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Portugal Folk

Cultura, Costumes e Música Tradicional

Capote Fest está de regresso a Évora

31.01.20 | Portugal Folk

A 5ª edição do Capote Fest acontece de 5 a 7 de Março de 2020 em Évora, integrando o Mês da Juventude da cidade! Um festival que tem na sua raiz a descoberta e celebração da música portuguesa, desde a mais tenra idade à mais adulta, num piso aromático inter-geracional.

De ano para ano apresenta pratos cheios de bons ingredientes da terra temperados com sugestões de fora, marinados em lume brando de sonoridades criativas. O cardápio quer-se diverso e do mais apurado! A mesa quer-se farta, a casa cheia e a festa rija! — O Capote Fest pretende ser uma montra de oferta artística musical com propostas de programação diferenciadoras que proporcionem descobertas musicais em território alentejano, com alto potencial de atracção e desenvolvimento de públicos, incentivando o surgimento de mais projectos, ao mesmo tempo que coloca Évora no roteiro dos Festivais de Música nacional.

Este ano são nove bandas, cinco das quais são de Évora e Região do Alentejo, a actuar na 5ª edição do Capote Fest e a transportar as sonoridades da nova música portuguesa até Évora. O Capote Fest arranca a 5 de Março na Sociedade Harmonia Eborense com Cachapa X Dj Sims.

A 6 e 7 de Março as portas da SOIR abrem às 22:00 com concertos de Marvel Lima, Miss Lava, Uaninauei, Baleia Baleia Baleia, Pedaço Mau, Cancro, Thrashwall e semiCirco.

No Sábado, 7 de Março, após os concertos na SOIR, o Festival continua no Pós-Capote com o Dj Fatinch na discoteca Praxis Club.

+ INFO CAPOTE FEST 5 Março ▸ Sociedade Harmonia Eborense, Praça do Giraldo | 23:00 Entrada livre para sócios da SHE // 3€ para sócios temporários 6 e 7 Março ▸ SOIR Joaquim António d’Aguiar, Évora Abertura de Portas ▸ 22:00 || Início dos Concertos ▸ 22:30 Bilhetes SOIR ▸ 1 dia . 7€ // 2 dias . 10€ * Desconto para estudantes ▸ 1 dia . 5€ // 2 dias . 8€ [mediante apresentação de cartão de estudante] *[Bilhetes para 6 e 7 de Março disponíveis na SEETICKETS] 7 Março ▸ Pós-Capote Praxis Club Entrada gratuita para portadores da pulseira do Festival com consumo mínimo de uma bebida.

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informação disponível em: https://infocul.pt/cultura/capote-fest-esta-de-regresso-a-evora-e-anuncia-cartaz/

Festival das Amendoeiras em Flor @ Castro Marim

31.01.20 | Portugal Folk

Alta Mora, em Castro Marim, propõe um festival com passeios entre amendoeiras em flor e uma viagem pelas tradições gastronómicas e artesanais algarvias, no primeiro fim-de-semana de fevereiro.

O Festival das Amendoeiras em Flor, em Alta Mora, concelho de Castro Marim, distrito de Faro, pretende afirmar-se logo na sua primeira edição, como um evento onde a "natureza se conjuga com cultura e gastronomia, dando a conhecer um Algarve natural", afirmou à Lusa Válter Matias, Presidente da Associação Recreativa Cultural e Desportiva dos Amigos da Alta Mora (ARCDAA).

Os passeios pedestres da associação já se tornaram uma tradição por entre os vales, as ribeiras e os ancestrais amendoais da serra algarvia - sob o mote da lenda das amendoeiras em flor -- conseguindo registar um aumento constante de participantes - "passando dos 40, no início, aos mil em 2019, obrigando a dividir as caminhadas "por dois fim de semana", revelou, Válter Matias.

Decidiram criar em 2020, o festival das amendoeiras em flor, dando aos visitantes a oportunidade, não só de conhecer a natureza, mas também de "visitar o mercado de produtos locais" e assistir a recriações de artes e ofícios artesanais, que permitem "reconhecer e reavivar memórias", deixando o recinto da escola primaria e "passando a envolver toda a aldeia".

Entre as propostas para os dois primeiros dias de fevereiro estão a animação de rua, o teatro, a música tradicional portuguesa (fado e folclore), os jogos tradicionais, os ateliers de pão, de queijo de cabra, bem como a gastronomia tradicional, assente em produtos tradicionais da dieta mediterrânica.

Criado com base nas caminhadas, este ano a oferta conta com passeios de 5, 8, 12 e 25 quilómetros, com o centro em Alta Mora e passagem por algumas localidades vizinhas, onde as paisagens das amendoeiras em flor são sempre "um chamariz muito grande" e o que mais tem agradados aos participantes, relevou o organizador.

A iniciativa pretende também incrementar o crescimento de mais plantações de amendoeiras, numa estratégia que procura rentabilizar as várias vertentes do produto, que pode passar pelas artes, desporto de natureza ou gastronomia.

Este evento está inserido no 365 Algarve, que tem como objetivo combater a sazonalidade na região, e mostrar que a oferta cultura também pode um elemento de atração para quem visita a região fora da época alta entre outubro e maio.

A comissária da programação, Anabela Afonso, afirmou à Lusa que este festival é uma das atividades que se enquadrou na temática que procuraram trazer para 4ª edição do evento: "ligar as atividades culturais com as atividades ao ar livre".

Um projeto que se desenvolve no interior do Algarve "numa das zonas mais despovoadas" - indo ao encontro de um dos objetivos do 365 Algarve - demonstrar que a cultura pode servir para tornar estes territórios mais atrativos e ajudar a fixar pessoas.

O Festival das Amendoeiras em Flor é gratuito, no entanto os passeios pedestres têm o valor de 14 euros e têm inscrições limitadas, garantindo pequeno-almoço, almoço, seguro, abastecimentos e brinde. As crianças dos 6 aos 12 anos pagam apenas 8 euros.

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informação disponível em: https://www.noticiasaominuto.com/lifestyle/1402902/amendoeiras-em-flor-motivam-festival-em-castro-marim

Cabeceiras de Basto vai criar 11 miradouros nas aldeias do concelho

30.01.20 | Portugal Folk

A Câmara de Cabeceiras de Basto aprovou a criação de uma rede de onze miradouros, que vai permitir a contemplação e preservação do património paisagístico e histórico-cultural espalhado pelas aldeias do concelho, anunciou hoje o município.

Em comunicado, o município acrescenta que a rede de miradouros pretende igualmente “reavivar memórias e tradições”.

“Por se encontrarem em zonas altas e de vistas desafogadas, os locais permitem a contemplação de amplas paisagens, debruçadas sobre os vales do concelho”, refere o comunicado.

A rede será composta, desde logo, pelos miradouros de Porto D’Olho em Abadim, do Alto do Madoiro em Bucos, do Calhau da Curvaceira em Gondiães, de Santa Bárbara em Pedraça e das Cerdeirinhas em Refojo.

Integrarão ainda a rede os miradouros dos Esporões, de Fuliposo, de Magusteiro, de Meijoadela, do Nariz do Mundo e de Cambezes na freguesia de Riodouro.

O Projeto de Rede de Miradouros no concelho de Cabeceiras de Basto vai integrar uma candidatura, que está a ser preparada, a fundos comunitários, no âmbito do PDR 2020 – Renovação de Aldeias.

A Câmara sublinha que as intervenções propostas são “fundamentais” para promover a dinamização local, favorecendo o ordenamento do território, promovendo a imagem do concelho e permitindo a contemplação dos “vários pontos” de interesse paisagístico que o território oferece.

“Tendo sempre presente a preocupação da preservação do património e da presença histórico-cultural no concelho de Cabeceiras de Basto, e em específico das aldeias que circundam as zonas a intervir, a implementação de 11 miradouros pretende reavivar memórias e tradições, bem como proporcionar condições de fruição do espaço envolvente e do património paisagístico existente”, lê-se ainda no comunicado.

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informação disponível em: https://ominho.pt/cabeceiras-de-basto-vai-criar-onze-miradouros-nas-aldeias-do-concelho/

Serão de tradições no cineteatro de Almeirim

30.01.20 | Portugal Folk

“A Luz que Alumia a Vida” é o tema do serão de tradições que vai animar o cineteatro de Almeirim no próximo sábado, 1 de fevereiro, a partir das 21h30, num espetáculo com entradas a 5 candeias.

Este evento é organizado pela Associação Cultural e Etnográfica Gentes de Almeirim, e conta com a participação do Rancho Folclórico da Casa do Povo de Leomil, de Moimenta da Beira, e do Rancho Folclórico de Geraldes, em Peniche.

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informação disponível em: https://www.rederegional.com/breves/28370-serao-de-tradicoes-no-cineteatro-de-almeirim-2

Aldeias Históricas de Portugal são o primeiro território português a liderar a comunidade internacional de Destinos Turísticos Sustentáveis

29.01.20 | Portugal Folk

Depois de, em novembro de 2018, terem recebido o certificado BIOSPHERE DESTINATION, tornando-se assim o primeiro destino em rede, no mundo, e o primeiro a nível nacional, a receber a distinção, as Aldeias Históricas de Portugal voltam a obter um importante reconhecimento por parte do Instituto de Turismo Responsável.

Com efeito, a organização internacional decidiu atribuir à rede das Aldeias Históricas de Portugal a liderança da comunidade internacional de Destinos Turísticos Sustentáveis.

É a primeira vez que um destino português é eleito para este cargo. Até ao momento, a liderança da comunidade Biosphere estava a cargo da região de Thompson Okanagan, na Colúmbia Britânica. Situado no Canadá, este lugar foi eleito, em 2018 e 2019, como o Destino Mais Sustentável do Mundo.

Desta forma, as Aldeias Históricas de Portugal vão dinamizar o projeto a nível internacional e pôr em prática um plano integrado de ação para os 28 destinos que fazem parte desta rede.

Das várias ideias propostas pelas Aldeias Históricas de Portugal destacam-se a realização de uma ação de responsabilidade social conjunta, a promoção em rede junto dos operadores turísticos, a partilha de boas práticas entre as equipas, a transferência de conhecimento para os diversos destinos e o reforço do envolvimento das empresas do setor já certificadas em matéria de sustentabilidade no turismo.

O Instituto de Turismo Responsável (ITR) é uma organização internacional independente, que tem como propósito implementar ações e programas de desenvolvimento sustentável na indústria turística. Para isso, criou e desenvolveu o Sistema de Turismo Responsável (STR), que se traduz na Certificação BIOSPHERE Responsible Tourism.

Para isso, segue as recomendações da Agenda 21 da ONU e as linhas de orientação de vários programas da OMT e da UNESCO, relativos ao desenvolvimento sustentável e à proteção do património cultural e natural.

A certificação surge como uma resposta para estabelecer os critérios necessários para se obter um comportamento sustentável no negócio internacional do Turismo. Assim, o STR promove atividades turísticas sustentáveis, de forma a que o Turismo responsável se torne num produto turístico.

A missão da comunidade Biosphere é tirar proveito das sinergias que podem ser criadas entre os vários destinos.

Perdidas entre montes e vales da verdejante paisagem do interior de Portugal, repletas de lendas e castelos, sabores e tradições, há 12 singelas aldeias onde apetece perdermo-nos, para nunca mais nos encontrarmos.

Almeida, Belmonte, Castelo Mendo, Castelo Novo, Castelo Rodrigo, Idanha-a-Velha, Linhares da Beira, Marialva, Monsanto, Piódão, Sortelha e Trancoso: as Aldeias Históricas de Portugal, um destino que são 12, são paraísos escondidos que nos levam numa viagem ao tempo de reis e rainhas, épicas e infinitas batalhas que escreveram a História como a conhecemos hoje. Viajar até às Aldeias Históricas de Portugal.

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informação disponível em: https://www.noticiasdecoimbra.pt/aldeias-historicas-de-portugal-sao-o-primeiro-territorio-portugues-a-liderar-a-comunidade-internacional-de-destinos-turisticos-sustentaveis/

Ribeira de Pena: Grande desfile das Carranhosas volta a marcar as festividades de São Brás

29.01.20 | Portugal Folk

As Carranhosas voltam a animar as ruas de Ribeira de Pena, no âmbito das comemorações do São Brás que acontecem a partir desta sexta-feira, dia 31 de janeiro, e até segunda-feira, dia 3 de fevereiro.

Ao longo de quatro dias os visitantes poderão degustar os pratos típicos da região, das couves com feijões aos milhos ricos e dançar ao som da música popular.

No último dia do certame, haverá missa em honra de S. Brás que inclui a tradicional bênção do pão e de seguida será saboreado o típico caldo de farinha servido com orelheira.

Pelo meio, serão organizados vários concertos com os grupos tradicionais da região e música popular ligeira.

Os EHATB, o município de Ribeira de Pena, a Junta de Freguesia de Salvador e Santo Aleixo de Além Tâmega e a Fábrica da Igreja Paroquial do Salvador organizam este evento que se assume, cada vez mais, como uma das melhores festas de inverno da região.

O evento decorrerá no Pavilhão Gimnodesportivo de Ribeira de Pena e a abertura oficial acontece esta sexta-feira, às 18h.

O valor da venda das refeições reverte a favor dos bombeiros, da igreja paroquial e da Santa Casa da Misericórdia de Ribeira de Pena.

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informação disponível em: https://diarioatual.com/31-de-janeiro-a-3-de-fevereiro-ribeira-de-pena-grande-desfile-das-carranhosas-volta-a-marcar-as-festividades-de-sao-bras/

Classificação luso-galaica quer preservar pesqueiras ancestrais do rio Minho

28.01.20 | Portugal Folk

As águas do Minho, partilhadas pelo Norte de Portugal e Galiza, em Espanha, guardam há séculos um "tesouro" feito de pedras transformadas pelo homem em construções de pesca artesanal.

As águas do Minho, partilhadas pelo Norte de Portugal e Galiza, em Espanha, guardam há séculos um “tesouro” feito de pedras transformadas pelo homem em construções de pesca artesanal, que portugueses e galegos querem elevar a património imaterial.

Fronteira natural entre os dois países, o rio Minho concentra no Alto Minho, entre a torre da Lapela, em Monção, e o concelho vizinho de Melgaço, num percurso de cerca de 35 quilómetros, mais de 600 pesqueiras.

Na Galiza, as “engenhosas armadilhas” da lampreia, do sável, da truta, do salmão ou da savelha são em “menor número”, estimando-se que, no total, “existirão mais de mil”.

Desde a foz até Melgaço, o peixe vence mais de 60 quilómetros, numa viagem de luta contra a corrente que termina, para alguns exemplares, em “autênticas fortalezas” construídas a partir das margens, “armadas” com o botirão e a cabaceira, as “artes” permitidas para a captura das diferentes espécies.

Em fevereiro, a “herança” comum aos dois países vai ser registada. No caso português, no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial e, em Espanha, nas Listas Nacionais de Património Cultural.

O processo da candidatura das pesqueiras a património imaterial é desenvolvido ao abrigo do projeto transfronteiriço Estratégia de Cooperação Inteligente do Rio Minho “Smart_Miño”, cofinanciado pelo Programa INTERREG VA Espanha-Portugal (POCTEP).

Para trás ficam mais de dois anos de trabalho de um grupo, constituído por entidades portuguesas e galegas e liderado pelo antropólogo Álvaro Campelo, que resultou no estudo “A Cultura das Pesqueiras do rio Minho”.

“A inventariação no terreno permitiu-nos ver a complexidade deste património que, sendo material, por se tratar de construções, encerra também um riquíssimo património imaterial desde os saberes, à posse e administração até ao espaço ecológico a que as pesqueiras estão associadas”, referiu o investigador.

A sua origem é atribuída por alguns autores aos romanos, mas as “evidências” reunidas no estudo agora concluído, sustentadas em “documentos históricos de partilhas, heranças, doações, sejam de reis, governantes, de conventos ou até da diocese de Tui”, apontam para “a existência das pesqueiras nos séculos VII, VIII e IX”.

O estudo permitiu traçar o rumo das pesqueiras, “desde a construção à propriedade e gestão”, e demonstrou a evolução histórica da “sociedade” e “das relações de poder” que existiriam na região. “As pesqueiras nunca foram recursos de pescadores especializados.

Eram camponeses que completavam os recursos da terra com os do rio. No princípio, seriam de pessoas mais poderosas, dos reis, dos senhores da terra, até de conventos e mosteiros por terem a capacidade financeira para pagar a construção”, adiantou Campelo.

Álvaro Campelo explica que as pesqueiras “ultrapassam a paisagem, os saberes, as artes de pesca e o conhecimento do rio e da natureza”.

Encerram “dimensão cultural”, por exemplo, através da gastronomia, como é o caso da lampreia, um “valor económico” que pode ser potenciado. A “conjugação dos fatores naturais e culturais” é, para o antropólogo, “um contributo” que pode travar “a desertificação acentuada que a região conheceu nos últimos anos”.

O aproveitamento turístico do potencial das pesqueiras é apontado como “muito importante” para a preservação deste património transmitido de geração em geração, um “bem” que passa de pais para filhos, como se de um testemunho se tratasse.

O acesso às “armadilhas” faz-se por trilhos íngremes e sinuosos, cravados nos bosques. Seria assim há séculos e é assim ainda hoje.

António Castro, de 75 anos, é o pescador mais antigo do troço de rio que passa em Alvaredo, Melgaço. Para pescar percorre os mesmos caminhos “há mais de 60 anos”. Herdou a pesqueira dos pais, que a receberam dos avós, e que deixará ao sobrinho Diogo, de 32 anos. “Já lhe disse que tem de pegar na pesqueira.

Este ano ainda venho ajudar, mas depois… A idade já é bastante”, confessou.

Diogo Castro recebeu o testemunho do pai e é com “todo o gosto” que irá dar “continuidade” ao do tio António.

No “processo de passagem”, contou Álvaro Campelo, a pesqueira “nunca fica na posse de uma só pessoa”.

A sua “administração”, é atribuída a um “patrão” e a utilização definida num “rol” no qual se assentam “os dias, as horas e tempos de pesca”.

Os diferentes “donos” dividem a utilização, bem como as suas despesas, como o pagamento do IMI.

Todas as pesqueiras têm nome, como Mata Jesus, Mal Paga ou Esquina, por exemplo, e Diogo Castro e o tio “armam” todos os anos cerca de 10, umas “herdadas”, outras “alugadas”.

Também funcionário público e presidente da Junta de Alvaredo, Diogo Castro é um dos principais impulsionadores da classificação das pesqueiras, considerando que será “um prazer para os pescadores e a forma de lhes dar mais importância”.

Melhorar os acessos às pesqueiras, criar novos trilhos e rotas visitáveis e construir propostas turísticas, associadas à produção do vinho Alvarinho, que atraiam turistas e os conduzam numa viagem ao passado, são ideias que o autarca gostaria de ver postas em prática para “partilhar” o que diz ser “único no mundo”.

A capitania de Caminha, responsável pelo licenciamento e fiscalização das pesqueiras portuguesas, foi chamada a dar o seu contributo para a classificação.

O comandante Pedro Costa aponta o registo das pesqueiras desde 1897, ano do primeiro regulamento de pesca do troço internacional do rio Minho.

Desde então, por não ser permitida a construção de novas, “estão registadas 656, mas apenas 161 licenciadas para a pesca”.

Pedro Costa considera “fundamental” a classificação como forma de “potenciar” aquele legado ancestral.

Nas pesqueiras, a faina começa quando as espécies entram no rio, em direção à nascente, para cumprir a fase de reprodução.

A partir de 15 fevereiro e até 21 maio, vai voltar a pescar-se lampreia no Minho. A safra continua a partir de 01 de abril e até 01 de junho para as outras espécies que habitam o rio.

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informação disponível em: https://observador.pt/2020/01/25/classificacao-luso-galaica-quer-preservar-pesqueiras-ancestrais-do-rio-minho/

Exposição: Cântico dos Cânticos na Biblioteca Nacional

28.01.20 | Portugal Folk

A Biblioteca Nacional acolhe, de 7 de maio a 11 de setembro, numa das suas principais salas, a exposição bibliográfica e iconográfica sobre a obra O Cântico dos Cânticos, intitulada “Beija-me com os beijos da tua boca”, que teve uma primeira edição em 2017, na Biblioteca Municipal de Castelo Branco.

Castelo Branco, esta mostra acompanhou o lançamento do livro de poesia Cântico dos Cânticos, de Gonçalo Salvado, ilustrado com desenhos do escultor João Cutileiro (edição bilingue português/hebraico) e apresentado pela crítica de arte e poeta Maria João Fernandes.

Uma nova edição do poema de Gonçalo Salvado, ilustrada com desenhos do escultor Francisco Simões e prefaciada pelo ensaísta e poeta Fernando Guimarães, foi editada em 2019, em original formato livro/garrafa (edição bilingue português/italiano), tal como Reconquista tem vindo a noticiar.

A exposição ganha agora visibilidade na Biblioteca Nacional, onde pretende “reconstituir a atmosfera e recriar o imaginário do célebre poema bíblico do amor do Antigo Testamento, atribuído a Salomão, que tanto inspirou as artes, desde há vários séculos”.

Esta será também a primeira exposição com este tema realizada no país, constituída por mais de uma centena de obras da vasta coleção privada do poeta Gonçalo Salvado e que têm grande influência na sua obra poética. Nesta coleção privilegiam-se as obras em língua portuguesa. editadas em Portugal e no Brasil, algumas de grande raridade e inacessibilidade.

A mostra será completada e enriquecida com obras pertencentes ao acervo da própria Biblioteca Nacional e de outras entidades do país.

Associado a esta mostra, está prevista a realização de um ciclo de conferências e um colóquio, precisamente sobre o Cântico dos Cânticos. “Atendendo ao valor que este universal poema do amor representa para a cultura portuguesa, esta exposição constituir-se-á, por certo, como uma das mais relevantes do ano de 2020 em Portugal”, refere a nota de apresentação desta mostra.

A presença em Portugal do Cântico dos Cânticos, um “intemporal hino ao amor”, estará “documentada desde o século XV, quer no plano das versões e traduções, quer na poesia, no teatro e no ensaio, até aos nossos dias”.

De referir que autor prepara ainda para 2020 a publicação de novos livros de poesia de sua autoria, um dos quais, de homenagem ao Cântico dos Cânticos.

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informação disponível em: https://www.reconquista.pt/articles/exposicao-cantico-dos-cantico-na-biblioteca-nacional---

Músico Jorge Queijo abre série de álbuns com "Adufes & Pandeiro" que apresenta no Porto

27.01.20 | Portugal Folk

O músico multi-instrumentista Jorge Queijo apresenta, no domingo, no Porto, o seu novo álbum, "Adufes & Pandeiro", primeiro de uma série de dez, dedicada a diferentes universos instrumentais, que prevê editar até ao final do ano.

O álbum "Adufes & Pandeiro" vai ser apresentado no espaço Solilóquios, junto à Praça de Lisboa, dedicado a ciclos de música a solo, que o músico considerou o local "ideal, intimista e com boa acústica", em declarações à agência Lusa.

Sobra os dez álbuns/CD, a publicar ao longo do ano, Jorge Queijo disse que "serão muito variados uns dos outros", prevendo fazer um deles com o músico, compositor e artista visual japonês Yoshio Machida, no qual vai tocar bateria. Em outros, Jorge Queijo vai tocar piano, guitarra "e, a meio do ano, [deverá surgir] um inédito, com canções".

O CD que vai gravar com Yoshio Machida, com quem já trabalhou, resulta de um residência artística de Jorge Queijo em Abu Dhabi, e o único pedido que fez ao músico japonês foi para ele "usar muito o sintetizador, nomeadamente, um que ele tem, um MS de 1974".

Desta série de álbuns, está também previsto um disco de gamelão, instrumento de percussão indonésio com "uma sonoridade incrível, fora do nosso imaginário musical".

O único gamelão existente no país é propriedade da Casa da Música, no Porto.

Quanto ao seu processo de composição o músico disse: "Às vezes olho para os instrumentos e, como tenho um estúdio em casa, componho e gravo".

"Estou muito ligado à música contemporânea, ao lado minimalista, e vou por vários caminhos", disse, referindo os compositores norte-americanos Philip Glass e John Adams como referências.

"Claramente um criador contemporâneo", Jorge Queijo referiu também o seu interesse "pela música tradicional e as suas raízes".

"Gosto de ir beber à música tradicional, mas o desafio que ponho a mim mesmo é afastar dessa parte tradicional, não para o negar mas para descobrir outras coisas e pelo seu lado mais difícil".

O álbum "Adufes & Pandeiro", disse o músico, remete para a sua infância e juventude, vividas em Trás-os-Montes, e reflete a sua formação em percussão clássica".

Foi gravado "de uma forma muito intuitiva numa tarde", nas novas instalações da Orquestra de Jazz de Matosinhos, a convite desta, recordou.

Jorge Queijo é licenciado em Jazz pela Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo, do Porto. Concluiu o mestrado em Music Leadership, na London Guildhall School of Music and Drama.

Colabora regularmente com o Serviço Educativo da Casa da Música, no Porto, onde realiza 'workshops' de gamelão, percussão, promove música em comunidades e música em contextos especiais.

É o criador da instalação "Blind Box", sobre a importância do som em percursos efetuados por invisuais, e do espectáculo "1.12 mm in the brain", baseado em experiências com ressonâncias magnéticas e encefalogramas.

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informação disponível em: http://portocanal.sapo.pt/noticia/207480

Mais de 80 peças de design português em exposição no Palácio de São Bento

26.01.20 | Portugal Folk

Exposição com peças de mais de 80 autores e mais de 30 marcas portuguesas está em exposição no Palácio de São Bento. A inicativa foi do próprio primeiro-ministro.

Uma exposição com mais de 80 obras que mostram traços da cultura material portuguesa abre ao público a partir de sábado, inaugurando uma nova iniciativa de arte na residência oficial do primeiro-ministro, intitulada “Design em São Bento”.

Iniciativa do primeiro-ministro, António Costa, que teve esta ideia em 2019 e contactou o Museu do Design e da Moda (MUDE), para estabelecerem uma parceria, a exposição apresenta 85 peças de diferentes naturezas – mobiliário, luminária, objetos decorativos, alfaias agrícolas, tapeçarias, peças científicas –, do século XII ao XXI, que “espelham um entendimento de design muito abrangente”, explicou aos jornalistas a curadora Bárbara Coutinho, diretora do MUDE.

Ao estabelecer esta parceria, apesar de ter sido uma iniciativa do primeiro-ministro, a mostra passou a integrar-se dentro da estratégia do “MUDE fora de portas”. Na base está um conceito que é “a capacidade inata de o homem transformar a realidade à sua volta”, sendo disso exemplo um trilho de debulhar cereais, pertencente ao Museu Nacional de Etnologia, colocado na parede da sala de jantar.

Outro conceito subjacente à exposição é o diálogo entre a seleção de peças e outras já existentes naquele lugar, que, fazendo uso de materiais como o vidro, a pedra, a tapeçaria ou a cortiça, dão uma visão da portugalidade num sentido mais amplo, disse Bárbara Coutinho.

Os critérios que pautaram o desenho desta mostra foram a conjugação do conforto e da funcionalidade para quem vive e trabalha na residência com a componente de design de interiores.

Todas as peças escolhidas visaram “materializar um conceito e espelhar um país” e dessa forma transformar “um lugar de soberania em epicentro da cultura portuguesa”, afirmou a curadora do MUDE, confessando que para ela todo este processo – que demorou três meses – constituiu um “grande desafio” e uma “responsabilidade”.

Numa visita guiada aos jornalistas, Bárbara Coutinho começou pela sala de jantar, onde o trilho de alfaia agrícola colocado na parede representa a referência a uma cultural rural, ao campo e à funcionalidade, uma peça que é anterior à romanização e que persistiu nos tempos.

Na lógica dos diálogos entre objetos, por baixo do trilho foi colocado um contador da autoria de Filipe Alarcão, uma peça recente, lembrando as dos século XVI e XVII. Noutra parede, uma tapeçaria representativa de corais vivos, da autoria de Vanessa Barragão, que usa desperdícios de fábricas de tapeçaria, evocando aqui o mar e os corais, mas também as questões ambientais, ligadas ao próprio material que usa.

O lustre sobre a mesa de jantar foi substituído por um candeeiro de cortiça, de Miguel Arruda, desenhado especificamente para aquela sala. Na sala da receção, contígua à de jantar, sobre uma cómoda, encontra-se um fac-símile do “Apocalipse do Lorvão”, um dos três que a Torre do Tombo possui, para além do original, datado do século XII, um dos primeiros e mais elaborados manuscritos iluminados de Portugal, inscrito no registo da “Memória do Mundo” da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), em 2015.

“Faz parte da ‘Memória do Mundo’, é uma peça com valor para toda a humanidade, pela singularidade, qualidade gráfica e significado histórico e simbólico. Aqui, pela particularidade do design enquanto livro, pelas iluminuras e pela capa, é um belíssimo exemplar do design gráfico”, destacou a curadora.

Ao lado, está uma peça de cerâmica, de Rosa Ramalho – “A Princesa a Cavalo” –, vinda do Museu de Olaria, que remete para o artesanato e saberes tradicionais. Dividida em dois espaços, esta sala, também chamada Sala da Lareira, tem uma zona de receção de altos dignitários, onde sobressai um tapete de padrão inspirado nos painéis de azulejos da Avenida Infante Santo, desenhados por Maria Keil.

Outras peças constantes deste espaço são um louceiro lacado do século XVII e um baú do século XVI, gravado com arcadas e bestiário, proveniente das ilhas, sobre o qual se encontra uma tapeçaria de Almada Negreiros, feita pelas tapeçarias de Portalegre em 1989, depois da sua morte, sobre um estudo do artista para a Gare Marítima da Rocha Conde de Óbidos, cujo tema é o povo, a fome e a emigração.

Num espaço da mesma sala reservado a reuniões, a curadora chamou a atenção para uma taça de empreita, na mesa de centro, vinda de Loulé, da autoria de Henrique Ralheta.

Trata-se de uma peça feita em parceria com artesãos locais e vendida pelo preço do trabalho à hora, razão por que se chama “Taça Empreita à Hora”. Quatro cadeiras de madeira trabalhadas com linhas modernas, da autoria de Around the Tree, uma mesa em mármore e uma bilha cravada de pequenas pedras decorativas, evocando novamente o artesanato, compõem este espaço.

A Sala de Espera, ou dos Embaixadores, reserva um tapete de Beiriz, com o seu ponto tradicional, e duas cadeiras de madeira estilizadas, também com a assinatura Around the Tree. Neste espaço sobressai igualmente, sobre uma cómoda estilo império, uma peça de vícara, de Eneida Tavares, um conjunto de sofás da Adico, feitos em aço tubular num estilo moderno a imitar os anos 1940/50, uma estante com livros para as visitas, só de autores portugueses, e um candeeiro da Boa Nova, de Álvaro Siza, concebido pelo arquiteto como peça integrante de um dos seus primeiros e mais marcantes projetos, a Casa de Chá da Boa Nova, em Leça da Palmeira.

Na parede, uma tapeçaria de Daciano da Costa, pioneiro do design em Portugal, um trabalho inspirado nos estudos de cor que o artista fez para o Hotel Penta, em 1971.

À entrada destaca-se uma secretária com apenas dois pés, de Filipe Alarcão, encimada por um prato de parede de Bordallo Pinheiro, com intervenção do artista Vhils, no formato e na cor, representando o perfil de uma mulher. Esta peça dialoga com dois jarrões de girassóis, também de Bordallo Pinheiro, já anteriormente existentes no espaço, explicou Bárbara Coutinho, apontando ainda um contador, “reinvenção de Rui Viana”, sobre o qual foram postas duas jarras em cerâmica, inspiradas na imagética de “Alice no País das Maravilhas”.

“Design em São Bento – Traços da Cultura Portuguesa” vai estar patente durante 18 meses, e disponibiliza visitas guiadas todos os primeiros domingos de cada mês. Esta exposição, com peças de mais de 80 autores e mais de 30 marcas portuguesas representadas, contou com a colaboração de municípios, museus, empresas, designers e coleções privadas.

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informação disponível em: https://eco.sapo.pt/2020/01/24/mais-de-80-pecas-de-design-portugues-em-exposicao-no-palacio-de-sao-bento/

Sérgio Godinho, Dead Combo e Pedro Caldeira Cabral no festival Soam as Guitarras

26.01.20 | Portugal Folk

Festival decorre em março e abril em Oeiras, Évora, Póvoa do Varzim e Setúbal. O cartaz inclui ainda espetáculos de Tatanka, Ricardo Parreira, Luís Guerreiro e Pedro Caldeira Cabral, entre outros.

Ricardo Ribeiro, Miramar, Sérgio Godinho, Dead Combo e Pedro Caldeira Cabral estão entre os artistas que atuam no festival Soam as Guitarras, que decorre em março e abril em Oeiras, Évora, Póvoa de Varzim e Setúbal, foi esta sexta-feira anunciado.

Na edição de 2020, cujo programa foi esta sexta-feira anunciado, Mafalda Veiga e Sérgio Godinho apresentam novos espetáculos, e Ricardo Ribeiro e o Lisboa String Trio, Manuel de Oliveira e Marco Rodrigues, Mário Lúcio e Teresa Salgueiro juntam-se em palco pela primeira vez. O cartaz inclui ainda espetáculos de Tatanka, Ricardo Parreira, Luís Guerreiro, Pedro Caldeira Cabral, o projeto Raia.Planeta Campaniça, de António Bexiga, Miramar e os Dead Combo.

Este ano, o “Soam as Guitarras chega pela primeira vez a Setúbal, onde esta sexta-feira, no Fórum Municipal Luísa Todi, foi desvendado o cartaz da 4.ª edição e decorre o concerto de apresentação do festival, que junta em palco António Chainho e Miguel Araújo. A 4.ª edição do festival arranca a 28 de março, em Setúbal, no Auditório Charlot, com Miramar, projeto instrumental que junta os guitarristas Peixe (dos Ornatos Violeta) e Frankie Chavez, cujo álbum de estreia, homónimo, foi editado há um ano.

Setúbal recebe ainda o espetáculo do projeto Raia.Planeta Campaniça, do multi-instrumentista António Bexiga, que terá como convidados Omiri (Vasco Ribeiro Casais), na viola braguesa e nickelharpa, Joana Negrão, na voz e gaita, Um Corpo Estranho (De la Motta e Pedro Franco), nas vozes, guitarra e banjo, a 29 de março no Auditório Charlot, e o espetáculo de encerramento da digressão que marca o final da carreira dos Dead Combo (Tó Trips e Pedro Gonçalves), a 03 de abril no Fórum Municipal Luísa Todi.

 

Em Évora, a Igreja de São Vicente será palco das atuações da dupla Miramar, a 2 de abril, do espetáculo que junta o guitarrista Manuel de Oliveira e o fadista Marco Rodrigues, do espetáculo do projeto Raia.Planeta Campaniça, de António Bexiga, aqui com Daniel Catarino e Xinês, na voz, guitarra e bateria, e Cristina Viana, no desenho digital, como convidados, a 04 de abril, e do compositor e multi-instrumentista Pedro Caldeira Cabral, que irá apresentar o recital solo ‘A Nova Cítara Portuguesa’, a 05 de abril.

Em Oeiras, os concertos começam a 2 de abril, no Auditório Municipal Eunice Muñoz, com o fadista Ricardo Ribeiro e os Lisboa String Trio (Bernardo Couto na guitarra portuguesa, José Peixoto na guitarra clássica e Carlos Barretto no contrabaixo), que juntos “dão nova alma a interpretações muito próprias do fado tradicional”.

A 3 de abril, também no Auditório Municipal Eunice Muñoz, o cantautor cabo-verdiano Mário Lúcio convida a cantora portuguesa Teresa Salgueiro para um espetáculo onde os sons da música cabo-verdiana se fundem com os tons da música portuguesa. A 4 de abril, a dupla Miramar sobre ao palco do Auditório Municipal Ruy de Carvalho, no dia seguinte será a vez do guitarrista Ricardo Parreira, no Forte de São Julião da Barra, e a 16 de abril é vez de Tatanka (vocalista dos The Black Mamba) se apresentar no Auditório Municipal Ruy de Carvalho.

No dia 17 de abril, o Auditório Municipal Ruy de Carvalho recebe “Os Fadinhos do Godinho”, espetáculo que junta em palco o cantor Sérgio Godinho, o pianista Filipe Raposo e o guitarrista José Manuel Neto. No dia seguinte, no Auditório Municipal Eunice Muñoz, apresentam-se Manuel de Oliveira e Marco Rodrigues. Os espetáculos em Oeiras terminam a 19 de abril, no Forte de São Julião da Barra, com o “virtuoso da guitarra portuguesa” Luís Guerreiro.

Os últimos espetáculos da 4.ª edição do “Soam as Guitarras” acontecem na Póvoa de Varzim. A 17 de abril o Diana Bar acolhe a dupla Miramar, no dia seguinte o espetáculo “Os Fadinhos do Godinho” é apresentado no Cine-Teatro Garrett, a 24 de abril Manuel de Oliveira e Marco Rodrigues atuam no Diana Bar e a 25 de abril a cantora e compositora Mafalda Veiga estreia um novo espetáculo no Cine-Teatro Garrett.

Os bilhetes para os espetáculos de Setúbal já estão à venda. Segundo a organização, “estará disponível um bilhete especial com o valor de 15 euros para os dois concertos no Auditório Charlot, limitado às 50 primeiras unidades”.

Os bilhetes para os concertos na Póvoa de Varzim serão colocados à venda a partir da próxima semana. Estará disponível um passe geral de acesso a todos os concertos nesta cidade “por 36 euros, limitado à primeira unidade”. OS lugares do passe no Cine-Teatro Garrett situam-se na 2.ª plateia.

Os bilhetes para os espetáculos para Évora estarão à venda a partir do início de fevereiro e para os de Oeiras a partir do início de março.

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informação disponível em: https://observador.pt/2020/01/24/sergio-godinho-dead-combo-e-pedro-caldeira-cabral-no-festival-soam-as-guitarras/

MUMI, a primeira feira profissional de música entre a Galiza e Portugal

24.01.20 | Portugal Folk

A feira acontece em Verín na Galiza entre os dias 12 e 14 de Março cuja programação combinará encontros profissionais com actividades abertas ao público.

O MUMI é o primeiro certame profissional de música e cultura organizado pelos dois territórios ibéricos e promovido por uma associação que integra empresas, profissionais e colectivos do sector musical galego e português; e apoiado pelo programa da Xunta ‘O teu Xacobeo’ com o objectivo de criar uma ponte de ida e volta real e estável para as músicas de ambos os países.

O encontro, que se desenvolverá em Verín nos dias 12, 13 e 14 de Março, reunirá artistas e bandas, promotoras, empresas de management, festivais, editoras, empresas de serviços e produção, etc. para partilhar ideias, criar sinergias sólidas, estabelecer novas redes de contacto e conhecer novas propostas na primeira pessoa.

Entre os objectivos do encontro, também será fixado uma agenda anual de trabalho conjunto a nível sectorial, empresarial e institucional para se converter no espaço de referência da actualidade musical da Galiza e de Portugal.

A feira contará com a programação profissional que incluirá actividades de formação (técnica, jurídica, marketing), speedmeetings (encontros rápidos) entre profissionais do sector, showcases com a selecção de artistas e bandas da Galiza e Portugal, e uma feira sectorial com a presença das empresas das diferentes áreas do sector.

O caminho e o feito do Xacobeo 2021 serão tratados especificamente como grandes geradores de oportunidades para o sector aproveitando o seu património cultural e os espaços naturais que oferece.

Também haverá concertos abertos ao público geral com a selecção de propostas musicais de diversos estilos e formatos, numa programação que demonstrará os novos valores e as figuras já consagradas em espectáculos multidisciplinares para o público familiar e adulto.

Já está aberto o prazo de apresentação de propostas artísticas para participar no encontro. As inscrições podem ser feitas através do site mumimusicas.eu até ao dia 11 de Fevereiro, e podem-se apresentar todas as bandas ou artistas de Galiza e Portugal que tenham um projecto musical de carácter profissional, independentemente do tipo de formação ou estilo.

As propostas participantes serão escolhidas por profissionais do sector, seguindo não só os critérios de qualidade, como também de viabilidade dentro dos propósitos e características da feira. A programação dos showcases que resultem desta selecção será comunicada no dia 24 de Fevereiro.

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informação disponível em: https://artesonora.pt/breves/mumi-a-primeira-feira-profissional-de-musica-entre-a-galiza-e-portugal/#

Neste fim de semana há festa em Monção

23.01.20 | Portugal Folk

Comida caseira, com destaque para o cozido à portuguesa, música tradicional e atividades ao ar livre. Eis a proposta d' "O Campo em Festa", iniciativa de acesso livre que decorre, nos próximos sábado e domingo, no recinto do Senhor do Bonfim. A organização é da União de Freguesias de Anhões e Luzio, com apoio da Câmara Municipal de Monção.

Pedro Cachadinha, conhecido cantador ao desafio, é esperado na festa, que dá palco aos apaixonados pela música popular. Nesta primeira edição, o programa inclui atuações de grupos de bombos, concertinas, gaitas, rusgas e charangas portuguesas e galegas, e os visitantes ainda encontram expositores com produtos locais e regionais para venda.

“O Campo em Festa”, que se desenrola num cenário de montanha, teve o envolvimento das populações locais e das escolas do concelho. Ao evento associou-se a iniciativa “Produzir em modo biológico”, visando proporcionar aos visitantes refeições nutritivas e saudáveis, informam os organizadores. Para tal, a comunidade plantou couve-galega e batata, produziu chouriças caseiras e criou galinhas, porcos e uma vaca barrosã em liberdade, com alimentação natural.

As reservas para saborear o cozido à portuguesa já encerraram – houve cerca de 1200 inscrições -, mas quem ficou de fora ainda pode ir ao balcão da organização tirar uma senha: 15 euros dão direito a uma travessa de barro alusiva ao evento, para guardar como recordação ou devolver, recebendo o cliente, nesse caso, 2 euros de volta.

Mais informações sobre o evento aqui.

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informação disponível em: https://www.evasoes.pt/comer/neste-fim-de-semana-ha-festa-e-cozido-a-portuguesa-em-moncao/855225/

Festival Aleste 2020 volta a ter três dias

22.01.20 | Portugal Folk

O Aleste 2020 volta em Maio para três dias de arraial e anuncia hoje os primeiros nomes que vão mergulhar no Complexo Balnear da Barreirinha a 30 de maio: GlockenwiseDavid Bruno e o projecto especial PLANTASIA, que junta Bruno Pernadas a Moullinex.

O certame é já um marco na vida cultural regional e tem-se dedicado a mostrar – muitas vezes em primeira mão – alguns dos mais interessantes nomes da música contemporânea nacional e internacional. Um arraial de praia que, desde o ano passado, decorre ao longo de 3 dias e que em 2020 voltará ao Funchal com três espaços programáticos que propõem também a descoberta de alguns dos locais e tradições mais queridos do arquipélago.

“Este ano espera-nos a mais ambiciosa edição do Aleste, com uma programação sem fronteiras e que percorrerá os 4 cantos do mundo”, diz Pedro Azevedo, responsável pela programação do evento.

No cartaz de primeiras confirmações, três nomes de peso: Glockenwise, David Bruno e Plantasia, o projecto que junta Bruno Pernadas a Moullinex. Os bilhetes já estão à venda por €20 na Ticketline, La Vie, Forum Madeira, Barreirinha Bar Café e Museu Café e Petisco.

Varreram os tops nacionais com aquele que é o melhor disco da sua carreira e o primeiro totalmente cantado em português. Lançado ali nas portas do Natal de 2018, Plástico é o testemunho da maturidade dos Glockenwise, banda de Barcelos apostada em provar que há muito para ver e ouvir neste Portugal que existe fora dos grandes centros urbanos.

Lírica pintada a ironia que reflecte sobre a espuma dos dias, as suas rotinas e normalidades, o universo sonoro que construíram equilibra a urgência do rock (esse espaço que tão bem trilharam nos três primeiros discos) com o desassombramento da modernidade, fazendo-nos acreditar que o futuro da música portuguesa passa, já hoje, por aqui.

David Bruno é David Bruno, multifacetado artista de Vila Nova de Gaia que resume diversas identidades. A solo, ou como parte do Conjunto Corona, tem desenhado um registo que não encontra, por terras lusas, um paralelo comparável. Submerso nas idiossincrasias da terra em que nasceu, essa que é, na verdade, a grande musa para tudo o que faz, transformou o suburbanismo numa atitude cool, a ironia numa forma de estar.

Em 2019, lançou Miramar Confidencial, um disco que é também DVD, onde volta a usar o sampling de áudio e de vídeo como base para construir narrativas que circulam entre o hip-hop e a música romântica.

Para falarmos sobre o novo projecto de Bruno Pernadas e Moullinex temos de recuar a 1976 e a Los Angeles onde um enigmática loja de plantas (Mother Earth Plant Boutique) oferecia a todos os que nela entrassem para comprar um vaso o álbum PLANTASIA.

Composto por Mort Garson como uma ode a estes seres vivos, o LP é a epítome da beleza dos sintetizadores, ocupando um lugar fundamental na cultura da música experimental da década de 70, com repercussões óbvias na música electrónica de hoje. 43 anos depois, no ano em que este tesouro é reeditado pela referencial Sacred Bones, Bruno Pernadas e Moullinex revisitam o mundo fantástico de PLANTASIA naquela que será a segunda apresentação ao vivo desta trabalho.

Nesta viagem, os dois músicos são acompanhados por Diogo Sousa (bateria), Guilherme Salgueiro (teclados) e Diogo Duque (trompetista).

Voltando a ter o Complexo Balnear da Barreirinha como epicentro dos concertos de dia 30 à tarde, o Aleste 2020 organizará novamente uma procissão pelas capelas obrigatórias da bebida que é identidade local. A Poncha Puxa Poncha terá lugar na sexta, 29 de maio, e vai propor um circuito pelo centro do Funchal, a culminar com um concerto.

Para encerrar os três dias arraial, o festival está ainda a preparar uma Ressaca especial para a tarde de domingo, cujo acesso estará apenas disponível para os portadores de bilhete.

Se quiseres apoiar a Comunidade Cultura e Arte, para que seja um projecto profissional e de referência, podes fazê-lo aqui.

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informação disponível em: https://www.comunidadeculturaearte.com/festival-aleste-2020-volta-a-ter-tres-dias-e-divulga-primeiros-nomes/

Ciclo de sessões "Cultura no Hospital" @ CUF Descobertas

22.01.20 | Portugal Folk

O ciclo de sessões “Cultura no Hospital”, destinado sobretudo ao público em geral, regressa ao Hospital CUF Descobertas. Nesta primeira sessão do ano de 2020 chega a oportunidade de escutar um Concerto de Ano Novo com um "aroma" a Vienna de Áustria e Johann Strauss.

Esta sessão será proporcionada por - Damas de São Carlos, um projeto da autoria de Veliyana Yordanova. Este ensemble surgiu da sua vontade de reunir um grupo de colegas e amigas, todas com lugares de destaque na Orquestra Sinfónica Portuguesa, e tem-se afirmado como uma junção de referência da sua área, tendo atuado em importantes salas e eventos de referência no País.

As sessões, abertas à comunidade em geral, têm entrada livre, sujeita à capacidade da sala e realizam-se no Auditório do Conhecimento do Hospital CUF Descobertas, localizado no Edifício 2.

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informação disponível em: https://www.jornalmedico.pt/atualidade/38333-ciclo-de-sessoes-cultura-no-hospital-damas-de-sao-carlos-levam-musica-ao-hospital-cuf-descobertas.html

Encontro de Coros do Espinhal inaugurou 21º edição do Inverno Cultural de Penela

22.01.20 | Portugal Folk

O Inverno Cultural, um evento promovido pelo Município de Penela em colaboração com as associações concelhias, teve inicio este domingo, na Igreja Matriz do Espinhal, com o quarto Encontro de Coros e Concerto de Ano Novo.

Marcaram presença, o Coro Calçada Romana de Alqueidão, da Serra-Porto de Mós, o Coro do Centro Cultural da Guarda e o Coro da Cruz Vermelha de Águeda, recebidos pelo Coro Carlota Taylor, do Espinhal criado em setembro de 2016, em homenagem à Professora de Música e Harpista e que deu origem à Filarmónica do Espinhal.

De janeiro a abril, o Inverno Cultural de Penela que contabiliza este ano, a sua vigésima primeira edição ininterrupta, promete aquecer os fins-de-semana com uma vasta programação de música, dança, teatro e artes plásticas, terminando a 26 de abril, com o Mercado do Queijo e dos Romanos.

O Centro Cultural das Cerejeiras é o próximo anfitrião do Inverno Cultural 2020 que recebe, no dia 26 de janeiro, pelas 15h30, o Grupo de Música Tradicional Tu Cá Tu Lá- S.A., com sede no Centro Cultural de Casais de Santo Amaro e o Grupo de Danças, Cantares e Memórias da Universidade Sénior de Penela.

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informação disponível em: https://www.noticiasdecoimbra.pt/encontro-de-coros-do-espinhal-inaugurou-21o-edicao-do-inverno-cultural-de-penela/

Rão Kyao abre ciclo "Raízes" em Mafra

21.01.20 | Portugal Folk

A música de raiz tradicional portuguesa vai regressar a Mafra para a terceira edição dum ciclo organizado pela respectiva Câmara Municipal.

De 25 de Janeiro a 29 de Fevereiro, a Casa da Música Francisco Alves Gato será o palco ideal para contemplar diversas paisagens intemporais da música portuguesa, num encontro entre instrumentos e formatos tradicionais com novas abordagens a um património que merece ser (re)descoberto.

A terceira edição do Ciclo de Música Tradicional Portuguesa “Raízes” engloba três concertos, que se realizam em outros tantos sábados, sempre às 21:30.

O concerto de abertura, já no próximo Sábado (dia 25 de Janeiro), será protagonizado por Rão Kyao, cuja carreira já dobrou a vintena de anos, cruzando a tradição musical portuguesa e o Oriente.

Nascido em Lisboa e baptizado como João Maria Centeno Gorjão Jorge, Rão Kyao ganhou notoriedade sobretudo como intérprete de flauta de bambu e de saxofone, contando com uma extensa discografia, que integra entre muitas outras obras o álbum “Fado Bailado”, editado em 1983 e que foi o primeiro disco português a chegar a disco de platina.

Nesse trabalho, Rão Kyao interpretou ao saxofone diversas obras da diva do Fado Amália Rodrigues, com a colaboração do mestre da guitarra portuguesa António Chainho.

A 8 de Fevereiro subirá ao palco a fadista Joana Amendoeira, enquanto que no dia 29 de Fevereiro o concerto de encerramento deste ciclo será protagonizado pelo músico Carlos Mendes.

Os bilhetes encontram-se disponíveis nos postos de turismo de Mafra e Ericeira, em www.ticketline.pt e na Casa da Música Francisco Alves Gato duas horas antes da realização de cada concerto, tendo um custo de 5€ para o público em geral ou o custo de 3€ para munícipes ou menores de 23 anos.

É possível obter mais informações pelos telefones 261 817 170 (Posto de Turismo de Mafra) ou 261 863 122 (Posto de Turismo da Ericeira) ou em www.cm-mafra.pt.

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informação disponível em: http://www.ericeiramag.pt/rao-kyao-abre-ciclo-raizes-em-mafra/

Rota das Padeiras regressa a Vale de Ílhavo

20.01.20 | Portugal Folk

A Rota das Padeiras regressa a Vale de Ílhavo, entre 19 e 22 de março, para quatro dias dedicados às tradições ainda mantidas por muitas padarias artesanais.

Mistura-se a farinha, o sal, o fermento e a água. Amassa-se muito bem e deixa-se a levedar. Depois é preciso "dar abas" e tender. Por fim, leva-se ao forno a lenha, bem quente e, pouco depois, estão prontas a... devorar! A receita das afamadas Padas de Vale de Ílhavo não se aprende em meia dúzia de linhas, mas as “especialistas” dão uma ajuda.

A farinha de trigo não refinada, proveniente das moagens tradicionais de Vale de Ílhavo, a lenha de pinho, a temperatura do forno e, claro, as carismáticas padeiras de Vale de Ílhavo, que continuam a cozer o pão conforme lhes ensinaram as mães e as avós.

Durante quatro dias, a Câmara Municipal de Ílhavo e a Associação Cultural e Recreativa “Os Baldas” arregaçam as mangas e reforçam o empenho em fazer perdurar a tradição.

Os primeiros dois dias são dedicados ao público escolar e sénior.

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informação disponível em: https://www.guiadacidade.pt/pt/art/rota-das-padeiras-regressa-a-vale-de-ilhavo-298633-01

Portugal vai eleger as 7 Maravilhas da Cultura Popular

19.01.20 | Portugal Folk

A eleição das 7 Maravilhas da Cultura Popular® é um projeto de caráter privado, de manifesto interesse público, organizado pela sociedade denominada EIPWU, Lda, entidade detentora dos direitos exclusivos da marca 7 Maravilhas® e 7 Maravilhas de Portugal®, ou seja é um concurso televisivo de chamadas de valor acrescentado.

Todos os anos, a inovação desta empresa, é notória e, salienta que “os portugueses são desafiados a encontrar, em 2020, o “património de Portugal”, no âmbito da iniciativa “7 Maravilhas”, que visa “eleger o que de melhor Portugal tem, enfatizando as tradições, associadas a uma determinada região do país”.

“Vamos promover o Património Cultural Imaterial de Portugal, elevando a nossa Cultura Popular a um patamar de causa pública” é o repto da nova edição das “7 Maravilhas“. Refere a entidade promotora! Explica a organização no comunicado enviado à imprensa “O que é uma Maravilha da Cultura Popular, num país onde a música, a dança, as lendas, as festas, as tradições, as máscaras, o artesanato e tantas outras coisas contribuem para fazer de Portugal um país ímpar?

Pois é exatamente todo esse património que queremos trazer a público, para o valorizar com a pompa e circunstância que sempre mereceu”, explica a organização.

“Eleger as 7 Maravilhas de Portugal® é cada vez mais um ato emotivo, uma tomada de posição sobre quem somos, de onde vimos e o que criamos”, lê-se na nota, que acrescenta que “o património cultural imaterial, a marca da terra, a preservação da criatividade do nosso povo e a capacidade que o país tem de inovar e de se reinventar nas suas tradições são cada vez mais fatores distintivos nas eleições 7 Maravilhas®”.

Artesanato, Lendas e Mitos, Festas e Feiras, Músicas e Danças, Rituais e Costumes, Procissões e Romarias e Artefactos são as mais recentes categorias a concurso.

A primeira fase de candidaturas decorre até ao dia 1 de março de 2020. A fase de seleção dos 21 candidatos por distrito ou região autónoma irá decorrer entre março e abril e os sete finalistas de cada região do país serão anunciados em maio.

Já as eliminatórias regionais estão previstas para os meses de julho e agosto e a Gala Finalíssima, onde serão reveladas as “7 Maravilhas da Cultura Popular”, está agendada para o dia 5 de setembro de 2020.

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informação disponível em: https://www.mundoportugues.pt/portugal-vai-eleger-as-7-maravilhas-da-cultura-popular/

Exposição fotográfica abre ano dedicado à fotografia e cinema em Viseu

19.01.20 | Portugal Folk

"A exposição fotográfica "acasos objetivos" do jornalista Carlos Magno, inaugurada hoje, é a primeira iniciativa do ano em que Viseu se assume como destino de fotografia e cinema, adiantou o vereador da Cultura da Câmara Municipal de Viseu.

Atrevo-me a dizer que não podíamos ter melhor chave para abrir esta programação. É que esta exposição e o projeto de semiótica urbana de Carlos Magno são, sobretudo, um exercício sobre a capacidade de olhar o quotidiano, de ver as paisagens das cidades do dia-a-dia, livre de formatos e clichés pré-estabelecidos", contou à agência Lusa Jorge Sobrado.

No entender deste responsável, Carlos Magno "não se perde nem se deslumbra na monumentalidade turística, nem nas tecnicalidades da arte fotográfica", é sim "um observador atento e sensível do quotidiano urbano, muitas vezes divertido, outras irónico, mas sempre desconcertante".

"Esta exposição é de algum modo um repto para resgatarmos a capacidade e a disponibilidade de olhar e de interpretar as nossas cidades e as suas marcas humanas, as suas paisagens e transformação, as suas histórias, ironias e contradições", considerou.

A mostra "acasos objetivos", inaugurada hoje na Quinta da Cruz, em Viseu, resulta de residências e safaris fotográficos do jornalista Carlos Magno pelas cidades do Porto, Lisboa, Aveiro e Viseu, sendo a exposição constituída por 102 fotografias a cor, das quais 23 são de Viseu.

"É sobre semiótica urbana como sinais de trânsitografítis, painéis, fotografados numa ótica muito pessoal e em muitas cidades do mundo. Comecei a fotografar há muitos anos e, de repente, percebi que tinha ali um conjunto de semiótica urbana muito interessante e pensei em fazer uma exposição", contou à agência Lusa Carlos Magno.

Neste sentido, o jornalista explicou que começou por expor na reitoria da Universidade do Porto, seguiu-se a Universidade de Aveiro e, quando se preparava para seguir para Coimbra recebeu o desafio do vereador da Cultura de Viseu e, para isso, fez, nos últimos dias, "um safari na cidade".

Carlos Magno contou que a partir daqui as imagens de Viseu vão viajar e seguir itinerância por várias cidades com as restantes fotografias "que já tinha e que estavam organizadas pelo Bairro dos Livros", e, para já, da Quinta da Cruz, onde estão até 28 de fevereiro, seguem para Coimbra e depois Lisboa.

"A minha ideia era que estivesse, sobretudo, nos meios académicos e onde houvesse estudantes de semiótica, de publicidade, de marketing e gente que consiga perceber como é que está a ser alterado o perfil visual urbano das nossas cidades", considerou Carlos Magno.

"Acasos objetivos" é assim a primeira iniciativa do "Viseu 2020 -- Luz, CâmaraAção", ano em que a autarquia define Viseu como "território e destino de fotografia e cinema, duas artes políticas, populares, democráticas e transformadoras, por excelência", considerou o vereador da Cultura, Património, Turismo e Marketing Territorial.

Depois de, em 2019, a gastronomia se ter assumido como o tema das atividades no concelho, 2020 conta agora com uma programação cultural e turística organizada em "quatro eixos fundamentais: a formação e serviço educativo, a valorização do património fotográfico e cinematográfico de Viseu, o fomento da criação artística e a atração de grandes eventos no âmbito destas expressões".

Jorge Sobrado explicou que a programação será apresentada no início da próxima semana, mas desvendou, entretanto, à agência Lusa que Viseu será a cidade anfitriã de duas iniciativas ligadas às artes audiovisuais.

"O congresso 'The Way 2020' da Associação dos Profissionais Portugueses da Imagem (APPImagem), a maior organização de fotógrafos e videógrafos, em Portugal, e do ART&TUR -- Festival Internacional de Cinema de Turismo, o maior evento do segmento na Península Ibérica", contou.

No seu entender, só estes dois eventos "atrairão a Viseu mais de 800 fotógrafos, videógrafos e realizadores de cinema de mais de 40 países" e na sequência destes acontecimentos, "serão organizados concursos e safaris fotográficos e de produção de cinema turístico".

"Ao longo do ano, Viseu empreenderá um programa muito intenso e diversificado nestas expressões, valorizando sobretudo a formação e a mediação cultural, através de oficinas, workshops e masterclasses abertas à comunidade", resumiu."

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informaçãodisponível em: https://www.noticiasaominuto.com/cultura/1396445/exposicao-fotografica-abre-ano-dedicado-a-fotografia-e-cinema-em-viseu

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