-se saborear um pouquinho dessa tradição, com a caminhada iniciada na Praça do Município do Fundão, percorrendo os caminhos da Gardunha, até à Vila de Alpedrinha, onde os chocalheiros aguardam o rebanho que deixaram no início do percurso. O caminho faz-se a pé, por entre calçadas romanas e vales e montes a perder de vista. Ao nosso lado, caminham ovelhas e pastores, fazendo desta viagem um pedaço de dia ainda mais agradável.

Estas viagens serranas fizeram nascer novos conceitos a nível gastronómico, oriundos do intercâmbio entre as várias regiões por onde os rebanhos passavam, e onde os pastores tinham de permanecer. Assim nasceram as migas, as caldeiradas com carne e os ranchos, iguarias que poderá encontrar no festival Chocalhos.

Nestes três dias as calçadas enchem-se de vida, há estórias no ar e memórias gravadas no rosto de todos os que abrem as portas de sua casa para quem quiser entrar e degustar um pouco do passado.

Na programação do festival podem-se encontrar atividades que divulgam o artesanato pastoril e a música popular e tradicional, que dão a conhecer as raças de gado autóctone e os cães pastores, que propiciam o prazer de degustar os produtos gastronómicos do Concelho, tais como os queijos e os vinhos da região, entre outras iguarias, com o objetivo de manter vivo o imaginário da cultura pastoril e transmitir não só a história como também as tradições desta atividade ancestral, fazendo deste evento uma forte atração turística, que é a experiência de vivenciar a lida dos pastores.

A acompanhar todas estas temáticas, as ruas de Alpedrinha irão encher-se de música, com diversos espetáculos em diferentes palcos e itinerantes."

chocalhos2019.jpg

informação disponível em: https://www.diariodigitalcastelobranco.pt/noticia/50746/chocalhos--festival-dos-caminhos-da-transumancia-em-alpedrinha

Festival de fazedores de artes’ anima Albergaria-A-Velha

05.09.19 | Portugal Folk

"Pelo 5º ano consecutivo a associação cultural AlbergAR-TE irá levar a efeito nos dias 13, 14 e 15 de Setembro de 2019 a 5ª edição do ‘Dos modos nascem as coisas – Festival de fazedores de artes’, ocupando o espaço da Alameda 5 de Outubro (centro de Albergaria) e o CTAlba.

Este festival é realizado numa parceria da AlbergAR-TE com o Município de Albergaria-a-Velha e o apoio da Junta de Freguesia de Albergaria-a-Velha e Valmaior. Conta ainda com o apoio de empresas e de algumas associações locais. Decorrendo na alameda central de Albergaria, todo o festival é aberto e gratuito.

Um festival dedicado às artes, um conceito aberto sobre a criação artística em geral, contemplando tanto as artes e ofícios tradicionais como contemporâneos e as diversas artes performativas, da música ao teatro, do circo à performance. Os MODOS são igualmente um ponto de encontro de gentes da cultura e de criação de pensamento. Nos MODOS pretende-se misturar a criação artística e a discussão cultural com a festa e a feira populares.

Para além dos artistas convidados, o festival terá uma participação internacional pois será o culminar de dois projetos Erasmus+ “Music For Chameleons” e “LovEarth through Art” em que a AlbergAR-TE tem estado envolvida e que conta com a parceria da AlbergAR-TE com Immaginaria Coop Sociale (Itália), Fez-Landesmisikakademie (Alemanha), Storwazyzenie Artistów Bliski Wschod (Polónia) e Education Studio.

Os participantes estarão em residência artística em Albergaria durante os 10 dias anteriores ao festival e durante o festival, onde apresentarão a performance Camaleões, na sexta feira, dia 13, resultado de todo o projecto de residência.

Seis grandes áreas integram este projecto: os espectáculos e animações, a exposição de Arte e Ofícios Contemporâneos (cerca de 1 mês no CTAlba), o trabalho artístico comunitário / Orquestra (in)Quieta, as Conversas, as oficinas e workshops, os mercados.

Artistas presentes na edição 2019

A edição deste ano centra-se fundamentalmente na música não descurando as outras artes.

Segue-me à capela (música vocal polifónica tradicional) que para além do concerto a realizar no domingo 15 pelas 17 horas, orientarão um workshop de voz e canto que decorrerá no domingo de manhã.

NBC um dos percursoes do rap e hip hop português actuará num concerto intimista no sábado,dia 14,pelas 17h, Tosta Mista (novo circo), Trio Amado/Lencastre/Faustino (3 nomes importantes do jazz contemporâneo português), Malcom (músico), Banda del Buko (IT, música), José Caldas (teatro) que apresentará o espectáculo para todos O Menino Azul, Bitocas Fernandes (instalação sonora), Backyard Sound System (DJs), Orquestra inquieta (orquestra comunitária de músicos e não músicos com cerca de 100 participantes), Ollatshow (música), o grupo de dança andina Inti Chaski, entre outros.

Para além da vertente espectáculo o festival contará ainda com uma série de oficinas e wokshops destinadas a diversos públicos, sendo de destacar uma oficina de Tecelagem orientada pela artista Guida Fonseca, oficina apoiada e credenciada pelo CEARTE e que decorrerá antes e durante o festival."

Mais informações atualizadas no site da AlbergAR-TE www.albergar-te.com, na página facebook http://facebook.com/dosmodos e no Instagram http://instagram.com/dos_modos

albergate.jpg

informação disponível em: https://www.noticiasdeaveiro.pt/festival-de-fazedores-de-artes-anima-albergaria-a-velha/

Comida e animação nos 300 Anos do Capão de Freamunde

05.09.19 | Portugal Folk

"De 13 a 15 de setembro, a freguesia de Freamunde celebra o seu símbolo gastronómico com uma festa repleta de música, dança, teatro e animação de rua.

Comemora-se este ano três séculos desde que a criação do capão foi instituída oficialmente por uma provisão d’El-Rei D. João V. E para celebrar este ícone gastronómico de Freamunde, a freguesia organizou a festa 300 Anos Capão de Freamunde, que se desenrola pelos dias 13, 14 e 15 de setembro, no Centro Urbano de Freamunde, com entrada livre.

Esta tradição de criação do capão passou de geração em geração graças à «romanização de todo o território do Noroeste Peninsular e com a criação dos pequenos aglomerados populacionais sobre a jurisdição Romana», pode ler-se na nota informativa sobre a festa.

Quanto à razão que levou a capar-se o primeiro galo, «consta-se que o Cônsul Romano Caio Cânio, cansado da perda do sono por causa do cantar dos galos, conseguiu fazer aprovar uma lei impeditiva da existência destas aves na cidade de Roma. Sem contrariar a lei, houve logo quem se lembrasse de uma forma de continuar a usufruir da carne dos galos, capando-os».

Uma viagem cronológica pela História, com a recriação de tradições, é a sugestão da festa 300 Anos Capão de Freamunde, recheada de gastronomia, dança, música, teatro, animação de rua, demonstração de ofícios e feira de animais.

Comum aos três dias é a presença de duas praças de alimentação. Uma vai servir comida tradicional com foco no capão, confecionada por associações locais, como o tradicional prato de Capão à Freamunde recheado com batata assada, arroz de capão e sandes de capão. A segunda zona de alimentação vai privilegiar a comida de rua, com elementos que remetem para o que se fazia antigamente como, por exemplo, crepes em forno a lenha e uma barraquinha de sangrias tradicionais.

Paralelamente, cinco restaurantes associaram-se à festa e vão servir o tradicional prato de capão à Freamunde, à dose. São eles o Al’ capão restaurante, Restaurante Lareu’s, Restaurante Parrilhada, Casa São Francisco e Restaurante A Presa.

A festa arranca dia 13 de setembro, sexta, pelas 20h30 com um concerto do Grupo de Cavaquinhos Modelo 50, segue-se a leitura do foral dos 300 anos da Feira do Capão, bem como atuações de teatro e momentos musicais. Nos dias seguintes destaca-se o desfile de ranchos folclóricos do concelho de Paços de Ferreira (dia 14, às 21h); a chulada da Ponte Velha, um baile à moda antiga com ranchos folclóricos (dia 14, às 21h30); o teatro de marionetas de manipulação direta e de sombras Alforria – A vida numa carroça por Boca de Cão (dia 14, às 22h45) e o espetáculo circense Circ’ao’Léu por Kopinxas."

informação disponível em: https://www.evasoes.pt/zdestaque-secundario/comida-e-animacao-nos-300-anos-do-capao-de-freamunde/

Casa Museu Fernanda Botelho vai nascer no Cadaval

05.09.19 | Portugal Folk

"Na freguesia da Vermelha do concelho do Cadaval, onde a escritora Fernanda Botelho (1926-2007) considerada como uma personalidade de relevo no âmbito da cultura literária portuguesa do séc. XX, a moradia onde viveu os últimos 10 anos da sua vida, vai ter o estatuto de Casa-Museu dedicada à escritora. A Associação Gritos da Minha Dança cuja presidente é, Joana Botelho, neta da autora, tem vindo a promover atividades diversas em torno da escritora.

Fernanda Botelho, que morreu aos 81 anos, estreou-se na literatura como poetisa, mas distinguiu-se sobretudo como romancista, tendo deixado uma obra extensa que lhe valeu vários prémios ao longo de mais de meio século de carreira.

A proposta é da família de Fernanda Botelho, que criou a “Associação Gritos da Minha Dança” (cujo nome advém do título do livro homónimo publicado em 2003), já com os objetivos de transformar a Casa da Vermelha num “museu vivo”, onde esteja exposto a sua biblioteca privada com 5 mil livros, bem como o seu acervo pessoal e cultural, preservado na casa onde a escritora fixou residência.

O intuito, é que venham a ser desenvolvidas “atividades culturais ligadas à vida e obra da escritora e de outros vultos das letras e das artes”. A realização de exposições e colóquios foram os exemplos apontados por Joana Botelho, neta da escritora, que tem sido uma das grandes impulsionadoras da Associação Gritos da Minha Dança, promovendo atividades diversas em torno da escritora, abrindo já o caminho para o sucesso da futura Casa Museu.

Segundo Joana Botelho, que é arquiteta, o percurso museológico “vai passar pela biblioteca, quarto, sala de jantar e jardim da escritora, com o objetivo de familiarizar os visitantes com aquilo que era a sua vida no mundo rural”, explicou a neta da autora que residiu no Cadaval.

“Queremos que seja uma casa com muita história e com uma relação com a comunidade”, e “esperemos atrair visitantes fora do distrito, porque acima de tudo pretendemos servir como espaço de desenvolvimento cultural e comunitário desta zona”, frisou.

Ficcionista e poetisa, Fernando Botelho fez parte da Comissão de Leitura do Serviço de Bibliotecas Itinerantes e Fixas da Fundação Calouste Gulbenkian e colaborou na “Colóquio Revista de Artes e Letras”.

Entre as suas obras estão “A gata e a fábula”, que foi Prémio Camilo Castelo Branco em 1960, “Esta noite sonhei com Brueghel” e “As contadoras de histórias”, com a qual venceu o Grande Prémio do Romance da Associação Portuguesa de Escritores.

Maria Fernanda Botelho nasceu no Porto. A família da sua nora é que era da Vermelha. “Chegou uma altura da vida que estava farta do ruído de Lisboa e quis ir viver e escrever para o campo. Então pediu à minha mãe para poder ir viver para a Vermelha e lá viveu dez anos”, recordou, ao JORNAL DAS CALDAS, a sua neta, revelando que o seu penúltimo livro as “As Contadoras de Histórias” foi escrito integralmente na Vermelha e quem o ler consegue perceber muitíssimas referências que ela tem do quotidiano da localidade”. “Os Gritos da Minha Dança”, seu último livro, editado em 2003 foi também praticamente todo escrito lá”, referiu, a presidente da Associação Gritos da Minha Dança.

 

Espólio da escritora fica no Cadaval
“A minha avó deixou o espólio todo nessa casa na Vermelha, além da biblioteca, temos todo o acervo documental, que inclui manuscritos, correspondência, recortes de jornais, objetos pessoais como canetas, máquinas fotográficas, os prémios, quadros, entre outros”, contou a arquiteta, acrescentando que “ela tinha um espírito documentalista fortíssimo, então deixou tudo bem documentado em pastas”.

Na altura que a Fernanda Botelho faleceu, a Biblioteca Nacional solicitou aos familiares se gostariam de doar o seu espólio. Segundo a sua neta, “não o doámos porque achamos que na casa na Vermelha podíamos criar mais dinâmica, e em 2011, quando a minha filha mais velha nasceu comecei a dar os primeiros passos neste projeto cultural e foi assim que nasceu a “Associação Gritos da Minha Dança”, explicou, Joana Botelho.

Em 2015 a Associação Gritos da Minha Dança, candidatou-se ao concurso de recuperação, tratamento e organização de acervos documentais da Fundação Calouste em pareceria com o Centro de Estudos Comparatistas – Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa com a Professora Paula Morão e conseguiram o financiamento para a recuperação de todo o acervo documental da escritora. O projeto está quase completo e os todos os documentos estão devidamente inventariados, limpos e tratados, facilitando assim a consulta.

Segundo Joana Botelho, neste momento a moradia na Vermelha funciona como uma casa memória, onde recebemos visitas das escolas, e de outras pessoas, mediante marcação. A neta ainda não tem data prevista para a Casa Museu abrir as portas oficialmente, faltando ainda “acessibilidade museológica, sistemas de segurança, manutenção da casa, entre outros trabalhos com o património móvel que “tem valor monetário bastante acrescido”.

 

Associação Gritos da Minha Dança dinamiza atividades em torno da escritora

Até chegar ao estatuto Casa Museu Fernanda Botelho, a Associação Gritos da Minha Dança, continua a dinamizar várias atividades culturais ligadas à vida e obra da escritora.

Trata-se de desenvolver a conservação do espólio (operação quase concluída), da participação em ações diversificadas, nomeadamente na Casa da Vermelha (futura casa-museu) e em colaboração com a Rede de Bibliotecas do Oeste e com as Escolas locais. Está em estreita colaboração com o Projeto Textualidades, parte integrante do Grupo Morphe do Centro de Estudos Comparatistas – Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa – neste conjunto vasto de ações, como exposições, apoio ao Prémio Fernanda Botelho (Município do Cadaval), visitas escolares, entre ouros, a que se junta mais recentemente o ARTIS – Instituto de História de Arte da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. A Abysmo está a fazer a reedição da obra completa desta escritora portuguesa, com enquadramento crítico.

“A associação vai assim ao encontro da sua missão que pretende contribuir para criar e desenvolver o gosto e hábitos de leitura, facilitar a alfabetização literária e funcional da população, implementar estratégias de ativação do pensamento criativo, favorecer a investigação na área da Literatura Portuguesa contemporânea (pelo estudo da autora em si, e pela importância das relações com outros escritores, documentada na correspondência)”, explicou, Joana Botelho.

“O seu propósito é estabelecer uma participação muito próxima na vida das instituições locais, procurando um contributo ativo para o desenvolvimento sociocultural da região, potenciando para o efeito os recursos endógenos da região”, disse, a neta da escritora.

O exemplo da patrona Fernanda Botelho ao fixar residência na Vermelha, uma pequena povoação do Concelho do Cadaval, “criando uma atmosfera pessoal de cultura, investigação, criação e produção artística e literária, sem com isso retirar à sua existência a interação social que foi apanágio da sua vida, constitui o esteio do projeto que visa potenciar, atualizar e desenvolver o legado da escritora em prol da comunidade a que se acolheu e que dele carece amenizando efeitos da insularidade social-cultural”, referiu Joana Botelho.

O Município do Cadaval tem vindo a apoiar, de forma exemplar, o projeto cultural em torno da obra da escritora, com epicentro na Casa de Fernanda Botelho (futura casa-museu), na Vermelha, acrescentou, a neta da escritora.

Terá lugar, no próximo dia 21 de setembro, na Biblioteca do Cadaval a antestreia do espetáculo de dança contemporânea “Transeuntes”. Este espetáculo é dirigido pelo coreógrafo Juan Maria Seller (Companhia Seller Danza) e inspirado em Gritos da Minha Dança (2003) de FB. A estreia será a 14 de dezembro no CCC do Cartaxo.

A Companhia Seller Danza, encontra-se atualmente, em residência artística no Ateneu Artístico Cartaxense e tem o apoio da Associação Gritos da Minha Dança."

casamuseubotelho.png

informação disponível em: https://old.jornaldascaldas.com/Casa_Museu_Fernanda_Botelho_vai_nascer_na_Vermelha__Cadaval_