Anaquim: Metamorfose @ Coimbra
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dequadas ao contexto em que vivemos atualmente e no cumprimento integral das orientações da Direção-Geral da Saúde (DGS), estas celebrações serão diferentes dos últimos anos, apostando em eventos simultâneos, entradas controladas para adequar a lotação e transmissões online para as redes sociais.
A programação apresentada pela Câmara Municipal de Coimbra está orientada para dois objetivos: apoiar a retoma da economia local e centrar a programação em artistas locais.
Estão de regresso as Festas da Cidade de Coimbra, com muitas novidades, num formato diferente e completamente moldado às novas circunstâncias impostas pelo atual contexto de pandemia, que tornam a cidade pioneira na retoma de eventos culturais ao ar livre.
Durante os dois primeiros fins de semana de julho, são inúmeras as iniciativas culturais – exposições, programação infantil, mini-concertos em simultâneo em vários locais, vídeo mapping nas fachadas das casas num espetáculo itinerante denominado “Festival à Janela” por várias freguesias do concelho, serões nas casas de fado e quatro espetáculos com plateia sentada, lotação adequada e transmissão online para as redes sociais do município. Além da aposta na retoma cultural, esta edição das Festas surge com o objetivo de reanimar social e economicamente o concelho, em especial dos setores da hotelaria, restauração e comércio.
Os concertos, cumprindo todas as regras impostas pela DGS, arrancam a 3 de julho com Os Quatro e Meia, na Praça das Bandeiras do Convento São Francisco; já no Dia da Cidade, 4 de julho, é a vez de uma lenda viva da música portuguesa atuar no Jardim da Sereia, que se assume como um espaço de excelência para a realização de três dos grandes concertos. No fim de semana seguinte – 10 e 11 de julho – é, então, a vez de subirem ao mesmo palco os Anaquim e André Sardet com João Só.
Já os mini-concertos vão trazer a palco muitos artistas de Coimbra ou que, de algum modo, estão ligados à cidade, com o objetivo de dar a conhecer ao público o que de melhor por cá se faz, da música à comédia. Em cinco locais, com cinco conceitos distintos, vão realizar-se dez espetáculos que vão do pop rock, à música tradicional portuguesa, percorrendo várias correntes do jazz e a sua fusão com a Canção de Coimbra, até ao stand up comedy.
Outro dos projetos que tem o objetivo de estimular a economia e a cultura vai incentivar à retoma do funcionamento das Casas de Fado existentes no centro histórico. Neste sentido, a Câmara Municipal de Coimbra oferece à cidade – através da aquisição das bilheteiras – um conjunto de doze serões, que valorizam e promovem o mais emblemático património cultural imaterial que lhe pertence, o Fado de Coimbra. Os espetáculos, de acesso gratuito para o público, decorrem no Fado ao Centro – Casa de Fado e na Casa de Fados – Centro Cultural “à Capella”, estando, como todos os outros concertos, sujeitos a reserva prévia, neste caso diretamente com as casas de fado.
Outra das iniciativas inovadoras é a passagem de vídeo mapping nas fachadas das casas num espetáculo itinerante denominado “Festival à Janela” que vai chegar a várias freguesias do concelho. A ideia é que o público assista, confortavelmente, a partir das janelas e varandas de suas casas a concertos projetados no espaço urbano, com duração entre 10 a 15 minutos. Noiserv, Teresa Salgueiro, The Legendary Tigerman e Jack Pierce são alguns dos artistas que integram o programa deste singular Festival.
Sabemos que será diferente do habitual, mas Coimbra quer devolver a normalidade possível e o contacto com a cultura aos cidadãos, garantindo ao mesmo tempo um ambiente seguro e de conforto. Para que os concertos possam chegar ao maior número de pessoas e porque a lotação dos espaços é mais reduzida do que o habitual, todos os quatros espetáculos musicais serão transmitidos em direto pelas redes sociais do Município de Coimbra, chegando assim a todos os interessados.
O Convento São Francisco acolherá um musical que vai apresentar os maiores êxitos de sempre da Broadway e do West End, reunindo em palco alguns dos melhores artistas da atualidade.
As Festas da Cidade de Coimbra foram pensadas pela CM Coimbra tendo em consideração o exato cumprimento de todas as normas preconizadas pela DGS. Os espaços de realização dos espetáculos cumprirão a lotação possível imposta por lei e serão devidamente delimitados; os lugares serão previamente identificados, cumprindo um distanciamento mínimo de 1,5 metros entre espectadores. A entrada e a saída do público serão efetuadas em circuitos próprios e haverá sinalização e marcas físicas no chão para orientar as filas. Os espaços serão ainda cuidadosamente desinfetados e o uso de máscara será obrigatório. Qualquer um destes espetáculos obriga ao levantamento prévio de bilhetes na Ticketline ou na Bilheteira do Convento São Francisco.
informação disponível em: https://www.noticiasdecoimbra.pt/coimbra-festas-da-cidade-com-os-quatro-e-meia-andre-sardet-anaquim-e-uma-lenda-viva-da-musica-portuguesa/
Nesta 28.ª edição estão marcados 11 espetáculos que acontecem de 3 de julho a 6 de setembro, no Pátio do Enxugo. A entrada é grátis.
Está quase a começar a 28.ª edição do Festival Sete Sóis Sete Luas. Mas como é que há espetáculos em tempos de pandemia? Calma. O evento acontece no Pátio do Enxugo e haverá lugares sentados limitados, para garantir a distância de segurança. À entrada vai higienizar as mãos e é obrigatório o uso de máscara.
O festival começa no dia 3 de julho e prolonga-se até dia 6 de setembro. Estão marcados 11 espetáculos. A entrada é gratuita e só entra quem tiver bilhete. Pode pedir os ingressos (no máximo de 4 por pessoa) no dia do espetáculo, a partir das 15 horas, no Posto de Informação na Praça do Sol, na Fábrica da Pólvora de Barcarena. Não pode fazer reservas.
Este evento é conhecido pelos seus concertos com músicas de vários países. O programa foca-se na música popular contemporânea, com a participação de artistas do mediterrâneo e lusófonos. O evento pretende promover o diálogo intercultural, a mobilidade dos artistas dos Países da Rede e a criação de formas originais de produção artística.
É um festival promovido pela Rede Cultural de 30 cidades de 10 Países do Mediterrâneo e do mundo lusófono: Cabo Verde, Croácia, Eslovénia, Espanha, França, Itália, Marrocos, Portugal, Tunísia e Turquia.
Dia 3 de julho
22 horas — A abrir o evento numa estreia nacional estará Zagala, de Espanha (Castela e Leão). A banda surgiu em Madrid em 2015 e gravou o seu primeiro álbum em 2018. A música do grupo, caracterizada pela sua energia, pela fusão de diferentes instrumentos tradicionais de várias épocas e regiões de Espanha, é fruto da tradição Ibérica e de ritmos de dança.
Dia 10 de julho
22 horas — Edu Miranda é um nome bem conhecido da música brasileira com um percurso de 22 anos. O seu trabalho musical foi sempre valorizado por grandes nomes da música com quem colaborou em diversas ocasiões, como Gilberto Gil, Mário Laginha, Maria João, Martinho da Vila, Filipa Pais, Pedro Jóia, João Afonso, Rui Veloso ou André Sardet.
Dia 17 de julho
22 horas — Luar na Lubre é um grupo musical que vem de Espanha. Originário da Galiza, o seu repertório é centrado essencialmente na música tradicional galega com arranjos musicais contemporâneos.
Dia 24 de julho
22 horas — Ana González y Su Gente é um grupo bem representativo do atual panorama do flamenco andaluz. Estes artistas já estiveram em todo o mundo acompanhados por várias companhias flamencas.
Dia 31 de julho
22 horas — O Germà Negre é um grupo musical catalão formado em 2012. O seu estilo é essencialmente folk. Os cinco músicos da banda vieram de estilos musicais muito distintos (música clássica, punk ou rock).
Dia 7 de agosto
22 horas — O Collectif Medz Bazar, da Arménia, formou-se em 2012. É uma banda urbana composta por músicos oriundos das culturas arménia, turca e francesa. Partindo das suas tradições, os membros do grupo criam composições próprias, assim como arranjos originais da música folclórica.
Dia 14 de agosto
22 horas — O grupo Parafoné surgiu em 2005 e representa uma das bandas mais inovadoras do sul da Itália no panorama da Música do Mundo. A recuperação e o renascimento da música tradicional da Calábria projetaram a banda para a redescoberta de sons intemporais.
Dia 21 de agosto
22 horas — A cantora cabo-verdiana Ceuzany e os músicos da Orquestra Popular Sete Sóis da ilha do Fogo vão dar um grande espetáculo. Cantora desde os 12 anos de idade, Ceuzany ficou conhecida pelo seu talento e pela sua voz potente, sensual e incomparável.
Dia 28 de agosto
22 horas — A 7Luas Med Orquestra é o nome da nova criação artística original do Sete Sóis Sete Luas, com músicos de vários países. Partilham tradições culturais e criam temas musicais inéditos.
Dia 30 de agosto
19 horas — Desta vez o encontro é no Auditório Almeida Garrett, Parque dos Poetas, em Oeiras, para assistir a um espetáculo de magia com o palhaço italiano Leo Bassi.
Dia 6 de setembro
19 horas — Também no Auditório Almeida Garrett, Parque dos Poetas, em Oeiras, pode assistir à companhia catalã Mumusic Circus, que apresenta o novo espetáculo “Flou Papagayo”.
informação disponível em: https://newinoeiras.nit.pt/cultura/o-festival-sete-sois-sete-luas-esta-de-regresso-a-fabrica-da-polvora/
A rede de Tabernas do Alto Tâmega está pronta para receber de novo visitantes mas, como os tempos são de incerteza e a palavra insegurança anda pelo ar, decidiu que não bastava reabrir portas. Preparou um vídeo que dá a conhecer os principais pontos de destaque da região e convidou um conjunto de cozinheiros e chefs para protagonistas de lanches ao ar livre.
Com curadoria de Vitor Adão, a iniciativa arranca já no próximo dia 30, em Valpaços, com a presença de José Júlio Vintém e Miguel Peres. Seguem-se o chef João Rodrigues e Vasco Coelho Santos, no dia 23 de Julho, para mais um lanche com direito a propostas das diferentes tabernas que integram a rede.
Vítor Sobral está confirmado para 1 de Setembro e, por fim, Luís Gaspar e Noélia Jerónimo assumem a cozinha a 5 de Outubro. Segundo é explicado em comunicado, apenas 20 pessoas poderão participar em cada um dos eventos.
“Tendo em conta a baixa densidade populacional e o número baixo de casos de doença no território, o Alto Tâmega perfila-se como um excelente destino de férias ou passeio”, refere ainda a rede. Criada pela Associação de Desenvolvimento da Região do Alto do Tâmega em 2004, tem como objectivo preservar e conservar os hábitos e cultura transmontanos, somando 14 tabernas dos municípios de Boticas, Chaves, Montalegre, Ribeira de Pena, Valpaços e Vila Pouca de Aguiar.
informação disponível em: https://marketeer.sapo.pt/chefs-portugueses-a-caminho-do-alto-tamega-para-promover-tabernas
Festa da Bugiada e Mouriscada de Sobrado celebra-se no dia de S. João a 24 de junho. Autarquia considera-a "uma das maiores e mais genuínas tradições do país".
A Câmara de Valongo, a Junta de Freguesia de Campo e Sobrado e a Associação Casa do Bugio formalizaram um pedido de inscrição da festa da Bugiada e Mouriscada de Sobrado no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial.
Em comunicado divulgado no sábado, as três entidades adiantam que o processo resulta de uma parceria estabelecida com o Centro de Estudo de Comunicação e Sociedade da Universidade do Minho, que – sob a orientação da professora universitária Rita Ribeiro, doutorada em sociologia – tem vindo a realizar o estudo desta festa sanjoanina.
Segundo a câmara de Valongo, foi já submetido o pedido de registo no Matriz PCI (base de dados para suporte do Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial), mas “o processo será ainda sujeito a várias fases, entre as quais a da consulta pública”.
“A efetivação do registo desta singular festa sanjoanina da Bugiada e Mouriscada, da vila de Sobrado, concelho de Valongo, no Inventário Nacional, só ocorrerá no final de todo o processo que agora será gerido pela Direção-Geral do Património Cultural”, explica.
Celebrada no dia de São João, a 24 de junho, a Bugiada e Mouriscada do São João de Sobrado é apresentada pela autarquia como “uma das maiores e mais genuínas tradições do país” e “uma manifestação cultural ímpar em todo o mundo”: “Ao longo de todo o dia, centenas de sobradenses percorrem as ruas da freguesia representando uma lenda secular que gira em torno de uma imagem milagrosa de S. João”, explica.
“O Largo do Passal é o palco principal das encenações das lutas entre Bugios (Cristãos) e Mourisqueiros (Mouros), pela posse de uma imagem milagrosa de São João Baptista”, refere, avançando serem “cerca de mil os participantes trajados com vestes de veludo colorido que dão cor e vida à tradição ancestral, que todos os anos atrai dezenas de milhares de visitantes”.
festividade está já classificada como Património Cultural Imaterial de Interesse Municipal, integrando também a Rede da Máscara Ibérica, pretendendo a autarquia “uma maior valorização e promoção” do evento com a sua inscrição no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial e ainda na lista representativa do Património Imaterial da Humanidade da Unesco.
Apesar de a festa só durar um dia, o município de Valongo promove os Bugios e Mourisqueiros durante todo o ano, sobretudo junto das escolas, organizando e apoiando exposições e outras iniciativas relacionadas com a temática.
No âmbito da estratégia de promoção desta logomarca foi também inaugurado, em 2014, o Centro de Documentação da Bugiada e Mouriscada, localizado no antigo Centro Cultural de Sobrado, um espaço interpretativo da festa inserido no plano de salvaguarda desta tradição.
Segundo a autarquia de Valongo, o Centro de Documentação da Bugiada e Mouriscada “funciona também como um polo agregador de informação temática e difusor da singular manifestação, contribuindo para que os visitantes de Sobrado compreendam a festa e sejam cativados a regressar no dia de S. João ou em qualquer outro dia do ano”.
informação disponível em: https://observador.pt/2020/06/21/festa-da-bugiada-e-mouriscada-de-sobrado-valongo-quer-ser-patrimonio-cultural-imaterial/
O Vozes de Mestres chega à sua segunda edição portuguesa, com uma programação cultural que apresenta artistas tradicionais e contemporâneos do Alentejo e do Brasil.
O evento acontecerá no dia 20 de Junho nas Alcáçovas (Monte dos Peguinhos) a 30 km de Évora e terá início pelas 17h, ao som de Músicas do Mundo, projecto fundamentado na pesquisa do jornalista e radialista Carlos Ferreira. Em seguida, o Grupo Paz e Unidade entoará as vozes das guardiãs da tradição do cante, expressão de música característica do Alentejo, reconhecida em 2014 como Património Cultural Imaterial da Humanidade. Ainda dentro deste repertório, o público desfrutará da Tertúlia de Cante Alentejano com Celina da Piedade, madrinha desta iniciativa, que com o seu acordeão e a sua voz marcante, percorrerá as memórias da música de raiz portuguesa numa interpretação única que a caracteriza, fazendo a ligação entre o tradicional e o moderno.
O Monte também será palco para a poetisa Bia Baguinhos declamar uma seleção de seus poemas, antes do pôr do sol. Pela noite, a animação está a cargo de Marquinhos Faria e do Trio Balancê, cuja colecção de músicas, resgata as raízes nordestinas brasileiras, percorrendo sucessos de grandes compositores e intérpretes do género Forró, como Luiz Gonzaga, Trio Nordestino, Dominguinhos, entre outros tantos representantes desse universo.
Para além da atracção musical, haverá também feira de produtos regionais, tasca com comidas típicas, a tenda Gosto d’Africa com diversos acessórios feitos a base de tecidos africanos, projeção de imagens e a demonstração da produção artesanal do chocalho, usado pelos rebanhos de gado bovino, ovino e caprino (pendurado no pescoço de alguns dos animais) que é considerado o principal fabrico de Alcáçovas desde o século XVIII, cujo segredo se mantém na posse de algumas famílias, transmitido de geração em geração.
Segundo Geovana Jardim, idealizadora do evento, “a data foi escolhida por marcar o solstício de verão e se encontrar associada ao festejo do São João, celebrado no dia 24 de Junho. O grande desafio na construção desta experiência é conseguir abrigar a diversidade da cultura tradicional destes dois países irmãos e, ao mesmo tempo, dialogar com novos talentos de forma a criar um evento plural“.
O Vozes de Mestres já está a ocorrer virtualmente, através de diálogos semanais directos no perfil do Facebook, com diversos artistas e produtores da cultura popular. Em duas semanas, as lives – como são conhecidos estes eventos nas redes sociais digitais – já alcançaram mais de mil pessoas.
Este momento invulgar pede também flexibilidade genuína. Assim, é importante salientar que o Vozes de Mestres cumprirá todas as orientações específicas adaptadas à realidade da Covid-19. A equipa responsável pela sua realização está a cuidar da segurança de todos, a começar pelo espaço amplo, aberto e limitando a lotação a 150 pessoas.
Vozes de Mestres no campo
Data: 20 de junho de 2020
Local: Monte Peguinhos, em Alcáçovas, a 30 km de Évora
Resumo da programação
– Tertúlia de Cante Alentejano com Celina da Piedade
– Grupo Paz e Unidade
– Poesia com Bia Baguinho
– Forró e samba com Marquinhos
– Forró Trio Balancê
– Músicas do Mundo com Carlos Ferreira
– Projeção de imagens
– Produção de chocalho
– Feira de produtos regionais
– Tenda Gosto d’Africa
– Tasca
informação disponível em: https://infocul.pt/cultura/alcacovas-vozes-de-mestres-realiza-edicao-no-campo/
Começa no sábado, 20, a VII edição do Sons da Cidade, evento cultural anual que celebra a inscrição da “Universidade de Coimbra, Alta e Sofia” na Lista do Património Mundial da UNESCO, sob o signo da reflexão e intervenção artística. Com o tema “Números [e|i]Números” – evocando as inúmeras efemérides que se celebram em 2020 – a iniciativa decorre nos dias 20, 21 e 22 de junho e 13 de setembro de 2020.
Num ano atípico, o Sons da Cidade regressa com um programa adaptado ao período de desconfinamento que o país atravessa (cumprindo todas as orientações das autoridades de saúde). A VII edição deste evento cultural – com organização da Associação RUAS (Recriar a Universidade, Alta e Sofia), da Universidade de Coimbra (UC), da Câmara Municipal (CM) de Coimbra e da Direção Regional de Cultura do Centro (DRCC), e com o apoio de várias instituições parceiras – convida à revisitação de espaços, momentos e obras musicais e literárias, tendo como mote efemérides como os 730 anos da Universidade de Coimbra, o sétimo aniversário da inscrição da “Universidade de Coimbra – Alta e Sofia” na Lista do Património Mundial, o Jubileu dos Mártires de Marrocos e de Santo António (que assinala os 800 anos do martírio dos primeiros frades franciscanos e a sua importância na vocação de Santo António), os 750 anos do nascimento da Rainha Santa Isabel (padroeira da cidade de Coimbra) e os 50 e 25 anos das mortes de José Régio e Miguel Torga, respetivamente.
O programa arranca com duas visitas guiadas (com lugares limitados e inscrição prévia obrigatória): um percurso pelo Património Mundial da UC (de 20 a 22, às 10h00); e “3 escritores, 7 percursos”, uma evocação da obra de D. Dinis, José Régio e Miguel Torga, com a colaboração do coletivo DeclAMAR Poesia (20 a 22 de junho, às 15h00).
Na primeira edição desde a inclusão do Museu Nacional de Machado de Castro (MNMC) na área classificada como Património Mundial, o Sons da Cidade também passa pelo MNMC, com a atividade “#versoREverso da obra de arte”, um olhar sobre 7 peças da coleção do Museu e 7 poemas (dia 22, às 18h00), e com um momento musical no Pátio do Museu pelo grupo ‘Segue-me à Capela’, um coletivo de sete mulheres que trabalha a música tradicional portuguesa numa perspetiva contemporânea (dia 22, às 19h00).
Pelas notas musicais passam também os dois principais momentos evocativos do 730.º aniversário da Universidade de Coimbra (incluindo, de forma excecional, a extensão do Sons da Cidade até setembro). No próximo sábado, 20, a partir das 17h00, o Jardim Botânico recebe “Uma Viagem musical (a três tempos) pelos 730 anos de história da Universidade de Coimbra”. O espetáculo inclui três atuações distintas, em três espaços diferentes do Jardim: “A Arte de Trovar”, uma revisitação do cancioneiro trovadoresco galego-português, por Ricardo Leitão Pedro; “Ecos da Coimbra humanista: os tesouros musicais conimbricenses dos séculos XVI e XVII”, pel’O Bando de Surunyo; e “Tomar o pulso ao presente”, com a eletrónica de espírito rock dos Ghost Hunt.
Por fim, para 13 de setembro está reservado o concerto “730 anos da UC: 73 Harpas no Mondego”. Este espetáculo único, no Pátio das Escolas, com produção de Nuno Feist, vai reunir pela primeira vez em Portugal 73 harpas na mesma performance (uma por cada década de existência da UC), revisitando os momentos mais marcantes da história da Universidade de Coimbra e da sua relação com a cidade e o Mundo.
“Trata-se de um programa que convida à comemoração desta importante data para a Universidade e cidade de Coimbra, de forma ajustada às circunstâncias do momento que vivemos. São precisamente estas circunstâncias particulares que tornam ainda mais relevante e urgente a importância desta celebração, que se concretiza e materializa num conjunto diversificado e qualificado de iniciativas”, afirma o presidente da Associação RUAS e vice-reitor da UC para o Património, Edificado e Infraestruturas, Alfredo Dias.
Por seu turno, a vereadora da Cultura, Turismo e Juventude da CM Coimbra e vice-presidente da Associação RUAS, Carina Gomes, destaca “a diversidade das iniciativas culturais, que vão decorrer em segurança e de acordo com as normas das autoridades de saúde, para assinalar os sete anos da inscrição da Universidade, Alta e Sofia na lista do Património Mundial da UNESCO”. “Esta não é a hora da despedida. É a hora do regresso, do reencontro”, salienta a autarca, remetendo para a campanha nacional de promoção turística que a CM Coimbra iniciou esta semana, com o objetivo de estimular a atividade económica do concelho nos próximos meses, promovendo uma cidade atrativa e segura.
“Este programa sublinha o regresso às atividades culturais, em harmonioso diálogo com o património construído e a natureza, fazendo da experiência da pandemia uma oportunidade para promover a inovação artística e a criatividade”, conclui, por sua vez, o vice-reitor da UC para a Cultura e Ciência Aberta e vogal da direção da Associação Ruas, Delfim Leão.
informação disponível em: https://www.noticiasdecoimbra.pt/coimbra-sons-da-cidade-regressa-no-sabado-evocando-numeros-einumeros/
O Município de Alandroal vai promover um conjunto de iniciativas culturais até ao mês de Setembro, numa iniciativa intitulada de “Alandroal ConVida – Cultura em Casa e ao luar!”.
Os vários eventos vão decorrer no Fórum Cultural, presencialmente (limitado), ou por todo o concelho em locais ao ar livre, a autarquia vai levar à população teatro, cinema, música tradicional, música clássica, jazz, cante, fado, entre outras culturas.
Este evento vai contar com artistas locais e regionais, grupos locais, associações e a banda filarmónica local.
Os dois primeiros espectáculos já foram anunciados sendo o primeiro no dia 20 de Junho, a partir das 21h30, no Fórum Cultural Transfronteiriço de Alandroal. Em palco estará o “Quinteto de metais Alentejano”.
Já no dia 27 de Junho, no mesmo local e à mesma hora, acturão “Rute Belga e os Valter’s”.
De salientar que para estes dois espectáculos é necessário adquirir bilhete nos seguintes horários:
– Seg a Sexta – 08h30 – 14h00
– Dia do espetáculo – 18h00 – 21h00
informação disponível em: https://odigital.pt/actividade-cultural-regressa-ao-alandroal-ja-este-sabado/
A edição deste ano do Festival Internacional das Artes da Língua Portuguesa (Festlip), que reúne artistas da lusofonia, vai acontecer de 18 a 23 de junho, em versão inédita totalmente ‘online’, anunciou a organização.
Apoiado pelo Camões Instituto e pela Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), a 12.ª edição do Festlip vai juntar artistas de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste para espetáculos, leituras dramáticas, teatro, exibição de filmes, debates, programação infantil, exposição e mostra 'gourmet'.
Os conteúdos artísticos serão transmitidos gratuitamente ao vivo, pela internet, através dos canais digitais do FESTLIP_On: facebook.com/festlip e youtube.com/festlip.
Da programação deste ano fazem parte os cantores, compositores e instrumentistas Paulo Matomina e Abel Dueré, de Angola, a cantora brasileira radicada em Portugal Luanda Cozetti e seu grupo, Couple Coffee, o DJ Mam, do Brasil, o cantor e músico John D’Brava, de Cabo Verde, a cantora Iragrett Tavares, de Guiné-Bissau, o cantor, compositor e baterista Otis Selimane, de Moçambique, o cantor, compositor e multi-instrumentista Yami, de Portugal, e o cantor, compositor e guitarrista Tonecas Prazeres, de São Tomé e Príncipe.
O programa “Som da Língua” está previsto para os dias 18 e 20, com três artistas por dia, em apresentações de 15 minutos cada, e, ao final do dia, decorrerá um ‘bate-papo’ entre os músicos.
Logo no dia 18, durante a abertura do festival, o Festlip_On apresentará o espetáculo teatral “A Terceira Margem do Rio”, de Guimarães Rosa, uma peça que conta com atores dos nove países de língua portuguesa e que foi dirigida pelo cenógrafo brasileiro Paulo de Moraes “de maneira inédita”: os ensaios decorreram no período de um mês, através de Skype, e o espetáculo foi montado presencialmente em cinco dias, no Brasil, em 2017.
No dia 21, o diretor brasileiro Moacyr Góes apresenta a produção "Ibsen Venusianas", com a participação da atriz brasileira Tânia Pires, do ator moçambicano Horácio Guiamba e da atriz portuguesa Susana Vitorino.
O debate “A voz feminina na língua portuguesa e em nossas sociedades”, que decorre dentro do FESTLIPencontros, será mediado pela pesquisadora brasileira e mestre em comunicação Maria Amélia Paiva Abrão, com as ativistas Cátia Terrinca, de Portugal, Loló Arziki, de Cabo Verde, e Solange Salvaterra, de São Tomé e Príncipe, como convidadas.
No âmbito da programação de cinema (FESTLIPcine), no dia 19, será apresentada a curta-metragem “Beleléu”, baseada no livro “A Deus”, de Leonardo Miranda.
As crianças também têm espaço nesta programação através do FESTLIPinho, que apresenta a curta-metragem infantil inédita “Blob – O dia em que o planeta mudou”, filmado especialmente para a linguagem digital durante a quarentena, com direção de Maria Clara Wermelinger.
O FESTLIPgourmet, que ao longo das 11 edições anteriores revelou especialidades culinárias dos países lusófonos, em menus criados especialmente para o festival pelos ‘chefs’ dos restaurantes parceiros, apresenta este ano “Doçuras de Portugal”.
Dois eventos estarão disponíveis em salas de vídeo das redes sociais do FESTLIP_On ao longo dos seis dias de programação.
Um desses eventos é o FESTLIPexpo, uma mostra de fotografias disponibilizada pelo Camões Instituto, sob o tema “O cinema português”, com imagens que traçam um panorama dos mais de cem anos do cinema português, destacando a sua diversidade e os períodos de maior vitalidade.
A outra iniciativa intitula-se “Peripécias Poéticas”, e reúne “Pílulas de Poesia”: vídeos com poemas de países lusófonos interpretados pela atriz Elena Iyanga, de Guiné-Equatorial.
informação disponível em: https://www.antenalivre.pt/cultura/festlip-o-festival-que-junta-artistas-da-lusofonia-vai-ser-totalmente-online/
Capelas Imperfeitas e o Claustro Real do Mosteiro Santa Maria da Vitória, recebem no sábado 27 de Junho uma edição dedicada à musica nacional com concertos do músico portuense Manel Cruz e do vocalista dos Jafumega – Luís Portugal, o Gajo e o rancho folclórico Rosas do Lena. O Artes à Vila será apresentado pelo oVo Mau com Mário Bomba, Paulo Cintrão, Carlos Moura e Ricardo Karitsis.
A partir das 20:00 as portas virtuais abrem ao público no site oficial e redes socias do festival.
Neste contexto excecional e imprevisível, o Artes à Vila realiza-se sem público e em direto do Mosteiro da Batalha, apoiando a economia da cultura a manter a música bonita a tocar e, celebrar com os portugueses a cultura e o património nacional.
Toda a programação e transmissão em artes a vila.pt
informação disponível em: https://infocul.pt/cultura/artes-a-vila-vai-transmitir-online-concertos-de-musica-portuguesa-em-directo-do-mosteiro-da-batalha/
De 18 a 20 de Junho, esta iniciativa online vai acolher “um conjunto de conversas, apresentações, concertos, masterclasses e performances”, e, no Pavilhão das Artes, “têm voz entidades ligadas ao mundo da cultura, do jornalismo e do ensino em Portugal”.
O futuro da cultura e da criatividade estará em discussão, a partir de quinta-feira, no festival online Oeiras Ignição Gerador, que conta com a participação de, entre outros, Vhils, Salvador Sobral, Grada Kilomba, Capicua, Matilde Campilho e Rui Horta.
“Entre 18 e 20 de Junho vamos contar com mais de 40 artistas, decisores e pensadores de várias dimensões culturais nacionais e internacionais, reunidos num festival online totalmente original e inovador, que promete reinventar a experiência no digital”, refere a plataforma de reflexão, acção e comunicação, de cultura portuguesa, Gerador, sobre o Oeiras Ignição Gerador.
O cartaz do “primeiro grande fórum de discussão sobre cultura após o início da pandemia” da covid-19 inclui “mais de 40 nomes da cultura e criatividade”, entre artistas (como Alexandre Farto - Vhils, Miguel Januário - ±maismenos± , Grada Kilomba e Vasco Araújo), ilustradores (Clara Não e Nuno Saraiva), músicos (Salvador Sobral, Capicua, Tó Trips, Benjamim, Luís Severo e Mundo Segundo), actores (Sara Barros Leitão, Maria João Luís, Mariana Pacheco, André Gago e Pedro Laginha), coreógrafos (Rui Horta) e escritores (Matilde Campilho), aos quais se juntam o comissário do Plano Nacional das Artes, Paulo Pires do Vale, e a ministra da Cultura, Graça Fonseca.
Embora digital, no festival Oeiras Ignição Gerador haverá tudo o que há em qualquer festival: “Vai ser possível pedir uma cerveja, encomendar uma refeição na zona de alimentação, experimentar múltiplos palcos e até visitar o wc do recinto”.
Os palcos Oeiras e Gerador vão acolher “um conjunto de conversas, apresentações, concertos, masterclasses e performances” e no Pavilhão das Artes “têm voz entidades ligadas ao mundo da cultura, do jornalismo e do ensino em Portugal”.
“Além destes espaços, vai ser possível pedir uma cerveja, encomendar comida, conhecer novas pessoas nas salas de encontros temáticos, privar no backstage com alguns dos cabeças de cartaz e até ir à casa de banho e encontrar obras artísticas que decoram as paredes”, conta a organização.
Para beber uma cerveja estará aberto o bar Musa, que faz entregas gratuitas em todo o continente, e quem assistir ao festival a partir de Oeiras, Lisboa, Amadora, Sintra, Cascais, Almada e Odivelas pode encomendar comida através da plataforma EastTasty, que “preparou ainda uma programação especial, exclusiva para quem tem bilhete para o Oeiras Ignição Gerador: nos dois primeiros dias, com convidados que vão debater questões em torno da relação com a comida e o que mudou com a pandemia, e, no último dia, com um concerto”.
Já as casas de banho do festival servirão para “viver uma experiência artística”. O festival desafiou a revista Fome a “fazer curadoria do espaço e convidar artistas visuais a decorar o interior típico de uma casa de banho”. A Fome convidou Tiago Hesp, Filipa Morgado, Nuno Alecrim, Julião Vitó, Braz Almeida, Sofia Lobato, Colectivo SPA, Rita Ravasco e Flix Robótico.
Os bilhetes para o festival são pagos, “porque é fundamental remunerar todos os que intervêm, sejam artistas, autores ou técnicos”. Há passes de três dias a 29 euros (para Sócios Gerador e residentes no concelho de Oeiras custam nove euros) e bilhetes de um dia a 15 euros.
A programação completa do festival Oeiras Ignição Gerador pode ser consultada aqui, a mesma página onde poderão ser comprados os bilhetes.
informação disponível em: https://www.publico.pt/2020/06/13/culturaipsilon/noticia/festival-oeiras-ignicao-gerador-discute-futuro-cultura-criatividade-1920451
A EDP lançou o desafio ‘Let’s Go Local’ para dar palco a artistas portugueses e ajudar a manter os festejos tradicionais característicos de Portugal.
Para permitir que mais artistas e bandas consigam apresentar as suas ideias de forma criativa e sólida, a EDP decidiu alargar o prazo de candidaturas até 19 de Junho.
Do cante alentejano à música popular, passando pelo folclore, a EDP continua a desafiar os artistas a apresentarem um conceito criativo para a celebração da música tradicional portuguesa. Os artistas interessados devem também enviar um vídeo com a sua actuação e indicar o local e as necessidades técnicas para a concretização da sua ideia.
Estas ideias têm de ser submetidas até dia 19 de Junho, no site do Portugal #EntraEmCena, e as que melhor reflectirem a essência da música popular portuguesa, poderão ser implementadas ainda este ano.
informação disponível em: https://www.linhasdeelvas.pt/noticias/empresas/16264-iniciativa-da-edp-lets-go-local-quer-ajudar-a-manter-os-festejos-tradicionais.html
Após ter adiado a programação agenda para 2020 e ter estado encerado no âmbito da declaração de Estado de Emergência decretado pelo Presidente da República, o Cine-Teatro Avenida vai reabrir já na próxima 5ª-feira com a interpretação da peça de Teatro “A Lã e a Neve”.
A música volta sábado, dia 20 de Junho, às 21:30 horas, com um concerto de Tiago Bettencourt, inserido no “Festival Regresso ao Futuro” que contará com vários espetáculos noutras salas de Portugal. Na 2ª-feira, dia 22 de Junho, o Cine-Teatro exibe o filme Seberg – Contra Todos os Inimigos, de Benedict Andrews às 21h30 horas e o Teatro voltará com a peça A Bela Verdade, 4ªfeira, dia 24 de Junho.
LANO KAJ NEGO – A Lã e a Neve.
Debruça-se sobre a obra de Ferreira de Castro “A Lã e a Neve”, um símbolo para a identidade social e cultural da região da Beira Interior, para além de ser uma referência da literatura nacional. Interessou-me encontrar um veículo que servisse por um lado o contexto local e ao mesmo tempo projetasse as questões e anseios da nossa humanidade. A peça acompanha o percurso de Horácio, de pastor em Manteigas ansiando um dia reunir as condições financeiras para poder ter a casa que sonha para viver com a sua família, até se tornar tecelão numa fábrica na Covilhã e confrontar-se com a dura realidade do operariado. Enquadrada nos anos 40 do séc. XX, durante o período da Segunda Guerra Mundial e com a ditadura em Portugal como pano de fundo, olha-se para a serra isolada e para as condições precárias em que vivem aqueles serranos, e olha-se para o auge do mundo industrial e têxtil na Covilhã onde o trabalho se torna uma reivindicação social importante. Ferreira de Castro coloca-nos perante a busca incessante dos homens e das mulheres por melhores condições de vida, esperando que um dia chegue esse tal “mundo novo” a que todos aspiram. *A Lã e a Neve na língua esperanto. O esperanto é referido na obra, através de um personagem emblemático e fulcral para a narrativa, Marreta, que representa a busca dos ideais progressistas que Ferreira Castro subliminarmente insere. O esperanto é uma língua artificial criada como uma tentativa de projetar uma língua universal. Ficha Técnica: Produção: ASTA Direção: Miguel Pereira Texto: Ferreira de Castro Interpretação: Bruno Esteves, Carmo Teixeira, Sérgio Novo Consultadoria Artística: Miguel Rainha Desenho de luz_ Miguel Pereira com Bruno Esteves e Pedro Fonseca/coletivo ac Figurinos: Jorge Mendes Fotografia: Rita Carrilho Vídeo: Tiago Moura Produção e Comunicação: Rui Pires Assistência de Produção e Comunicação: Helena Ribeiro Coprodução: Câmara Municipal da Guarda, Câmara Municipal de Gouveia, Freguesia de Famalicão da Serra, Teatro Municipal da Guarda, Cine Teatro de Gouveia, Casa da Cultura de Famalicão da Serra Apoios: Câmara Municipal da Covilhã, IPDJ, New Hand Lab, Oriental de São Martinho Agradecimentos: Museu de Lanifícios (Covilhã), Museu do Meio (Meio) Classificação etária: M/12 Idioma: Português Duração: 60m A ASTA é uma estrutura financiada pela República Portuguesa - Cultura | DGArtes - Direção Geral das Artes (Bilhete: 5€).
TIAGO BETTENCOURT
20 é o número mágico que vai voltar a ligar o som e a acender as luzes dos Teatros Municipais, resgatando-nos ao silêncio e ao afastamento a que a Covid-19 nos votou: no dia 20 de Junho de 2020, às 21H30, 21 artistas portugueses e 21 Teatros Municipais celebram o Regresso ao Futuro. Os bilhetes têm o preço único de 10€ e estão à venda a partir de terça-feira, 9 de Junho, nos locais habituais e nas bilheteiras dos Teatros. Regresso ao Futuro reafirma a vocação decisiva dos Teatros Municipais para a sustentabilidade da cultura em Portugal, a sua importante contribuição para a circulação artística, agindo como um catalisador de esperança, resiliência e confiança para o público, sempre dentro das regras sanitárias em vigor. É, simultaneamente, também um acontecimento solidário que une e mobiliza os Teatros Municipais, os artistas, as equipas técnicas, a organização da Sons em Trânsito e o público numa frente comum que culmina na entrega das receitas de bilheteira ao Fundo de Solidariedade para a Cultura, criado pela Audiogest (associação que representa produtores musicais) e GDA (Gestão dos Direitos dos Artistas), destinado a todos os profissionais dos setores das artes. O objetivo deste fundo é apoiar financeiramente, até ao limite das disponibilidades, profissionais (incluindo profissionais independentes e trabalhadores) do setor cultural, que se encontram a braços com uma crise sem precedentes, tantos deles arredados dos apoios públicos, precisamente fruto da precariedade estrutural do setor. Tratar-se-á, não de um apoio à produção, mas de um verdadeiro auxílio solidário de emergência que procurará dar prioridade àqueles que têm maiores necessidades económicas. Em determinadas condições poderão ser apoiadas algumas empresas do setor, sempre com o objetivo e condição da manutenção dos postos de trabalho. O público é ainda convidado a levar alimentos não perecíveis para entrega nos Teatros, que serão recolhidos e distribuídos pela União Audiovisual junto dos profissionais dos setores das artes que se encontram em situação de maior vulnerabilidade alimentar.
SEBERG
Em finais dos anos 60 do século XX, um programa de vigilância do FBI começa a centrar-se na atriz Jean Seberg devido ao seu envolvimento com o ativista dos direitos civis Hakim Jamal, membro dos Black Panthers. Depressa, a atriz vê a sua vida e a sua carreira em risco, à medida que a vigilância e o assédio começam a afetá-la a ela e às pessoas que lhe são mais próximas. Com Kristen Stewart, Jack O'Connell, Anthony Mackie, Zazie Beetz, Vince Vaughn, Stephen Root, Yvan Attal, Colm Meaney, Margaret Qualley, Laura Campbell, Jade Pettyjohn Realização Benedict Andrews Produção Stephen Hopkins, Alan Ritchson, Brian Kavanaugh-Jones, Kate Garwood, Fred Berger, Bradley Pilz, Marina Acton Argumento Anna Waterhouse, Joe Shrapnel (Bilhete: 4€)
A BELA VERDADE
De Carlo Goldoni Encenação de Gil Salgueiro Nave Estreou na Covilhã, em 10 de outubro de 2019 Sobre o espetáculo: Carlo Goldoni (1707-1793), referência fundamental do teatro europeu do século XVIII, influenciou profundamente o gosto e a prática teatral do seu tempo operando a “reforma” do teatro italiano, reforma que desencadeou os fundamentos de uma nova dramaturgia europeia. Portugal esteve na rota deste autor. Largas dezenas de comédias, farsas e “dramas per musica” da autoria de Goldoni, foram traduzidas e adaptadas ao “gosto português” e insistentemente programadas nos “Theatros Públicos da Corte” do Portugal de setecentos. O número de obras do autor depositadas na Biblioteca Nacional de Lisboa, confirma a importância do teatro goldoniano no nosso país. A prática de um reportório atento à história do teatro, à sua escrita e realização cénica, tem proporcionado uma recorrente relação do Teatro das Beiras com a obra de Carlo Goldoni: a companhia produziu no ano 2000, “Uma das últimas tardes de carnaval”, em 2007 ,“Molière” (comédia biográfica que Goldoni escreve homenageando aquele de quem era grande admirador) e em 2012, “Farsas per Música” (La Cantarina e Matrimónio discorde). Goldoni escreve, em 1762, ”A Bela Verdade”, uma das obras mais originais e a mais autobiográfica, onde o autor é representado pelo personagem Lorano Glodoci, precisamente no papel de escritor de peças. No argumento, uma companhia ensaia o drama jocoso "As Bodas". Actores e empresário solicitam a Glodoci, o autor, para que escreva um novo argumento capaz de interessar e movar o público. O autor aceita por fim e não sem dificuldade, compor uma nova obra; “uma obra em gestação”. A partir de então, actores e empresário todos lhe apresentam exigências. O enfadado autor tem de enfrentar todo o tipo de dificuldades; o mau humor do empresário, os caprichos dos actores, disputas de papéis, contratempos… Apesar de tudo consegue impor os seus critérios e escreve uma “obra-verdade”, exatamente a que se está representando. O drama é, desta forma, um quadro de costumes sobre o mundo do teatro, dos artistas, do palco e simultaneamente, uma reflexão sobre o entendimento e a forma que Goldoni encontra para expor o seu conceito da “verdade” teatral. Esta obra destaca o conceito que Goldoni se propõe encetar, sobressaindo o sentido autobiográfico e carácter metateatral. Goldoni apresenta os ingredientes para um teatro que substitua os arquétipos já desgastados dos personagens/máscara da commedia dell’arte, para dar lugar a personagens de carácter realista e rosto humano, anunciadores de mudanças sociais que inevitavelmente se aproximavam com as alterações políticas do tempo. Ficha artística: Texto: Carlo Goldoni Tradução e Encenação: Gil Salgueiro Nave Cenografia e figurinos: Luís Mouro Música original: Helder Filipe Gonçalves Desenho de luz: Fernando Sena Operação de luz e som: Pedro Bilou Confecção de figurinos: Cidália Guerreiro Carpintaria: Ivo Cunha Cartaz: Luís Mouro Produção: Celina Gonçalves Fotografia e Vídeo: Ovelha Eléctrica Interpretação: Fernando Landeira, Hâmbar de Sousa, Inês Barros, Roberto Jácome, Sílvia Morais, Susana Gouveia e Tiago Moreira Duração: 90 minutos (Bilhete: 5€).
informação disponível em: https://www.diariodigitalcastelobranco.pt/noticia/53440/castelo-branco-cine-teatro-avenida-apresenta-4-eventos-ate-ao-final-do-mes-de-junho
Os passadiços estão na moda em Portugal e a Serra da Lousã não quer ser excepção. É por isso que na Ribeira de Quelhas há um novo passadiço planeado para abrir em Julho que promete ser a próxima sensação.
A construção do passadiço ainda não terminou mas estima-se que estará pronto para ser inaugurado no decorrer do mês de Julho. Os habitantes da aldeia de Coentral esperam que o passadiço possa trazer turistas para a região e auxiliar assim a dinamização da economia local, evitando o êxodo rural e o despovoamento da região.
A Ribeira de Quelhas há muito que é conhecida na região, especialmente pelos ultra-runners e amantes de trilhos de montanha, mas agora promete ser mais democrática e estar ao alcance de todos, mesmo aqueles que não têm experiência de montanha.
informação disponível em: https://viagens.sapo.pt/viajar/viajar-portugal/artigos/este-passadico-promete-ser-a-proxima-sensacao-em-portugal
Olá a todos,
Desde Fevereiro que todos passámos uns meses muitos complicados, na próxima semana voltarei diariamente com a partilha necessária de Cultura, Costumes & Música Tradicional para todos.
Obrigado e divirtam-se em português,